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Economia – Matriz de energia: rumo à transição energética

O aumento de investimentos na geração de energias limpas, como a solar e a eólica, começa a remodelar a matriz mundial. Mas ainda já desafios para superar a dependência do petróleo

O aumento de investimentos na geração de energias limpas, como a solar e a eólica, começa a remodelar a matriz mundial. Mas ainda já desafios para superar a dependência do petróleo

Duas potências econômicas, duas posturas distintas. Nos Estados Unidos (EUA), o presidente Donald Trump reverte as políticas energéticas implantadas por seu antecessor, Barack Obama, que havia limitado o uso de combustíveis fósseis nas usinas termelétricas do país. Em decreto assinado em 2017, Trump liberou o uso de carvão, petróleo e gás sem restrições. Pouco tempo depois, retirou o país do Acordo de Paris, o tratado que prevê o controle das emissões de carbono, com o objetivo de frear o aquecimento global, firmado há dois anos entre países participantes da Conferência das Partes (COP-21) da Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima.

Do outro lado do planeta, a China, rival econômica dos norte-americanos, vai no sentido oposto. Apesar de ser o maior emissor de gases do efeito estufa, o país vem reforçando investimentos em energias limpas nos últimos anos, e já desponta como o líder mundial nesse setor. Em 2017, o gigante asiático investiu 133 bilhões de dólares em fontes de energia renováveis e limpas e anunciou planos de aplicar outros 360 bilhões nos próximos dois anos. Metade disso será utilizada na construção de usinas de energia solar fotovoltaica, destinada a gerar eletricidade.

A China tem dois bons motivos para adotar essa política de expansão das fontes limpas. O primeiro é econômico:
correndo para se tornar líder mundial no setor de energias limpas, o país atrai investimentos e, com isso, cresce mais. Grandes empresas chinesas do setor já estão no Brasil. O segundo motivo é ambiental, o altíssimo grau de poluição nas grandes cidades chinesas, que compromete a saúde da população e, por consequência, aumenta os custos com saúde e reduz a mão de obra disponível.

As duas maiores potências econômicas do planeta apresentam políticas ambientais antagônicas em um momento de transição pelo qual o mundo passa no setor de energia. Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a demanda mundial por energia crescerá 30% até 2040 – acréscimo equivalente à demanda de mais uma China e mais uma Índia, juntas. A tendência é que essa demanda seja suprida em grande parte por fontes extraídas da queima de combustíveis fósseis, como carvão mineral, gás natural e petróleo. São as chamadas fontes não renováveis e sujas, que ainda mantêm a maior participação na matriz energética mundial.

No entanto, existe uma enorme pressão para alterar essa matriz energética, já que o uso de fontes não renováveis é um dos principais responsáveis pela elevação da temperatura do planeta observada nos últimos anos. Segundo os especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC), para que o aumento da temperatura fique abaixo dos catastróficos 2 graus Celsius previstos para 2050, é preciso que as fontes renováveis elevem sua participação mundial na matriz dos atuais 13% para 65%.

Mesmo com alguma resistência, todas as nações do planeta, à exceção dos EUA, que se retiraram do Acordo de Paris, se comprometeram a estabelecer metas para a redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa – o que implica mudanças na matriz energética de cada país. Esse movimento, liderado pela China, vem impulsionando a adoção de energias renováveis e limpas, principalmente as já bem conhecidas energias solar e eólica.

O avanço das renováveis

O total de investimentos em energias geradas por fontes renováveis cresce ano a ano e deu um grande salto em 2017, com valores cinco vezes maiores que os registrados no setor em 2004. Em 2017, o mundo destinou quase 334 bilhões de dólares a esse tipo de fonte energética (veja o gráfico abaixo). A energia solar ficou em destaque, com quase metade desse total, seguida pela eólica, com outros 107 bilhões.

Esses altos investimentos em energias renováveis estão relacionados à tendência cada vez maior de adoção de políticas governamentais para redirecionamento da matriz energética. A União Europeia prevê que a participação das fontes renováveis na matriz energética do grupo econômico suba de 17%, em

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2016, para 27% até 2030. E, para o Parlamento Europeu, isso ainda é pouco – a intenção é elevar essa participação para 35%. Também na Europa diversas nações expõem planos para substituir motores a combustão movidos a gasolina ou diesel por veículos movidos por baterias, ou seja, por fonte elétrica.

Nada disso, porém, indica ser iminente o fim da era das fontes não renováveis e dos combustíveis poluentes. Petróleo, gás natural e carvão mineral respondem por mais de 80% de toda a matriz energética mundial – e o quadro deve levar ainda muitos anos para se alterar.

Mudar a matriz energética é um enorme desafio para cada país e implica profundas transformações na economia. O carvão é fundamental para gerar eletricidade em usinas termelétricas em países como China e Índia. Países com poucos recursos hídricos e reservas de petróleo, como França e Japão, importam o petróleo e derivados para a indústria e para o transporte e geram eletricidade em usinas termelétricas e termonucleares.

Esse predomínio se deve, fundamentalmente, à abundância dos recursos naturais não renováveis e à tecnologia, já dominada há cerca de um século. Mas a tecnologia das fontes renováveis também está ficando mais barata. Segundo relatório da empresa de consultoria Bloomberg, em apenas dois anos, entre 2015 e 2017, o custo de cada megawatt de eletricidade gerado por energia solar caiu 25%.

Clique para ampliar. Foto: Yasuyoshi Chiba ()

A economia do petróleo

Qualquer alteração na matriz energética implica profundas mudanças na estrutura econômica mundial. A tendência é que toda a cadeia produtiva do petróleo, carvão e gás natural até seu uso final seja gradualmente desmontada. A substituição do petróleo vai além – afeta a geopolítica, a distribuição do poder político entre países e regiões do mundo.

O petróleo é uma commodity – um produto comum, que mantém as principais características, não importa de onde venha. Por isso, seu preço é estipulado pela lei da oferta e procura no mercado internacional e costuma oscilar muito. Em tempos de crescimento econômico, a demanda por petróleo cresce e os preços sobem. Foi o que aconteceu, por exemplo, entre 2007 e 2008, anos de vacas gordas para as economias chinesa, europeia e norte- americana, nos quais o barril do petróleo subiu de cerca de 60 dólares para mais de 130. Mas, logo em seguida, a crise econômica mundial retraiu o comércio internacional e paralisou as indústrias, principalmente nos países desenvolvidos. A demanda por petróleo caiu, arrastando para o fundo o preço do barril, para cerca de 40 dólares.

Mais recentemente, em 2014, depois de um período de relativa estabilidade, com o preço do barril na casa dos 95 dólares, em média, veio nova queda, desta vez provocada por um aumento na oferta. A responsabilidade, nesse episódio, é dos EUA, que praticamente duplicaram sua produção de petróleo (e gás natural), graças ao aprimoramento de uma tecnologia que permite extrair esses recursos de um tipo de rocha sedimentar, rica em matéria orgânica, chamada folhelho (ou xisto).

O novo método, chamado fraturamento hidráulico, permite retirar petróleo ou gás de pontos antes impossíveis de serem alcançados. Com o aumento do volume extraído, os EUA, que além de grande produtor são também um grande importador de petróleo, reduziram as compras. Em suma, passou a sobrar petróleo no mundo, e o preço do barril caiu, até chegar a perto dos 40 dólares, no final de 2016.

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ENTENDA O QUE É MATRIZ DE ENERGIA

Matriz energética é o conjunto dos recursos de energia empregados pelo mundo, por uma região ou por um país. todos os países calculam periodicamente os recursos de que dispõem, quanto de energia produzem e suas finalidades. uma das matrizes mais utilizadas é a que considera a oferta de energia – a soma da energia produzida domesticamente e da importada, deduzidas as exportações.

A matriz pode apresentar as fontes de energia em diferentes categorias:

• Fontes de energia primárias São os recursos obtidos da natureza: petróleo, xisto, carvão mineral, lenha, cana-de-açúcar, mamona, soja, urânio, água, sol, ventos.

• Fontes de energia secundárias São os recursos derivados dos primários, como diesel, gasolina e querosene (petróleo), biodiesel e etanol (biomassa de cana-de-açúcar e milho, por exemplo) e eletricidade (recursos hídricos).

Os tipos de energia também são classificados de acordo com a capacidade de reposição das fontes:

• Energia renovável É aquela produzida com fontes primárias que rapidamente se renovam ou podem ser renovadas, poluentes ou não. São exemplos disso os produtos agrícolas como a cana e o milho, da qual extraímos combustíveis, além do vento e da luz solar.

• Energia não renovável É aquela produzida com fontes primárias que demoram muito tempo para se repor e, a princípio, acabarão. É o caso do petróleo, do carvão mineral, do gás natural, que levam milhões de anos para se formar.

Uma terceira categoria de classificação refere-se à poluição gerada pela fonte:

• Fontes limpas São as que emitem na produção e no consumo nenhum ou pouco volume de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), um dos grandes responsáveis pelo aquecimento global.

• Fontes sujas São o oposto, as que emitem gases do efeito estufa. Note que nem toda fonte renovável é limpa. A lenha, por exemplo, é renovável porque vem de árvores que podem ser replantadas; mas é extremamente poluente quando queimada.

A política do petróleo

O preço do barril também pode ser imposto artificialmente por um jogo cujas regras são ditadas por grandes produtores e exportadores. Em 2016, para frear a queda nos preços, os países integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores fecharam um acordo para reduzir a produção e, por consequência, a oferta no mercado internacional. Como resultado, o preço do barril voltou a subir. A Opep é um cartel criado nos anos 1960, que reúne 13 países entre os maiores produtores do mundo, no Oriente Médio, na África, na América do Sul e na Ásia.

Esse poder econômico rende aos países produtores de petróleo grande influência política. É o que acontece, por exemplo, no Oriente Médio, onde estão cinco dos maiores produtores e exportadores de petróleo – Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Kuweit. A disputa por influência econômica e política por meio do petróleo está na raiz de vários conflitos armados. A Guerra do Golfo é exemplo disso. Em 1990, o Iraque invadiu o Kuweit, em represália por este vender petróleo além da cota estabelecida pela Opep, provocando uma queda do preço no mercado internacional. Em resposta à invasão, uma coalizão liderada pelos EUA reuniu mais de 30 países para lutar contra o Iraque.

Matriz brasileira

Comparada à matriz energética mundial e à da maioria dos países, a matriz brasileira é muito equilibrada. Apesar de a maior parte de nossa energia ser obtida a partir de fontes não renováveis, principalmente do petróleo, as renováveis são responsáveis por 43% de toda energia ofertada no país. Grande parte desse desempenho se deve à produção de eletricidade por recursos hídricos (as hidrelétricas) e aos biocombustíveis produzidos da cana.

É no setor elétrico que o Brasil acompanha o movimento global em direção às fontes limpas. Segundo dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), enquanto a capacidade mundial instalada em usinas solares e eólicas cresceu duas vezes e meia entre 2010 e 2016, no Brasil o aumento foi de quase 12 vezes em apenas sete anos (veja o gráfico abaixo). Em 2016, as fontes solar e eólica responderam, juntas, por 5,5% de toda eletricidade ofertada no país. Os investimentos nessas duas fontes, em 2017, foram de 6,2 bilhões de dólares, 10% acima do realizado em 2016.

Ao contrário da tendência mundial, a energia solar no Brasil é ainda muito tímida. Em 2017, o país comemorou a marca de 1 gigawatt de potência instalada em usinas fotovoltaicas. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), essa potência abastece apenas 500 mil residências. Mas, ainda assim, coloca o Brasil entre os 30 maiores produtores de energia solar. No segmento da energia eólica nosso desempenho é melhor. Segundo o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), o Brasil ultrapassou o Canadá e hoje ocupa a oitava posição no ranking dos países com mais capacidade instalada. Em 2017, essa capacidade subiu 19%, chegando a 12,7 gigawatts. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), os ventos forneceram eletricidade para 18 milhões de residências naquele ano.

O Brasil tem hoje cerca de 500 parques eólicos, três quartos deles no Nordeste. O Rio Grande do Norte lidera com 135 parques instalados (veja mais no mapa abaixo). A previsão é que sejam construídos no Brasil outros 250 parques até 2023, aumentando em 50% a capacidade instalada. Outra boa notícia é que os ventos não geram apenas eletricidade, mas também emprego. A Abeeólica estima que a cada megawatt instalado são criados 15 novos postos de trabalho. Hoje, cerca de 180 mil pessoas trabalham no segmento.

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Pré-sal e Petrobras

O Brasil é um dos maiores produtores de petróleo do planeta. Em 2016 ocupava a décima posição do ranking mundial. De acordo com o último relatório da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção brasileira entre 2007 e 2016 cresceu 42%, indo de 1,8 milhão para 2,6 milhões de barris por dia. E parte desse sucesso se deve ao petróleo extraído do pré-sal – uma camada de rochas no subsolo marinho rica em petróleo, mais de 7 quilômetros abaixo da superfície. As reservas brasileiras de petróleo do pré-sal estendem-se por uma faixa de 800 quilômetros de extensão, ao longo da costa do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Em junho de 2017, o petróleo retirado do pré-sal superou o volume extraído de outras reservas, mais rasas.

A descoberta do pré-sal, anunciada em 2006, e as estimativas de que possam ser retirados dali 500 bilhões de barris de petróleo e gás natural, geraram euforia. Mas, dez anos depois, a Petrobras estava mergulhada em uma grande crise, provocada por uma conjunção de eventos. Dentre eles, está a política adotada pelos governos Lula e Dilma, de não repassar integralmente aos consumidores internos os aumentos do petróleo no mercado internacional. Como a Petrobras também importa petróleo, a empresa teve de bancar o prejuízo nos anos em que o preço do barril superava os 100 dólares. Depois, no período de queda dos preços, a Petrobras também perdeu nas exportações. O golpe final veio com a Operação Lava Jato, que descobriu escândalos de corrupção e desvio de verbas da companhia, envolvendo a Petrobras, políticos e empresários.

A Petrobras teve seu patrimônio reavaliado, suas ações despencaram nas bolsas de valores, bens e operações considerados não essenciais foram vendidos, obras foram interrompidas e investimentos, cortados. O balanço de 2015 ficou negativo em 35 bilhões de reais. A Petrobras terminou o ano de 2016 ainda com um prejuízo de quase 15 bilhões de reais. Até o terceiro trimestre de 2017, a empresa voltara ao azul, com um lucro de 5 bilhões de reais.

Em meio ao turbilhão, a fim de recuperar as finanças e a credibilidade da estatal, o governo Michel Temer adotou a política de reajustar os preços internos do petróleo seguindo as oscilações no mercado internacional. Foram alteradas, também, as regras para exploração do pré-sal. Originalmente, todas as operações tinham de contar com a participação e o comando da Petrobras. Agora, com a lei aprovada em 2016, a empresa continua com a preferência nas licitações, mas, não havendo interesse da estatal (ou recursos para investir), petroleiras privadas, nacionais ou estrangeiras, podem assumir sozinhas a exploração.

Em 2017, o governo federal retomou os leilões de blocos do pré-sal, o primeiro sob as novas normas. Até então, o único leilão ocorrera em 2013, na administração de Dilma Roussef. O governo esperava arrecadar cerca de 7,8 bilhões de reais, mas apenas seis dos oito blocos leiloados foram efetivamente arrematados, rendendo pouco mais de 6 bilhões recebidos. Ainda assim, o governo considerou o negócio um sucesso. Pelas contas da ANP, a operação desses campos renderá à União, estados e municípios uma arrecadação em torno de 600 bilhões de reais ao longo dos próximos 30 anos.

Mal terminados os leilões, uma corrente de políticos do Congresso Nacional já pensa em alterar novamente as regras do pré-sal – trocar o atual regime de partilha pelo de concessão, adotado para o petróleo fora do pré-sal. Pelo regime de partilha, a União é dona do petróleo e a petroleira fica apenas com parte do óleo extraído, que lhe repõe os custos de produção, com uma margem de lucro. O país recebe sua fatia da produção em óleo e royalties, um percentual sobre o valor do petróleo produzido. Já no regime de concessão, a petroleira fica com todo o petróleo, mas paga à União, além dos royalties, um número maior de tributos e outras taxas.

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RESUMO

Matriz de energia

CONCEITOS
Matriz energética é o conjunto dos recursos de energia empregados pelo mundo, por uma região ou por um país e suas formas de uso. Fontes primárias são os recursos obtidos diretamente da natureza, como petróleo, água ou ventos. Fontes secundárias são os recursos derivados dos primários, como diesel, etanol e eletricidade. Fontes renováveis são as fontes primárias que rapidamente se renovam ou podem ser renovadas, poluentes ou não, como a cana, o vento e a luz solar. Fontes não renováveis são as fontes primárias que demoram muito tempo para se repor, como o petróleo. Fontes limpas são as que emitem na produção e no consumo nenhum ou pouco volume de gases do efeito estufa. Fontes sujas são as que emitem gases do efeito estufa.

MATRIZ MUNDIAL E BRASILEIRA
Petróleo, gás natural e carvão mineral respondem por mais de 80% da energia produzida no mundo e são os maiores emissores de gases do efeito estufa. A matriz brasileira é uma das mais equilibradas do mundo, com quase metade da energia gerada por fontes renováveis. O crescimento nos investimentos em energia eólica nos últimos anos colocam o Brasil na lista dos dez maiores produtores mundiais.

TRANSIÇÃO DE FONTES
Os investimentos em fontes renováveis cresceram cinco vezes entre 2004 e 2017 no mundo. Os principais motivos para esse avanço são a preocupação com o aquecimento global, a poluição do ar e questões financeiras (atrair investimentos que promovem o crescimento econômico da nação). O líder mundial no setor é a China.

PETRÓLEO
É uma commodity, cujo preço é definido pela lei da oferta e procura no mercado internacional, com grande oscilação nos preços que dependem do ritmo de crescimento econômico dos países e de decisões de grandes exportadores. A capacidade que uma nação tem de controlar o preço do petróleo influencia seu poder político. O Brasil está entre os maiores produtores de petróleo, principalmente devido à extração de óleo do pré-sal.

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Economia – Matriz de energia: rumo à transição energética
Economia – Matriz de energia: rumo à transição energética
O aumento de investimentos na geração de energias limpas, como a solar e a eólica, começa a remodelar a matriz mundial. Mas ainda já desafios para superar a dependência do petróleo

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