Português: Simulado (Respostas)
1. Todas as afirmativas estão corretas:
I. Um erro muito comum é concordar a palavra meio com o sujeito ou adjetivo da frase, mesmo quando essa palavra desempenha função de advérbio de intensidade. Costuma-se dizer, de modo incorreto: ela está meia nervosa. Mas, como a assertiva I diz, os advérbios não se flexionam e por isso ele será usado somente no masculino e singular.
II. O humor da tirinha se baseia no caráter ambíguo que admite a expressão “reeducação alimentar”, em que Armandinho entende a educação como aprendizado primário, por se tratar de algo da vivência dele. O menino não entende o que é uma reeducação alimentar, daí a confusão.
III: O próprio texto II comenta o processo de naturalização do garfo e o seu reflexo na organização das relações sociais.
Resposta: E
2. A principal intenção do texto é informar seu leitor sobre um determinado tema, no caso, a aquisição da linguagem por um bebê. A função textual que predomina no texto é a referencial, caracterizada pela transmissão de dados, ideias e informações de modo neutro e objetivo.
Resposta: C
3. Os temas mais recorrentes nos poemas de Camões são o desconcerto do mundo e o sofrimento amoroso. Nesse poema, o sofrimento e o desconcerto se materializam por meio dos paradoxos, que aproximam elementos contrários de forma a criar uma tensão existencial. Os versos da menina não se utilizam desse recurso justamente por tentarem resolver essa questão. Eles se apresentam como solução e, portanto, não se utilizam de paradoxos.
Resposta: B
4. O texto começa afirmando que a leitura não é uma atividade apenas visual. Lançada essa tese, ele vai desenvolver os argumentos para persuadir e convencer o leitor a respeito dela. No processo de persuasão, o autor do texto leva o leitor a aderir sua ideia e tomá-la como verdadeira, e geralmente ele é bem-sucedido por meio do uso de afirmações, comparações e exemplos. Nesse caso, a alternativa E representa a visão que o autor busca desconstruir em sua argumentação.
Resposta: E
5. a) Jão Fera é uma personagem ambivalente, pois não pode ser classificada puramente como vilão ou herói.
b) Essa ambivalência do personagem pode ser exemplificada de várias maneiras. Jão Fera é matador profssional. Se em uma passagem do romance chega a despedaçar um inimigo com as próprias mãos, em outra salva Berta do ataque de um bando de queixadas. Em algumas passagens do romance, as duas faces de Jão Fera se manifestam ao mesmo tempo, evidenciando o profundo sofrimento do personagem com seu destino. Outro exemplo é seu estranho conceito de honra: mesmo sendo matador profssional, nunca ataca sua vítima à traição, pelas costas, sempre pela frente, para que ela tenha a possibilidade de se defender. Essa atitude, por outro lado, revela a secreta esperança de ser morto e pôr um fm a sua vida infeliz.
6. A expressão “estão em alta”, segundo o texto, significa que as bicicletas terão vias elevadas. Esse é o sentido genuíno, ou denotativo, que acontece quando uma palavra é empregada com seu signifcado próprio e dicionarizado. Caso a expressão “estão em alta” tivesse sido utilizada apenas em sentido fgurado, ou conotativo, o signifcado seria o de “estar na moda”.
Resposta: D
7. Vale lembrar que predicação verbal diz respeito à ligação entre sujeito e verbo, e verbo e complementos. De acordo com essa ligação, os verbos podem ser transitivos, intransitivos ou de ligação. Nesta questão, o verbo é transitivo indireto, uma vez que admite um objeto indireto (desobedecer a alguma coisa ou a alguém).
Resposta: E
8. O outro recurso de intertextualidade presente no texto é a fala do último quadrinho: “perco a piada, mas não perco a ferroada”. Ela recria o ditado popular “perco o amigo, mas não perco piada”. Ocorre a intertextualidade (referência a um outro texto) por meio de uma paródia, que também é responsável pelo humor da tira.
Resposta: E
9. O romance de Manuel Antonio de Almeida é uma obra de transição. Foi escrito durante o Romantismo no Brasil, mas sua narrativa traz elementos que pertencem ao Realismo. A não idealização dos personagens, tanto física quanto
moralmente, resultando no primeiro malandro da literatura brasileira, são algumas das características realistas assumidas no texto. A alternativa E é a única que não representa afastamento dos padrões românticos.
Resposta: E
10. A ironia, as entrelinhas e o dito pelo não dito são característicos do narrador-personagem Brás Cubas. Ao perguntar se ele poderia tirar do leitor o gosto de notar as características do bilhete de Virgília, ele utiliza a própria pergunta pra tirar do leitor esse gosto e lançar sobre esse leitor a sua análise do bilhete. Portanto, ele se vale da preterição, por conta do fingimento de se recusar a falar de coisas das quais já está falando.
Resposta: C
11. Os aspectos compositivos citados pela questão estão presentes também em Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Memórias Póstumas de Brás Cubas é uma obra do Realismo, enquanto Vidas Secas pertence ao romance regionalista de 1930, da segunda fase do Modernismo, e se caracteriza como neorrealista. Também em Vidas Secas se encontram a concisão de meios expressivos e as falas direcionadas sempre ao leitor, que acompanha e dá sentido à jornada de Fabiano.
Resposta: D
12. A ironia é uma figura de linguagem que consiste no emprego de uma expressão com o objetivo de dizer o contrário. Isso acontece nos quadrinhos pela afirmação de uma máxima no conteúdo dos retângulos e sua imediata negação na fala dos personagens. Essa negação, no contexto empregado pelo autor, é altamente crítica à postura assumida por algumas pessoas no “mundo conectado”.
Resposta: A
13. O texto de Verissimo é uma narração e, por isso, ele tem liberdade de ousar no estilo da escrita. Nesse caso, o autor retoma a história do nascimento de Jesus Cristo, contada pela Bíblia no Novo Testamento com linguagem formal e rebuscada, de uma maneira completamente oposta. Ele se utiliza da linguagem informal, popular, cheia de gírias e maneirismos para tratar de um tema “sagrado”, gerando o efeito de humor pelo contraste entre forma e conteúdo.
Resposta: E
14. A descrição não é meramente um texto que se presta a relatar características físicas de pessoas e lugares. Por meio da descrição de roupas, ações, lugares, é possível depreender muitas informações sobre um personagem. Nesse excerto, todo o detalhamento do coronel, a princípio não tão relevante, como seu modo de andar e suas vestimentas, servem para revelar características psicológicas e com- portamentais, como poder e segurança, e traçar um perfil completo do personagem.
Resposta: D
15. Os anúncios publicitários, em geral, se utilizam da função apelativa da linguagem, que fala diretamente com o interlocutor sempre empregando um verbo de ação no imperativo, como “mude”. Por meio da fala dirigida ao leitor e da associação desse leitor à embalagem cheia e disforme do açúcar, o anúncio busca provocá-lo a uma reflexão para fazê-lo mudar de ideia – querer mudar de embalagem (corpo) e, assim, mudar de produto (do açúcar para o adoçante).
Resposta: D
16. Um dos elementos mais marcantes da literatura do Naturalismo é o determinismo, a influência do meio sobre o indivíduo. Em O Cortiço, são retratados o comportamento e o modo de viver da classe popular. Nesse contexto, a música popular desperta movimento e sensações envolventes, beirando o animalesco (como “cobras numa floresta incendiada”), o sentimento contrário ao “fadinho nostálgico dos desterrados”. Desse modo, é estabelecida uma oposição entre os comportamentos característicos de portugueses e brasileiros, povos ligados pelo processo de colonização.
Resposta: C
17. São características de textos dissertativos a discussão de um assunto e a defesa de uma tese. Na introdução, o tema é apresentado. No desenvolvimento, são colocados os argumentos e, na conclusão, costuma-se chegar a uma solução para o assunto problematizado. Para compor seu raciocínio, o autor apresenta dados científicos, que embasam e possibilitam a reflexão sobre o que é apresentado. O uso de argumento de autoridade é importante para validar o que está sendo discutido, e pode aparecer em forma de discurso direto ou indireto – este último é o utilizado por Drauzio Varella no excerto. A conclusão reforça de modo coerente os argumentos apresentados e, por meio de fundamentação científica, condena o preconceito.
Resposta: B
18. A conjunção “embora” desempenha função de concessão por ligar a oração “seus erros são cometidos em escala muito mais ampla” à outra, “seus acertos sejam inúmeros”, estabelecendo justamente a condição de concessão entre elas. Já a palavra “como” é utilizada para exemplificar a oração anterior. A conjunção adversativa “mas” indica uma ideia de oposição em relação à afirmação anterior. Por fim, o segundo “como” ressaltado no texto tem sentido diferente do primeiro. Ao resgatar uma fala, ele atua como conformidade.
Resposta: E
19. A escola literária em que o poema se insere é o Simbolismo. As características dessa escola predominantes nesse poema são: a valorização dos sentidos e a sinestesia, figura de linguagem que combina várias sensações.
Resposta: E
20. a) Alguns recursos empregados na expressão:
1 – O oximoro (figura de linguagem que coloca numa mesma frase duas expressões contrárias) que associa prenda, considerada uma coisa boa, ao adjetivo terrível.
2 – Metáfora: a natureza como uma prenda.
3 – Inversão, uma vez que o usual é colocar o substantivo à frente do adjetivo.
b) Para passá-lo à norma culta, pode-se reescrevê-lo da seguinte maneira: Há um verso de Drummond que afirma: “A madureza, essa terrível prenda”. Não sei, Clarice: ficamos mais capazes, mas também mais exigentes.
21. I – Desse modo, é estabelecida uma oposição entre os comportamentos característicos de portugueses e brasileiros, povos ligados pelo processo de colonização.
II – Não se pode colocar uma vírgula após o trás pois a expressão “cada década para trás” desempenha a função de sujeito da frase e não se pode separar sujeito de predicado.
III – Tanto o travessão quanto os parênteses podem ser usados para isolar frases intercaladas de caráter explicativo, como é o caso do texto.
Resposta: C
22. a) Nesse romance pertencente à segunda fase do Modernismo, Jorge Amado retrata os socialmente excluídos como pessoas vítimas das mazelas sociais e da desigualdade. Eles são apresentados do ponto de vista deles mesmos, com foco nas relações entre eles e seus sentimentos, sem uma visão externa ou elitista.
b) A “vingança” de Sem-Pernas, que, para não ser pego pelos policiais, atira-se do alto do morro, representaria não apenas uma resposta à sociedade, da injustiça social de que ele fora sempre vítima, mas também a explicitação de que a agressão e a violência praticadas pelo Estado, representada pela ação dos policiais, ganha um contorno de sadismo paradoxal. Isso porque, quando seria de se esperar que a polícia, e por extensão o Estado, representasse proteção aos cidadãos, sobretudo a crianças e jovens, encontra-se, na cena descrita, um policial que surra covardemente uma criança deficiente, enquanto outro policial ri. Além disso, a opção de Sem-Pernas pela morte resgata sua individualidade e dignidade na massa de excluídos e marginais, na medida em que lhe confere um aspecto heroico.
23. O cartum de Quino traz homens completamente indiferentes uns aos outros, que não se olham, e, provavelmente, que não se reconhecem como iguais, embora se enquadrem num mesmo modelo. A placa que traz o coração cortado sugere que o amor e a sensibilidade – sentimentos ligados à fgura do coração – estão proibidos por ali. Os versos do poema que mais felmente traduzem a mensagem do cartum são os da alternativa D. O uso da palavra “proibido”, o significado da placa, a própria coibição dos sentimentos e a indiferença presentes nos versos estão também no cartum.
Resposta: D
24. a) A palavra “como” desempenha a função de conjunção subordinativa causal por indicar a causa da oração principal. Já a expressão “ainda que” tem sentido de locução conjuntiva subordinativa concessiva, uma vez que ela introduz uma oração que, sem negar a principal, exprime sentido oposto a ela.
b) Para reescrever esses períodos, o estudante pode substituir as palavras em negrito por qualquer conjunção ou locução conjuntiva que estabeleça o mesmo sentido que elas. Na primeira frase, ele deve optar por conjunções com efeito de causa (porque, dado que, visto que, entre outras). Já na segunda, ele escolhe as adversativas, que podem ser: apesar de, mesmo que, embora.
I. Dado que o dólar ocupa lugar central no sistema monetário global, todos os países devem se preparar para o fim do período de juros internacionais próximos de zero que vigora desde 2009.
II. É saudável que o governo brasileiro comece a se mostrar disposto a reverter, mesmo que tardiamente, algumas das ações…
25. A obra de Clarice Lispector se encaixa na terceira fase do Modernismo e dá espaço a personagens femininas sofridas. Em A Hora da Estrela, essa personagem é Macabéa, jovem nordestina sonhadora. Sua maior ambição é se tornar uma estrela. Ao ser atropelada por um carro de luxobéa realiza metaforicamente seu desejo de ser estrela através de duas significações da palavra: a primeira diz respeito ao eufemismo da morte, enquanto a segunda diz respeito à notoriedade por causa do acidente.
Resposta: E
26. É comum o uso de um tempo verbal no lugar de outro para, muitas vezes, tornar a comunicação mais leve e próxima da realidade da fala. Nesse caso, foi usado o pretérito perfeito, mas ele se refere a um evento ocorrido no futuro.
Resposta: D
27. a) O tipo de discurso usado nesse trecho em Iracema é o discurso direto. As falas são transcritas literalmente e atribuídas ao falante, sem a intermediação do narrador. O uso do travessão e de verbos declaratórios que introduzem as falas, como replicar e proferir, são marcas desse tipo de discurso.
b) No trecho extraído de Quincas Borba, ocorre discurso indireto livre. Esse tipo é caracterizado pela incorporação de palavras ou falas dos personagens ao discurso do narrador, comumente adaptadas e alteradas. A ausência de verbos de declaração e de elementos que introduzam a fala literalmente ajuda a identificar o discurso indireto livre.
28. A formação desse vocábulo se dá por prefixação e sufixação (inter + mediar + ção). Posteriormente, acontece o acréscimo do prefixo “des” ao vocábulo intermediação, formando a palavra desintermediação.
29. A polissemia acontece quando uma palavra ou expressão tem mais de um sentido literal e precisa ser entendida dentro de um contexto. Na charge apresentada pela questão, o contexto possibilita dois sentidos para a expressão “quadro dramático”: um se refere à pintura de Picasso, que retrata o caos posterior a uma destruição, o outro se refere à situação de trânsito.
Resposta: E
30. A única obra que se encaixa nessas características é Macunaíma, de Mário de Andrade. O livro faz parte da primeira fase modernista, e a influência das vanguardas europeias é visível em várias técnicas inovadoras de linguagem, como a aproximação com a oralidade. Há inúmeras referências ao folclore do país em uma narrativa de caráter mítico, que procura fazer um retrato do povo brasileiro. A narrativa também se caracteriza pela fragmentação, e os acontecimentos não seguem as convenções lógicas. Por exemplo, é necessário aceitar o fato de o protagonista morrer duas vezes ou, então, que Macunaíma, em uma fuga, possa estar em Manaus e, algumas linhas depois, aparecer na Argentina.
Resposta: B
31. Entender a função e os impactos das tecnologias da comunicação e da informação é uma competência exigida no Enem e também em outros vestibulares. A questão trata das mudanças causadas pela incorporação da Internet ao cotidiano de tribos indígenas brasileiras. No texto, há menção ao fato de usarem a rede para ajudar na preservação de sua cultura. Mesmo adaptando termos da informática à sua língua indígena, a tribo Sapucaí mantém a sua identidade.
Resposta: C
32. Viana Moog utiliza um complemento que retoma de forma redundante o radical do verbo (sorrir um sorriso), chamado “objeto direto interno”. Esse emprego não é um pleonasmo vicioso como nos outros exemplos, mas um recurso estilístico, pois foi usado intencionalmente pelo autor para provocar um efeito poético.
Resposta: D
33. A coesão garante a articulação clara e organizada entre as diferentes partes e elementos de um texto. O uso de conjunções ajuda a manter os períodos coesos. No trecho “Que ela tenha a sorte que merecer, mas que possa também, amanhã ou daqui a séculos, despertar um escritor mais hábil”, o emprego da conjunção “mas” em paralelo com o termo “também” configura a relação de adição.
Resposta: D
34. As regras de concordância estabelecem que, quando o sujeito da oração é um numeral fracionário, o verbo deve concordar com o inteiro que inicia a fração. No caso do exemplo, o inteiro é um, por isso o verbo deveria ter sido grafado no singular, ficando da seguinte maneira: um terço dos alimentos produzidos no mundo é desperdiçado anualmente. Atenção, o que costuma confundir bastante é a concordância de frações e a de porcentagem, mas elas não são iguais. Com porcentagens, se há substantivo após o numeral, o verbo concordará com o substantivo. Por exemplo: 92,7% da população quer a redução da maioridade penal.
Resposta: E
35. A dor à qual o poeta se refere no verso “Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente” não é a sua dor sentida, individual e personalizada. É um simulacro da dor; é a dor fngida. Há uma oposição entre a dor sentida e a fingida – esta última seria uma racionalização da dor sentida.
Resposta: D
36. Autopsicografia é metalinguístico por falar da poesia por meio da própria poesia. O fazer poético e a recriação artística da realidade são temas presentes nos poemas do próprio Fernando Pessoa.
Resposta: C
37. a) O erro que aparece no anúncio I é a utilização da preposição “a” (a 10 anos) no lugar do verbo haver (“há dez anos”).
b) A forma “pra”, característica da linguagem coloquial e informal, exprime proximidade a quem se dirige. Desta maneira, pretende estabelecer uma relação de intimidade entre o chefe e o cliente do restaurante.
38. O modo de encarar a dificuldade do fazer poético é diferente em ambos. Gregório de Matos é um poeta barroco, cujos poemas refletem as tensões espirituais do homem de sua época, dividido entre o pecado e a salvação. Já Carlos Drummond de Andrade, que passou pelo movimento modernista em quase toda a sua extensão, opõe o sujeito e o mundo, refletindo a pequenez do homem – e do poeta. E observa o fazer poético como um ato interno de resistência, uma vez que a poesia não é só inspiração, mas um trabalho duro de composição de palavras e de versos.
Resposta: C
39. O texto I caracteriza a linguagem radiofônica, enquanto o texto II é uma canção que representa um programa de rádio, ou seja, um exemplo do que é explicado no texto I. Em relação ao texto I, o texto II apresenta estilo simples, com linguagem coloquial, como se estivesse “conversando” com o ouvinte. Uma das características da comunicação radiofônica é, justamente, estabelecer um diálogo com o ouvinte. Resposta: A.
40. Terra Sonâmbula, de Mia Couto, narra duas histórias paralelas. A primeira enfoca o velho Tuahir e o menino Muidinga fugindo da guerra civil de Moçambique. Em seu percurso, eles encontram o diário de um homem morto, Kindzu, vítima do conflito. A partir daí também é contada, em fashback, a história de Kindzu. Ele havia abandonado sua aldeia para se tornar um guerreiro e lutar contra as injustiças dos fazedores da guerra. Durante sua trajetória, ele entra em contato com uma realidade que se mistura ao mágico e ao absurdo.
Resposta: C.