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A destruição que vem das profundezas

Os terremotos que atingiram o Nepal em 2015 deixaram milhares de mortos e feridos e destruíram grande parte da capital, Katmandu

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CIDADE EM RUÍNAS   O abalo de abril de 2015 destruiu centenas de edifícios em Katmandu, capital do Nepal, dentre eles, monumentos e prédios considerados patrimônio da humanidade

 

O ano de 2015 entrou para a história do Nepal como um ano catastrófico. Em abril, o pequeno país asiático foi abalado por um terremoto de magnitude de quase 8 graus na escala Richter. Na capital, Katmandu, prédios desabaram e patrimônios históricos foram destruídos. Na Cordilheira do Himalaia, avalanches soterraram pelo menos 19 alpinistas e deixaram outras 250 pessoas desaparecidas. Milhares ficaram isoladas em localidades menores, inacessíveis a equipes médicas e de resgate. Três semanas depois, novo abalo de magnitude acima de 7. O saldo final: cerca de 9 mil mortos, 21 mil feridos e um quarto da população do país afetada pelo colapso de serviços essenciais. Os tremores de 2015 foram os maiores em 80 anos. Mas terremotos não são eventos raros na região. O território nepalês repousa sobre as bordas da placa tectônica Indiana, na zona em que essa placa se choca com outra, a Euro-Asiática.

Placas tectônicas são imensos blocos de rocha que flutuam sobre o magma das profundezas da Terra. O magma é fluido e, por isso, está em constante movimento. Empurradas por esse movimento, as placas se deslocam. Algumas se afastam, abrindo fendas, por onde o magma sobe, na forma de lava. As ilhas do Havaí se formaram por esse material incandescente, que vaza por uma dessas fendas. Há as placas que deslizam em paralelo, as que se sobrepõem e as que se chocam de frente. Os terremotos acontecem quando as bordas de duas placas se enroscam, acumulando imensa quantidade de energia. Até que, um dia, as placas se soltam e a energia é liberada de uma única vez, em ondas que atravessam o subsolo e sacodem a superfície. Quanto maior a energia transmitida pelas ondas, maior a magnitude do terremoto.

As placas Indiana e Euro-Asiática se deslocam uma contra a outra. A placa Indiana, que é ocupada pelo Nepal e pela Índia é, em termos geológicos, extremamente veloz: a cada ano, o subcontinente indiano avança 5 centímetros em direção à Euro-Asiática, na qual se apoiam a Europa e grande parte da Ásia. As rochas de ambas têm densidades semelhantes. Por isso, ao se chocar, nenhuma placa cede, e as duas se com- primem, deformando a superfície. Foi assim que surgiu a Cordilheira do Himalaia.

Neste capítulo, você vê logaritmos, a base da escala Richter. E recorda as operações básicas de potenciação.

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A destruição que vem das profundezas
Os terremotos que atingiram o Nepal em 2015 deixaram milhares de mortos e feridos e destruíram grande parte da capital, Katmandu CIDADE EM RUÍNAS   O abalo de abril de 2015 destruiu centenas de edifícios em Katmandu, capital do Nepal, dentre eles, monumentos e prédios considerados patrimônio da humanidade   O ano de 2015 entrou […]

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