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Economia: Agropecuária – A exportação de alimentos fortalece o agronegócio

A força que vem do campo

 

O aumento do consumo mundial de alimentos e matérias primas impulsiona o agronegócio – mas o setor ainda enfrenta desafios estruturais e conjunturais

por Thereza Venturoli

Economia: Agropecuária – A exportação de alimentos fortalece o agronegócio

GRÃO DE OURO – Colheita de soja em Nova Mutum (MT). A cultura é a que mais cresceu no país nas últimas décadas

 

O Brasil é o segundo maior fornecedor mundial de produtos agrícolas, atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o país deve alcançar a liderança desse ranking nos próximos dez anos, puxado pelo contínuo aumento da demanda mundial por alimentos e matérias primas, principalmente dos países em desenvolvimento. De acordo com a organização, cereais como milho, arroz e trigo respondem por mais de 40% das calorias ingeridas pelo ser humano. É um cenário favorável para o Brasil, já que dois deles, milho e arroz, representam quase a metade de toda a exportação agropecuária nacional.

Bons ventos sopram nos campos brasileiros. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 2015, as fazendas tiveram faturamento bruto de quase 500 bilhões de reais – 65% disso oriundo da agricultura e os demais 35%, da pecuária. E parte desse bom desempenho se deve ao recorde da produção agrícola nacional. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE), foram 194,6 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2015, 30% mais do que em 2010 e 8% acima da safra de 2014. A soja, o milho e o arroz, juntos, representaram mais de 90% desse total. Com isso, o país refor- ça sua tradicional vocação de economia agrícola e de celeiro do mundo.

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Agropecuária e agronegócio

O agronegócio respondeu, em 2015, por 23% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o total de riquezas produzidas no país. Agronegócio é a cadeia produtiva que envolve todas as atividades econômicas de alguma maneira relacionadas ao que é produzido no campo. Fazem parte do setor, além da agricultura (cultivo agrícola) e da pecuária (criação de animais), as indústrias de máquinas e equipamentos agrícolas, insumos (rações e fertilizantes) e aquelas que beneficiam e industrializam o produto final (indústria de panificação, laticínios etc.), além dos setores de transporte e distribuição. As plantações e criações – chamadas atividades de “dentro da porteira” – são consideradas atividades primárias do agronegócio.

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o bom desempenho do agronegócio em 2015 se deveu ao crescimento de apenas dois segmentos do setor – as atividades primárias e a indústria de insumos. Os demais elos (como indústrias alimentícias ou de rações) sofreram retração.

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A logística ineficiente no transporte dificulta a distribuição e encarece o preço dos produtos agrícolas

 

O que influencia o setor

Em termos mundiais, o crescimento da população, o aumento da renda per capita e o avanço da indústria nos países em desenvolvimento são fenômenos que favorecem a atividade agropecuária, pois impulsionam o consumo de alimentos, a produção de grãos para a nutrição animal e de culturas para a fabricação de biocombustíveis. No entanto, a produção do campo é uma atividade muito sensível às oscilações econômicas e, também, às condições físicas e climáticas.

O clima tropical da maior parte do território nacional coloca o Brasil numa posição privilegiada para a produtividade agrícola. Mas intempéries acontecem. Em 2014, diante da seca que assolou a Região Sudeste, os produtores de cana-de-açúcar reduziram a área plantada em 3%. Como resultado, a produção teve uma retração de 4%. Já no Sul, foi o excesso de chuvas que prejudicou as lavouras de trigo, cuja safra em 2015 ficou 13% abaixo do registrado no ano anterior.

Outro fator que regula o desempenho da agropecuária é o valor dos produtos a cada safra. Muitos desses preços são definidos fora do Brasil. Produtos agrícolas são commodities, que têm seus preços estabelecidos de acordo com a oferta e a procura no mercado internacional. Quando há excesso de oferta de um produto, o preço cai. Na escassez, o preço sobe. As commodities atravessam um período de queda no valor, que tem afetado os resultados das exportações brasileiras. Por exemplo: o volume de soja em grão exportada pelo Brasil cresceu 20% em 2015, em relação ao ano anterior. No entanto, o preço da tonelada caiu 24%. Daí que, em termos de valores, os 21 bilhões de dólares resultantes dessa exportação em 2015 representaram uma queda de 10% em relação ao rendimento do ano anterior.

Por fim, a receita do agronegócio depende, ainda, da situação econômica interna – em tempos de retração econômica, a queda no consumo de alimentos é determinante para o setor –, do valor do real frente ao dólar e da situação econômica dos principais parceiros comerciais do Brasil, como a China.

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Fronteiras agrícolas

Até os anos 1960, o país importava alimentos, como milho, arroz e carne de frango. A produção começou a crescer em meados da década de 1970, com a fundação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a difusão de técnicas para transformar solos ácidos em solos aráveis e o aprimoramento das sementes de soja para adaptação ao nosso clima. Como resultado, nos últimos 40 anos, a produção brasileira de grãos e fibras (como algodão e sorgo) cresceu quatro vezes, a produtividade subiu 180% e a área usada para cultivo, 53%.

O desenvolvimento de novas tecnologias fez, também, com que a agricultura se expandisse além das terras aráveis do Sul e Sudeste em direção aos solos menos férteis, principalmente do cerrado. A partir de 1990, a agricultura e a agropecuária se instalaram intensivamente na Região Centro-Oeste, transformando- -a no maior celeiro do país, com 43% de toda a produção de grãos brasileira. Apenas o estado do Mato Grosso responde por 25% desse total. Da região saem 66% da produção de algodão e 50% da produção de soja e milho. E a cana-de-açúcar, cultivo tradicional do Sudeste e do Nordeste, cresce também no Centro-Oeste, que já responde por cerca de 20% da produção nacional.

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Impactos ambientais

Hoje, as fronteiras agrícolas avançam pelas regiões Norte e Nordeste, entrando na área chamada Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Esse avanço causa fortes impactos ambientais, principalmente o desmatamento. Estudos indicam que quase metade do desmatamento na Amazônia é feito para abrir pastos e lavouras de soja.

Outra questão importante que afeta o meio ambiente é a expansão dos cultivos transgênicos – ou organismos geneticamente modicados. Os transgênicos são sementes que sofrem modificações genéticas para aprimorar seu desempenho econômico. Temem-se, porém, os riscos que possam causar ao ambiente e à saúde humana. O Brasil é um dos maiores plantadores mundiais de transgênicos – cerca de 90% da soja nacional é geneticamente modicada.

 

Gargalos estruturais

            A agropecuária brasileira enfrenta diversos problemas de infraestrutura, que dificultam e encarecem a exportação e a distribuição dos produtos no mercado interno. Faltam silos para armazenar grãos, os portos não têm condições de dar vazão ao volume exportado e o custo do transporte – prioritariamente rodoviário – é alto.

Segundo um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), publicado em 2015, 60% do transporte de produtos no Brasil é feito por estradas. Na China, outro país do grupo dos Brics, a proporção é de 50%, e na Rússia, menos de 10%. Como resultado, sobe o chamado “custo Brasil”: a logística ineficiente nos transportes eleva em mais de 25%, em média, o preço dos produtos brasileiros no mercado internacional.

 

Biocombustíveis

Nem todo produto agrícola se destina a alimentação humana. No mundo todo, grande parte do que é plantado serve como matéria-prima para outras indústrias. No Brasil, a cana-de-açúcar, por exemplo, é direcionada à produção de biocombustíveis, um segmento industrial que se estabeleceu bem no país desde meados dos anos 1970, com o lançamento do programa Pro-álcool. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a proporção de cana destinada à produção de açúcar e de álcool varia de safra para safra, mas se mantém próxima aos 50% para cada uma dessas indústrias. Na safra 2014/2015, 55% da cana foi direcionada para a indústria de etanol.

A destinação de terras para a geração de bioenergia pode render lucros para o país, diante dos desafios impostos pelo aquecimento global. O etanol constitui uma boa alternativa econômica diante da excessiva dependência do petróleo, e a cana-de-açúcar é uma fonte renovável de energia. No entanto, a agricultura voltada ao setor energético sofre críticas da Organização das Nações Unidas (ONU), pois limitaria o uso da terra para a produção de alimentos.

 

Concentração de terras

O rumo tomado pelo crescimento da agropecuária no Brasil levou a um aumento na concentração das terras produtivas nas mãos de poucos proprietários. Segundo o IBGE, 84% das propriedades são de agricultura familiar, mas elas ocupam apenas 24% da área cultivada, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. A maior parte dos alimentos consumidos pelos brasileiros historicamente vem desses pequenos produtores familiares. Já as grandes propriedades, apesar de corresponderem a somente 16% dos estabelecimentos rurais, ocupam 76% da área total.

Esse desequilíbrio na distribuição de terras gera um sério problema social, expulsando famílias do campo e aumentando o contingente de sem-terra e a migração para os centros urbanos.

 

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COM NOVOS HÁBITOS, ALIMENTO ORGÂNICO IGNORA CRISE E SEGUE EM EXPANSÃO

Gilmara Santos

Hábitos de alimentação mais saudáveis levaram as vendas de produtos orgânicos a um crescimento de dois dígitos nos últimos anos. Em 2015, diante de uma grave crise econômica e de uma inflação que encolheu a renda real, era de se esperar que esses produtos, em geral mais caros do que os tradicionais, reduzissem o seu ritmo de expansão. Mas não é o que ocorre no país.

Após uma alta de 30% no faturamento em 2014, que atingiu R$ 2 bilhões, o setor deve fechar este ano com R$ 2,5 bilhões em receitas. (…) “O segmento de orgânicos no mundo sempre cresceu em tempos de crise. (…) A procura é por produtos com garantia de alimento seguro e que fazem bem à saúde.” (…)

Enquanto as vendas dos produtos tradicionais seguem estáveis neste ano, a comercialização de orgânicos teve aumento de até 13% (…)

Folha de S.Paulo, 30/7/2015

Balança comercial tem superávit em 2015

 

Exportações caíram em valor, mas redução nas importações resultou em saldo positivo

 

Em 2015, a balança comercial brasileira registrou um superávit (saldo positivo) de 19,7 bilhões de dólares – o mais alto desde 2011. Isso significa que o valor das exportações (as mercadorias vendidas a outros países) superou o das importações (as mercadorias compradas de fora).

O fato foi comemorado, principalmente, depois do déficit (saldo negativo) de 4,1 bilhões de dólares em 2014. No entanto, nem tudo são boas notícias. O saldo positivo não significa que o país ganhou mais com as exportações. Apesar de as exportações brasileiras terem crescido, em média, 10% em volume entre 2014 e 2015, em termos de valor houve uma queda de 14% no mesmo período – de 225 bilhões de dólares para 191 bilhões. Mas essa queda foi amortizada, em parte, pela redução nas importações – 24% em 2015 – daí o saldo positivo.

Para interpretar corretamente o desempenho do Brasil no comércio internacional é preciso compreender alguns conceitos econômicos e os principais fatores que interferem no resultado (saldo). Entre eles, podemos citar o valor do dólar frente ao real, a demanda no mercado interno pelos produtos importados, a procura pelos produtos exportados no mercado internacional e a situação econômica dos nossos principais parceiros comerciais.

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Produtos e valor agregado

Exportações, importações e saldo comercial podem ser apresentados em termos de volume ou quantidade (toneladas ou barris, dependendo do produto). Porém, o indicador mais importante é o valor (no geral, em bilhões de dólares, US$ bilhão), que mostra o que o país efetivamente ganhou ou gastou no comércio internacional.

Para efeito de análise, os produtos exportados são classificados nas categorias abaixo, conforme o valor agregado. Quanto maior a tecnologia envolvida na produção, maior o valor agregado e, por consequência, maior o preço do produto no mercado internacional.

– Os produtos básicos são aqueles com baixíssimo valor agregado, ou seja, que não passam por nenhum processo industrial. São matérias-primas, como minérios e produtos agrícolas, as chamadas commodities. Estes produtos têm os preços definidos pela oferta e procura no mercado internacional.

– Os produtos industrializados têm maior valor agregado e são divididos em duas categorias:

– os semimanufaturados, que passaram por algum processo de industrialização ou beneficiamento, mas que ainda constituem matéria-prima para a indústria, como o aço, matéria-prima da indústria automobilística, ou a celulose, para a fabricação de papel;

– e os manufaturados, aqueles que chegam ao mercado prontos para o consumidor final, como os automóveis e os computadores.

Em todas as categorias, as exportações brasileiras, em valor, caíram em 2015 em relação ao ano anterior – foram cerca de 20% menos de produtos básicos e 8% menos de industrializados.

 

As commodities passam por um período de queda no valor, o que tem afetado as exportações brasileiras

 

Crise mundial

Tradicionalmente, o Brasil é um grande exportador de produtos básicos, ou commodities. Hoje, as matérias-primas, com destaque para minério de ferro, soja, petróleo bruto e milho, são os produtos de maior peso nas exportações brasileiras – eles responderam por 47% do total das exportações em 2015. Mas, por muitos anos, foram os manufaturados que dominaram. Em 2009, mais da metade das vendas externas era de produtos com alto valor agregado; hoje, representam menos de 40%.

A queda dos manufaturados começou em 2010, como reflexo imediato da crise econômica mundial, que praticamente paralisou a economia dos países que importam produtos brasileiros. Em 2015, contribuiu para essa queda, também, a situação econômica recessiva do Brasil, que limita o mercado consumidor interno e, por consequência, o investimento da indústria nacional.

Por outro lado, o Brasil se beneficiou, nesse mesmo período, do crescimento das grandes economias emergentes, como a China, cuja demanda impulsionou o preço das commodities. Hoje, a desaceleração chinesa, somada à queda das importações pelas economias desenvolvidas, provocou a diminuição do valor dos produtos básicos que exportamos. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o rendimento das exportações brasileiras em 2015 seria duas vezes maior, não fosse a derrocada no valor dos produtos básicos. Despencaram, principalmente, os preços das três mercadorias que lideram a pauta de exportações brasileira – minério de ferro, petróleo bruto e soja.

 

O gigante asiático

A China é o principal parceiro comercial do Brasil. O país mais populoso do planeta cresceu em ritmo inacreditável na primeira década dos anos 2000: em média, 10,5% ao ano. Isso fez da China nosso maior comprador de minério de ferro, soja, petróleo e celulose. Em troca, compramos deles produtos manufaturados, como máquinas elétricas e componentes eletrônicos. Mas o crescimento chinês vem desacelerando desde 2011. Em 2015, o crescimento do PIB chinês ficou abaixo dos 7%. Ainda é muito, mas reduz a demanda por produtos básicos.

Em termos de volume, as exportações brasileiras para a China continuam subindo, ano a ano – quase 25% entre 2011 e 2015. E, em 2015, o saldo comercial entre os dois países ainda foi positivo para o Brasil, em 5 bilhões de dólares – 50% superior a 2014. No entanto, esse bom desempenho do comércio brasileiro é consequência, mais uma vez, da redução de nossas importações de produtos chineses – 18%, em 2015. A freada do crescimento da China nos levou a uma redução de 12% no valor das exportações e fez com que o preço das commodities despencasse no mercado internacional.

Medidas econômicas adotadas pelo país, voltadas para seu mercado interno, também influem indiretamente nos resultados da balança comercial brasileira. Um exemplo é o que ocorre com o milho. Com o objetivo de estimular a produção nacional, o governo chinês freou as importações do produto e estimulou o uso de outros grãos. Como consequência, sobra milho no mercado internacional e o preço cai. O milho não faz parte da pauta comercial Brasil-China. Porém, a queda do preço afeta o resultado das nossas vendas para outros países. Em 2015, o volume exportado de milho, principalmente para Vietnã, Irã e Coreia do Sul, cresceu mais de 40%. Em dólares, o crescimento foi menor, de menos de 30%.

 

Dólar e real

A cotação do dólar também pesa nos resultados da balança comercial. Em 2015, o dólar sofreu uma valorização histórica diante do real: saltou do patamar dos 2,70 reais para mais de 4 reais. A lógica da variação é a da oferta e procura: se há abundância de dólares no mercado brasileiro, injetados por investidores estrangeiros, o valor da moeda estrangeira cai; se há escassez, o valor sobe.

De um lado, a alta do dólar é favorável aos exportadores brasileiros – empresas cujas contas são pagas aqui dentro em reais, mas recebem em moeda estrangeira. De outro, inibe as importa- ções, já que os produtos chegam mais caros ao país. Além disso, o dólar com preço elevado encarece alguns insumos que têm matérias-primas importadas. Eleva, também, o preço do petróleo importado, e isso tem refexo imediato nos resultados do setor, particularmente no Brasil, onde o escoamento da produção do campo até as indústrias ou centros de consumo é feito prioritariamente por transporte rodoviário.

 

Economia: Agropecuária – A exportação de alimentos fortalece o agronegócio

Agropecuária

AGROPECUÁRIA

É o conjunto das atividades de cultivo agrícola e criação de animais. Já o agronegócio envolve toda a cadeia produtiva da agropecuária, como a pesquisa, a indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, os insumos (como adubos e defensivos), o beneficiamento e industrialização dos produtos (na indústria alimentícia, por exemplo), além dos setores de transporte e distribuição. O agronegócio responde por mais de 20% do PIB do Brasil.

FRONTEIRAS AGRÍCOLAS

O desenvolvimento de tecnologia e de novos métodos de plantio levou as culturas, antes concentradas no Sul e Sudeste, para áreas antes pouco aráveis do Centro-Oeste. Nos anos 1990, a agropecuária começou a avançar também pelo sul da Amazônia e pelo Nordeste.

BALANÇA COMERCIAL

Os produtos básicos (commodities) representam 47% das exportações brasileiras. A China é nosso maior comprador, principalmente de soja e minério de ferro. Mas a desaceleração da economia chinesa reduz o rendimento de nossas exportações para aquele país. A balança comercial de 2015 teve superávit de quase 20 bilhões de dólares. Mas o saldo positivo se deve não ao aumento das exportações, mas à redução nas importações.

 

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Estudo
Economia: Agropecuária – A exportação de alimentos fortalece o agronegócio
A força que vem do campo   O aumento do consumo mundial de alimentos e matérias primas impulsiona o agronegócio – mas o setor ainda enfrenta desafios estruturais e conjunturais por Thereza Venturoli GRÃO DE OURO – Colheita de soja em Nova Mutum (MT). A cultura é a que mais cresceu no país nas últimas décadas […]

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