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Combinatória e Probabilidade: O aparelhinho que virou epidemia

O Brasil já tem mais celulares do que habitantes

O celular chegou ao Brasil há 25 anos, acessível a poucos. Hoje, com os avanços da tecnologia e o barateamento dos aparelhos e serviços, ele é acessório indispensável

Há mais celulares do que pessoas no planeta. O Brasil segue a tendência: de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em junho de 2015, eram quase 283 milhões de celulares em operação – quase 40% acima do número de habitantes do país. Ocupamos a quarta posição na lista de nações com mais aparelhos em funcionamento, atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos.

Criados nos anos 1970, os celulares começaram a se popularizar em meados da década de 1980, com o filme Wall Street, em que o personagem de Michael Douglas aparecia em cena com um tijolão que pesava um quilo. No Brasil, o primeiro sistema comercial entrou em operação em 1990, no Rio de Janeiro. A habilitação de uma linha custava 20 mil dólares, e um aparelho, 3,5 mil dólares, em valores da época. Hoje, compra- se um aparelho simples por menos de 100 reais, o sistema pré-pago permite controle total sobre os gastos com as ligações e alcança-se o sinal de qualquer ponto das cidades.

Mais do que isso, a tecnologia móvel avançou incrivelmente. Os pesados aparelhos transformaram-se em dispositivos levíssimos, em que o que menos importa é falar. Com um celular multimídia, o usuário hoje acessa a internet, envia fotos e mensagens, assiste a vídeos, TV e filmes,acessa a conta bancária e faz pagamentos. Essa versatilidade torna a telefonia móvel importante veículo da inclusão digital. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE), do total de 85 milhões de pessoas com idade acima de 10 anos que se conectavam à internet fora do trabalho, 49 milhões usavam dispositivos móveis (celulares ou tablets). O celular virou mania. A popularização trouxe a necessidade de aumentar a oferta de linhas. Daí que o governo federal instituiu a inclusão do nono dígito em cada número, a partir de 2012. Em junho de 2015, 14 unidades da federação já haviam tido os números alterados e, até o final de 2016, a mudança deverá estar implantada em todo o país.

A inclusão do nono dígito amplia muito as possibilidades de combinação de números novos. Apenas para o DDD 11, de São Paulo, as possibilidades subiram de 44 milhões para 90 milhões. Combinações, como a de algarismos nos números de celular, são tema deste capítulo. Depois, você vê também como os cálculos de probabilidade dependem da combinatória.

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PEQUENO E ONIPRESENTE. Preços mais acessíveis e multifuncionalidade popularizaram os celulares no Brasil. Em média, cada brasileiro tem 1,4 aparelho
Combinatória e Probabilidade: O aparelhinho que virou epidemia
Estudo
Combinatória e Probabilidade: O aparelhinho que virou epidemia
O Brasil já tem mais celulares do que habitantes O celular chegou ao Brasil há 25 anos, acessível a poucos. Hoje, com os avanços da tecnologia e o barateamento dos aparelhos e serviços, ele é acessório indispensável Há mais celulares do que pessoas no planeta. O Brasil segue a tendência: de acordo com a Agência […]

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