Bora começar a treinar para a prova de redação do Enem e dos outros vestibulares? Retomando a parceria com a Imaginie, o GE volta a publicar uma proposta por quinzena para você praticar.
Envie seu texto até o dia 17 de fevereiro e poderemos publicá-lo corrigido aqui no blog.
Para participar, é preciso criar um perfil de usuário na plataforma Imaginie, selecionar a proposta e seguir as instruções para o envio da redação diretamente pelo site. Os primeiros a se cadastrarem por meio desse link terão direito a uma correção, sempre feita por dois ou mais professores, seguindo os mesmos critérios do Enem. O Guia do Estudante vai distribuir 10 correções gratuitas por proposta.
ATENÇÃO: Para que sua redação seja publicada no blog, é preciso desenvolver a proposta correspondente à quinzena em curso! Ou seja, para os textos enviados até o dia 17 de fevereiro, a proposta deve ser a que está descrita abaixo.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios do combate à obesidade infantil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Uma em cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade está com excesso de peso, e 8,4% dos adolescentes são obesos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Com o objetivo de auxiliar na mudança desse quadro, foi lançada na Câmara, nesta quarta-feira (31), a Frente Parlamentar Mista de Combate e Prevenção da Obesidade Infanto-Juvenil.
A frente será coordenada pelo deputado Evandro Roman (PSD/PR), que destaca a importância de se debater o tema.
Três eixos serão priorizados, de acordo com o deputado: a alimentação, a atividade física e a qualidade do sono.
“A obesidade infantil hoje no mundo tomou proporções que são danosas, principalmente, para a saúde pública. E quando nós falamos em crianças, temos que pensar que elas são os adultos de amanhã, e se desenvolverem maus hábitos alimentares, ausência da atividade física, e má qualidade de sono, serão adultos doentes”, afirma o parlamentar.
Roman destaca que as chances dessas pessoas desenvolverem as chamadas doenças crônico-degenerativas, como diabetes, colesterol alto, hipertensão ou cardiopatias, são grandes.
Qualidade de vida Evandro Roman disse que a frente parlamentar pretende trabalhar com a educação das famílias e conhecer escolas que desenvolvam políticas de controle, prevenção e combate à obesidade infanto-juvenil em todos os estados.
Após a realização de audiências públicas, os parlamentares pretendem sugerir medidas legislativas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população.
A Organização Mundial de Saúde já considera a obesidade como um dos maiores problemas da área. A obesidade e o sobrepeso vêm aumentando em toda a América Latina, com tendência de crescimento nas crianças, segundo a organização.
Disponível em: https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/535580-FRENTE-PARLAMENTAR-QUER-MEDIDAS-LEGISLATIVAS-PARA-PREVENCAO-E-CONTROLE-DA-OBESIDADE.html Acesso em 02 janeiro 2018.
TEXTO II
A obesidade também tem efeitos duradouros: crianças acima do peso têm mais risco de desenvolver diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, entre outros males.
No ritmo atual, calcula-se que o Brasil terá 11,3 milhões de crianças obesas até 2025 – é quase o tamanho da população da cidade de São Paulo.
“Pela primeira vez na história, as crianças têm uma expectativa de vida menor que a de seus pais por conta de uma alimentação inadequada”, afirma Ravagnolli, referindo-se a estudos internacionais que preveem que a obesidade infantil possa criar uma geração de jovens adultos doentes.
Uma das formas de prevenir isso é, segundo especialistas, educar o paladar das crianças desde cedo.
“A alfabetização do paladar é uma das coisas mais importantes a se ensinar às crianças em seus primeiros três anos”, diz à BBC Brasil Maria Paula de Albuquerque, gerente médica do Cren.
“A introdução alimentar, quando os bebês completam seis meses, é uma janela de oportunidades e dificuldades.”
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-42231526 Acesso em 02 janeiro 2018.
TEXTO III
Com o objetivo de contornar esse cenário, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou na semana passada
o Manual de Diretrizes para o Enfrentamento da Obesidade na Saúde Suplementar Brasileira, com recomendações de melhorias e incentivos na atenção à saúde relacionada à prevenção e ao combate da obesidade entre beneficiários de planos de saúde.
“O excesso de peso e a obesidade constituem o segundo fator de risco mais importante para a carga global de doenças, e estão associados a várias doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, diabetes, cirrose, câncer de cólon, de reto e de mama, entre outras. O objetivo do manual é compor uma orientação criteriosa, na qual as operadoras de planos de saúde possam se basear para a melhoria da qualidade de vida de seus beneficiários.”, explica Karla Coelho, diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, em comunicado oficial.
A obesidade é uma doença multifatorial, resultado de uma complexa combinação de fatores biológicos, comportamentais, socioculturais, ambientais e econômicos. Entretanto, normalmente apenas suas consequências, como o diabetes ou problemas cardíacos são tratados, e não a obesidade em si.
“Este é um manual para as operadoras incluírem estratégias de prevenção e tratamento da obesidade em diversas especialidades, incluindo a ginecologia, por exemplo, para prevenirmos o problema da concepção.”, diz Maria Edna, que participou do grupo de discussões que elaborou o documento.
Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/obesidade-ans-lanca-diretrizes-para-o-enfrentamento-da-doenca/ Acesso em 02 janeiro 2018.
TEXTO IV
Disponível em: https://energienutricao.com.br/blog/seu-filho-esta-acima-do-peso-obesidade-infantil-no-brasil Acesso em 02 janeiro 2018.