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Litosfera: Placas tectônicas

As construtoras da Terra

As placas tectônicas modelam e modificam o relevo do planeta há milhões de anos.

Litosfera: Placas tectônicas

PLACA DA AMÉRICA DO NORTE – O deslocamento em relação à placa do Pacífico cria uma zona turbulenta: em um dos limites, na Califórnia, está a falha de San Andreas, famosa pelos terremotos arrasadores

PLACA JUAN DE FUCA É a menor das placas tectônicas, que se fundiu com a placa Norte- Americana e criou a cordilheira das Cascatas, nos Estados Unidos

PLACA DO PACÍFICO Com cerca de 70 milhões de quilômetros quadrados, está em constante renovação na região do Havaí, onde o magma sobe e cria ilhas vulcânicas. No encontro com a placa das Filipinas, ela afunda em uma área conhecida como fossa das Marianas, na qual o oceano atinge sua profundidade máxima: 10.920 metros

PLACA DE NAZCA A cada ano, essa placa de 10 milhões de quilômetros quadrados no leste do Oceano Pacífico fica 10 centímetros menor pelas trombadas com a placa Sul-Americana. Esta, por ser mais leve, desliza por cima da placa de Nazca, criando vulcões e elevando as montanhas dos Andes.

PLACA DE COCOS Foi formada a partir do desprendimento da placa do Pacífco. Fundiu-se com a placa do Caribe, criando uma zona turbulenta.

PLACA DE ANATÓLIA Sobre esta placa fica boa parte do território da Turquia. O choque desse bloco com a placa Arábica e com a placa Euroasiática torna o país uma área sujeita a violentas atividades sísmicas

PLACA DA ANTÁRTICA É o bloco que dá suporte à Antártida e a uma parte do Atlântico Sul, em um total de 25 milhões de quilômetros quadrados

PLACA ARÁBICA A placa sustenta a Península Arábica e foi responsável pela criação do Mar Vermelho. O choque com a placa Euroasiática e com a placa Indiana provoca fortes terremotos

PLACA AUSTRALIANA O bloco que sustenta a Austrália e a maior parte do Oceano Índico ruma velozmente para o norte. Além de se chocar com a placa Indiana, a borda nordeste bate na placa do Pacífico, criando ilhas na região turbulenta

PLACA INDIANA A placa comporta todo o subcontinente indiano. No choque com a placa Euroasiática, nasceu o conjunto de montanhas do Himalaia, no sul da Ásia, onde há mais de 100 montanhas com altitudes superiores a 7 mil metros

PLACA IRANIANA Localizada entre as placas Arábica e Euroasiática, o bloco sustenta a maior parte do território do Irã. Por causa disso, o país registra grande atividade sísmica, como o terremoto de 2006, que matou mais de 31 mil pessoas
PLACA DAS FILIPINAS Essa placa concentra em seus limites quase a metade dos vulcões ativos do planeta. Colisões com a placa Euroasiática causam terremotos e erupções destruidoras, como a do Monte Pinatubo, em 1991, uma das mais violentas dos últimos 50 anos

PLACA EUROASIÁTICA Sustenta a Europa, parte da Ásia, do Atlântico Norte e do Mar Mediterrâneo. Ela se choca contra a placa das Filipinas e com a do Pacífico, onde fica o Japão. O encontro triplo é tumultuado e dá origem a uma das áreas do globo com o maior índice de terremotos e vulcões do planeta

PLACA SUL-AMERICANA Como o Brasil está no meio desse bloco, ele sente pouco os efeitos de terremotos. No centro do continente, a placa tem 200 quilômetros de espessura; na borda com a placa da África, não passam de 15 quilômetros

PLACA DO CARIBE A placa do Caribe desliza ao lado da placa Norte-Americana, criando falhas transformantes. Foi o atrito entre elas que gerou, em 2010, o avassalador terremoto no Haiti, país que fica no limite entre as duas placas

PLACA DA ÁFRICA No meio do Atlântico, uma falha submersa abre caminho para o magma do manto inferior, fazendo com que esse bloco se afaste da placa Sul-Americana e cresça de tamanho. A tendência é passar os 65 milhões de quilômetros atuais

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As placas tectônicas são gigantescos blocos que compõem a camada sólida externa do nosso planeta (a litosfera), sustentando os continentes e os oceanos. Impulsionadas pelo movimento do magma incandescente (material em estado líquido-pastoso no interior da Terra), as principais placas se empurram, afastam-se umas das outras e afundam ou se elevam alguns milímetros por ano, alterando suas dimensões e modificando o contorno do relevo terrestre. Esses imensos fragmentos atuam como artistas que, continuamente, recriam a paisagem da Terra. Aliás, a palavra tectônica vem de tektoniké, expressão grega que significa “a arte de construir”. A configuração atual dos continentes, por exemplo, é fruto de milhões de anos de “trabalho artístico” das placas. Veja ao lado as características de 16 das mais importantes placas tectônicas.

A deriva continental

Desenvolvida pelo alemão Alfred Lothar Wegener, a teoria da deriva continental não recebeu muito crédito quando foi divulgada em 1912. À época, poucos acreditaram na hipótese levantada por este cientista de que, no passado geológico, toda a crosta terrestre estava unida em um único continente – a Pangeia – e que, posteriormente, ela se rompeu em dois supercontinentes: Laurásia e Gondwana.

Estas, por sua vez, se desmembraram em várias outras partes, que passaram a se mover em diferentes direções. Para sustentar sua argumentação, Wegener recorreu à semelhança dos contornos da África ocidental e do leste da América do Sul e também à análise de fósseis e amostras de rochas. Posteriormente, a confirmação de que as placas rochosas flutuam sob magma incandescente ajudou a fortalecer a tese de Wegener.

Atualmente, geólogos do mundo inteiro retomam e aprofundam as descobertas de Wegener a partir da teoria da Tectônica das Placas. Os estudos em vigor desde a década de 1960 descrevem a analisam com detalhes os movimentos das placas que compõem a crosta terrestre, bem como suas consequências, como os abalos sísmicos e as alterações no relevo terrestre e do fundo dos oceanos. Confira à direita como foi o processo de deslocamento de terras que resultou na formação dos atuais continentes.

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