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Rússia: O xadrez geopolítico de Vladimir Putin

O presidente da Rússia recoloca o país no centro das principais decisões internacionais em meio às dificuldades econômicas que enfrenta internamente

“O fim da União Soviética foi a pior tragédia geopolítica do século XX.”

 É dessa forma, em tom de lamento nostálgico, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, refere-se ao esfacelamento do império comunista. Durante décadas, a União Soviética (URSS) rivalizou com os Estados Unidos (EUA) pela hegemonia mundial, até entrar em declínio e deixar de existir formalmente em 1991, quando deu origem a 15 repúblicas independentes, incluindo a própria Rússia.

Desde que assumiu pela primeira vez o poder na Rússia, em 2000, Putin promoveu uma série de reformas internas para revitalizar a economia e adotou estratégias ousadas para recolocar o país como protagonista no cenário internacional. Agora, quase 20 anos depois do início da Era Putin, o presidente parece ter atingido pelo menos parte de seu objetivo. Se as fragilidades econômicas ainda são latentes, o fato é que a Rússia voltou a se posicionar como uma super potência. O país é um ator decisivo nas principais questões globais e, fundamentalmente, passou a ser visto com temor e respeito pela comunidade internacional.

As eleições nos EUA

 A Rússia tornou-se um país tão influente a ponto de atrair os holofotes durante o principal evento político de 2016 – as eleições presidenciais nos EUA. Segundo a CIA, a agência de inteligência norte-americana, a Rússia hackeou os computadores do Partido Democrata e tornou públicos diversos e-mails para prejudicar a candidatura de Hillary Clinton. A ação teria como intenção ajudar o então candidato republicano Donald Trump a vencer as eleições, como, de fato, aconteceu.
Afinal, teria Trump se aliado a Putin para prejudicar Hillary? Ou a Rússia agiu por conta própria para favorecer um candidato mais alinhado com seus interesses? É isso o que está sendo investigado agora. O fato é que, durante a campanha, Trump fez diversos elogios públicos à forma como Putin comanda seu país, além de compartilhar com o líder russo o forte nacionalismo e a rejeição ao globalismo. Independentemente do que possa ter acontecido, a questão ainda mantém a Rússia no centro das discussões políticas norte-americanas e deflagrou a mais grave crise dos primeiros meses do governo Trump.
 Esse fato soma-se a outras ações do governo russo que elevaram o status do país na arena internacional, como a intervenção na Ucrânia e a posterior anexação da Crimeia, além da interferência direta na Guerra da Síria para auxiliar seu aliado, o ditador Bashar al-Assad. Para analisar esses movimentos estratégicos da política externa russa é preciso entender como o país fez a transição para o capitalismo e de que forma isso transformou a dinâmica política interna e sua economia.

Capitalismo selvagem

 A Rússia deixou para trás o período soviético nos anos 1990 fazendo uma transição conturbada para o capitalismo. Se durante o comunismo a economia era planificada e praticamente todas as empresas eram estatais, em questão de poucos anos as companhias foram privatizadas. A maioria delas foi parar nas mãos dos chamados oligarcas influentes políticos próximos do então presidente Boris Yeltsin (1991-1999). Ao obter vantajosos empréstimos do governo, esses políticos arremataram empresas estratégicas do setor de energia, que passaram a ser geridas pela iniciativa privada. Enquanto poucos privilegiados se beneficiavam,a transição para o capitalismo foi traumática para a população, gerando aumento da inflação, da pobreza e da desigualdade social.

Imersa em um caos político e econômico, a Rússia assistiu passivamente às potências ocidentais ocuparem sua antiga esfera de influência. A expansão da Otan, a aliança militar ocidental, e da União Europeia (UE) rumo ao Leste Europeu fragilizou a posição externa da Rússia. Dessa forma, países como Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Hungria e República Tcheca, que tradicionalmente gravitavam sob a órbita de influência de Moscou, alinharam-se com o Ocidente. Ao mesmo tempo, a Rússia tentava se integrar ao sistema econômico mundial, estreitando laços comerciais com o Ocidente e atraindo investimentos financeiros externos.

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Putin no poder

Ex-espião da KGB (o antigo serviço secreto da União Soviética), Putin foi alçado ao poder devido à atuação de destaque na área de segurança nacional. Desde que foi eleito presidente da Rússia pela primeira vez, em 2000, Putin tomou iniciativas para tentar recuperar a economia e restaurar a força internacional do país. Primeiramente, tratou de retomar para o Estado o controle das empresas estratégicas que haviam sido privatizadas na gestão anterior entre 2005 e 2015, a participação do Estado na economia dobrou de 35% para 70%.

 A partir dessa estratégia, Putin passou a privilegiar a exportação de recursos naturais – o país é um dos grandes produtores mundiais de petróleo e gás. Como vários países do Leste Europeu dependem do gás russo, a Rússia utilizou os recursos energéticos como fonte de pressão econômica e política cortando o fornecimento ou oferecendo descontos, dependendo do grau de alinhamento com Moscou.

Internamente, o líder russo adotou uma postura autocrática. Putin centralizou o poder em torno de sua liderança, minando alguns pilares da incipiente democracia russa. Entre outras ações, acabou com as eleições diretas para governadores regionais, restringiu a liberdade de imprensa e impôs forte pressão aos oposicionistas, com perseguições e prisões sem justificativa. Como a legislação russa impede três mandatos consecutivos,Putin foi sucedido em 2008 por Dmitri Medvedev. No entanto, ele não deixou o poder: continuou dando as cartas como primeiro-ministro até ser eleito presidente novamente em 2012 para o atual mandato.

Fragilidade econômica

 Impulsionada pelas receitas com as exportações de petróleo e gás, cujos preços dispararam no mercado internacional, a economia russa cresceu a uma média anual de 7% entre 2000 e 2007. A renda também subiu, o que garantiu altos níveis de popularidade a Putin.

 Mas a crise fnanceira mundial, a partir de 2008, provocou seus estragos na economia russa. O principal fator foi que, com a redução da atividade econômica mundial e a consequente queda na demanda mundial por commodities, as exportações de petróleo e gás despencaram, bem como o seu preço.

 A crise escancarou as limitações da economia russa. Se o país tivesse uma atividade produtiva industrial mais diversifcada e fosse menos dependente das exportações de recursos energéticos, os efeitos da crise poderiam ter sido amenizados. A desvalorização do rublo,
por sua vez, tornou as importações mais caras, afetando setores industriais dependentes de componentes comprados no exterior. Nos anos que se seguiram à crise, o país sofreu com a queda no consumo e na renda da população.

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A crise na Ucrânia

Em meio à desaceleração econômica, a Rússia ainda se viu diante de um enorme desafio para a sua política

externa.Em 2013, a Ucrânia passou a negociar um acordo comercial com a União Europeia (UE). Em termos práticos, isso significaria que essa antiga república soviética, localizada estrategicamente na fronteira sudoeste da Rússia e que sempre gravitou na órbita de influência de Moscou, poderia abandonar Putin e estreitar laços com o Ocidente.

 As revoltas na Ucrânia que derrubaram o governo no início de 2014 deixaram o país a um passo de se alinhar aos europeus. Em um momento de grandes dificuldades econômicas, a Rússia não poderia perder um importante parceiro econômico para a UE. Além disso, Putin
entendia que o alinhamento da Ucrânia com a UE poderia abrir as portas para o ingresso do país na Otan, a aliança militar do Ocidente, e a consequente instalação de bases em seu território.A ideia de ver as forças militares ocidentais em sua fronteira sudoeste era algo inconcebível para Putin.
 Por isso, ele não demorou a agir. O primeiro passo foi tomar a Crimeia da Ucrânia e anexá-la à Rússia. Além de possuir população majoritariamente russa, a Crimeia também é estratégica por abrigar uma importante base naval russa em Sebastopol, o que garante a Moscou acesso ao Mar Negro. Logo na sequência, irromperam revoltas separatistas em importantes províncias do leste ucraniano como Donetsk e Lugansk, onde também vive um grande contingente de russos. Os rebeldes têm o apoio de Moscou e, ainda hoje, a situ- ação está indefinida, contribuindo para instabilidade no território ucraniano.

Europeus e norte-americanos acusaram a Rússia de violar a integridade territorial da Ucrânia e desrespeitar o direito internacional. Como represália, as potências ocidentais aplicaram sanções contra o sistema financeiro, as indústrias de defesa e de tecnologia e o
estratégico setor de energia. Nos meses seguintes, as medidas começaram a afetar gravemente a economia russa. Em 2014, o país mergulhou na recessão.

A intervenção na Síria

Se por um lado o efeito das sanções prejudicou ainda mais a economia russa, o pulso firme de Putin na crise ucraniana foi o primeiro alerta ao mundo para não subestimar a capacidade da Rússia em bagunçar o tabuleiro geopolítico para atingir seus interesses nacionais. O passo seguinte foi a intervenção direta no conflito da Síria para alterar o jogo a seu favor.
 No segundo semestre de 2015, o governo russo iniciou ataques aéreos contra o território sírio. Oficialmente, a investida é contra as posições do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), mas o foco da operação russa é claramente proteger a ditadura de Assad.

 Putin viu uma oportunidade de posicionar o país como um ator capaz de interferir nos rumos do Oriente Médio.Além de conquistar maior peso na comunidade internacional, a intervenção em favor de Assad significa para Putin a manutenção de uma longa aliança com a Síria, que vem desde o período soviético. A Rússia é uma antiga fornecedora de armamentos e inteligência militar para os sírios. Essa parceria rende a Moscou o controle da base naval de Tartus, no litoral da Síria. O porto é o principal acesso da Rússia ao Mediterrâneo e representa o ponto mais estratégico da Rússia no Oriente Médio.

Até agora, os objetivos de Putin parecem estar sendo atingidos. Assad reconquistou terreno no conflito sírio, e a Rússia conseguiu elevar sua estatura política nessa crise: uma saída negociada para a guerra agora parece pouco provável sem o consentimento e a participação ativa da Rússia . O problema é que a Rússia passou a ser alvo de atentados de grupos jihadistas, como o que atingiu o metrô de São Petersburgo e matou 15 pessoas, em abril.

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Ícone nacionalista

Espionagem nas eleições dos EUA, anexação de território na Europa e ações militares no Oriente Médio. Apesar de essas ações sofrerem forte rejeição da comunidade internacional, elas serviram para moldar a figura de Vladimir Putin: um líder centralizador, capaz de agir com pulso firme para defender os interesses do país. Perante a opinião pública interna, sua imagem não poderia estar mais fortalecida. Mesmo com a recessão na Rússia, Putin é um presidente extremamente popular – em fevereiro, o índice de aprovação ao seu governo atingiu 86,1%.

Por tudo isso, Putin se transformou em um símbolo de uma nova onda nacionalista. Ideologicamente, essa vertente explora os valores de identidade nacional, pautando as relações com outras nações em termos de competição, concorrência e rivalidade. Esse nacionalismo já desperta a admiração de diversas lideranças europeias.  Na França, o presidente russo mantém boas relações com a Frente Nacional, o partido ultranacionalista liderado por Marine Le Pen, que ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais em maio. A Rússia ainda estabeleceu canais de cooperação com praticamente todos os partidos de extrema direita dos países que fazem parte da UE. Na Alemanha, Itália, Áustria e Holanda, as agremiações nacionalistas recebem o apoio maciço da Rússia. Além de compartilhar valores ideológicos com Putin, todos esses partidos obtêm uma importante fonte de recursos a partir de empréstimos de bancos russos para financiar suas campanhas.
Para Putin, o apoio à extrema direita europeia é uma forma de minar a UE por dentro. O avanço dos partidos ultra nacionalistas tem polarizado o espectro político europeu, muitas vezes causando fraturas na sociedade. Além disso,todas essas agremiações desafiam as políticas de integração do bloco e defendem a saída de seus respectivos países da UE. Nada mais conveniente para as ambições geopolíticas de Putin do que provocar instabilidade na Europa.

Desafios eleitorais

Apesar da grande popularidade interna, Putin não está imune às críticas.Os decepcionantes resultados econômicos e o aumento da repressão política vêm fomentando o crescimento de uma ainda pequena, mas barulhenta oposição. Grandes atos contra Putin foram registrados em março e em junho deste ano, que terminaram com a prisão de centenas de manifestantes.
Os protestos acontecem a menos de um ano das eleições presidenciais previstas para março de 2018. Com algumas lideranças oposicionistas presas e outras pouco populares, Putin é o favorito nas pesquisas. Caso esse respaldo doméstico lhe garanta um novo mandato, ele sairá ainda mais fortalecido para continuar ditando os movimentos no xadrez geopolítico mundial.

 

 

RÚSSIA E EUA MEDEM FORÇAS NA SÍRIA

Forças norte-americanas bombardeiam alvos sírios, contrariando os interesses de Putin no Oriente Médio

O já complexo jogo de interesses envolvendo a Guerra da Síria ganhou um componente extra em abril: os EUA lançaram 59 mísseis contra a Síria, atingindo uma base aérea na cidade de Homs. O ataque destruiu caças, radares e outros equipamentos militares. Segundo o governo sírio, o bombardeio deixou nove civis mortos.
Trata-se da primeira ofensiva militar direta dos EUA contra alvos do regime do ditador sírio Bashar al-Assad desde o início da Guerra da Síria, em março de 2011. O bombardeio foi uma retaliação do presidente norte-americano Donald Trump ao ataque químico que matou pelo menos 80 civis na cidade síria de Khan Sheikhun, controlada por opositores de Assad. Os EUA acusam o ditador sírio de ter ordenado o uso das armas químicas.

O significado do ataque

A princípio, a ação de Trump parece ser mais uma ofensiva isolada do que propriamente um engajamento na Guerra da Síria. Mas o ataque aéreo norte-americano foi suficiente para
alterar a percepção sobre dois pontos importantes do conflito.

Primeiramente, ele rompe com a posição relutante dos EUA em intervir na Síria unilateralmente, sem o aval da ONU. Desde o governo de Barack Obama (2009-2017), os norte-americanos evitaram um envolvimento maior no conflito. Havia o receio de que uma intervenção arrastasse o país para uma permanência prolongada de suas tropas na Síria, similar ao efeito ocorrido após a ocupação norte-americana no Iraque, entre 2003 e 2010. Por isso, as ações norte-americanas se voltaram mais para o combate ao grupo terrorista Estado Islâmico, que ocupa territórios não só da Síria como do Iraque. A permanência ou não do ditador sírio Bashar al-Assad era uma questão secundária.

Durante a campanha eleitoral, Trump tampouco parecia ter interesse em romper com essa posição. Sua postura sempre foi mais pragmática, ignorando que o conflito da Síria fosse um assunto de interesse vital para os EUA.

No entanto, após o ataque químico na Síria, Trump identificou uma oportunidade. O presidente norte-americano resolveu atacar a Síria como forma de demonstrar pulso firme, sinalizando à comunidade internacional que não irá tolerar o uso de armas químicas no conflito. Sofrendo pressões internas, o ataque também foi útil para restaurar um pouco de sua popularidade, em queda desde os primeiros dias de seu governo, iniciado em janeiro deste ano.

Por outro lado, o bombardeio norte-americano abalou a lua de mel entre Trump e Putin. Compartilhando visões ideológicas parecidas do nacionalismo ao antiglobalismo  os dois líderes começaram a se aproximar ainda durante a campanha que elegeu Trump. Após tomar posse, o presidente norte-americano inclusive chegou a anunciar que reforçaria os laços de cooperação com os russos. No entanto, ao bombardear bases militares do regime sírio, Trump desferiu um golpe direto contra os interesses de Putin na região. Desde 2015 a Rússia se engajou no conflito com o objetivo de defender o ditador Bashar al-Assad. Após o ataque, Putin declarou que a ação norte-americana foi ilegal e que a relação Rússia-EUA piorou desde que Trump chegou ao poder. O episódio elevou a tensão entre os dois países e explicitou as profundas divergências geopolíticas entre EUA e Rússia, por mais que seus dois líderes possuam afinidades ideológicas.

As forças no conflito

A Guerra da Síria começou em 2011,na esteira da Primavera Árabe, a partir da violenta repressão do regime de Assad contra protestos que exigiam sua renúncia. Na tentativa de depor Assad, os manifestantes se organizaram em grupos rebeldes de maioria sunita, cuja maior expressão é o Exército Livre da Síria. Aproveitando o caos reinante no país, grupos radicais como o Estado Islâmico (EI), formado por sunitas que vieram do Iraque, conquistaram importantes cidades no território sírio. Também desempenham papel de destaque no conflito as milícias curdas,que se concentram no norte da Síria e se tornaram uma importante força de resistência contra o avanço do EI.

No plano externo, ainda que receosos em mergulhar num conflito de desfecho imprevisível, posicionam-se contra o regime de Assad os EUA e as potências europeias, além de Turquia, Egito e Arábia Saudita. Basicamente, esses países fornecem suporte militar e financeiro aos grupos rebeldes. Já entre a frente de apoio a Assad destacam-se, além da Rússia, o Irã e a milícia xiita libanesa Hezbollah.

A despeito dessa enorme teia de interesses das potências estrangeiras no conflito da Síria, a guerra se transformou na maior tragédia humanitária deste século: mais de 400 mil pessoas morreram desde 2011 e cerca de 40% da população síria tornou-se refugiada interna ou externa.

GRUPO LIGADO Á AL-QAEDA REIVINDICA ATENTADO EM SÃO PETERSBURGO

Um grupo ligado à al-Qaeda assumiu a responsabilidade pelo atentado no metrô de São Petersburgo no dia 3 de abril, que deixou pelo menos 15 mortos, informou nesta terça-feira um centro americano de monitoramento de sites extremistas (Site). O Batalhão do Imã Shamil, uma pequena organização já conhecida pelas autoridades, reivindicou o ataque cometido sob instruções do líder da al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri (…).

De acordo com o texto, a ação, que também feriu outras 20 pessoas, foi uma mensagem para a Rússia e para os países envolvidos em guerras contra os muçulmanos, afirmando que o preço destas guerras é alto. (…)

 O autor do ataque em São Petersburgo, Ak-barjon Djalilov, um jovem de 22 anos, morreu na ação, de acordo com Moscou. Djalilov tinha cidadania russa desde os 16 anos, mas nasceu no Quirguistão, na região de Osh, conhecida por fornecer grandes contingentes ao grupo
Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque (…).
O Globo, 26/4/2017

Rússia: O xadrez geopolítico de Vladimir Putin
Rússia: O xadrez geopolítico de Vladimir Putin
O presidente da Rússia recoloca o país no centro das principais decisões internacionais em meio às dificuldades econômicas que enfrenta internamente “O fim da União Soviética foi a pior tragédia geopolítica do século XX.”  É dessa forma, em tom de lamento nostálgico, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, refere-se ao esfacelamento do império comunista. […]

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