6 obras de arte que você nem imagina que estão no Brasil
Você não precisa atravessar o Atlântico para ver um Van Gogh, Picasso ou Renoir de perto — às vezes, eles estão a um ônibus de distância
Quando se pensa em grandes obras de arte da história mundial, é comum imaginarmos museus de cidades como Paris, Londres, Florença ou Nova York. Mas o que pouca gente sabe é que dá para cruzar com nomes como Van Gogh, Picasso e Renoir sem atravessar o Atlântico (e gastar milhares de reais). São obras consagradas de artistas de renome mundial que estão expostas em acervos de museus brasileiros — e, às vezes, a apenas um ônibus de distância.
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É importante pontuar, no entanto, que grande parte dessas obras estão concentradas em São Paulo (SP), especificamente no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). O MASP é o maior museu de arte da América Latina – portanto, não é à toa que é o lar dessas obras no Brasil.
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A seguir, conheça 6 obras de renome internacional que você nunca imaginou que poderia ver com seus próprios olhos em solo brasileiro.
1. “A arlesiana” (1890), de Vincent van Gogh

A tela faz parte do conjunto de quatro pinturas de Van Gogh que pertencem ao acervo permanente do MASP, todas adquiridas na segunda metade do século 20 e consideradas grandes destaques da coleção. “A arlesiana” retrata Marie Ginoux, dona de um café em Arles, e é vista como a versão mais complexa de uma série de retratos da mulher — que foi pintada mais de uma vez.
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2. “A canoa sobre o Epte” (c. 1890), de Claude Monet
Também no MASP, “A canoa sobre o Epte” é uma tela de Monet pintada por volta de 1890, em que duas mulheres — enteadas do artista — aparecem em uma embarcação sobre o rio Epte, cercadas por vegetação e reflexos de luz na água. O quadro integra uma série de pinturas de “lazer ribeirinho” que Monet produziu na região de Giverny (norte da França), explorando os efeitos da luz sobre a superfície da água.
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3. “Rosa e azul: As meninas Cahen d’Anvers” (1881), de Pierre-Auguste Renoir
Pouca gente associa Renoir ao Brasil, mas uma de suas pinturas mais famosas, “Rosa e azul: As meninas Cahen d’Anvers”, também está no MASP. Pintado em 1881, o quadro sintetiza características centrais do impressionismo — pincelada “solta”, variações de luz, cores vibrantes — e retrata as irmãs Elisabeth e Alice Cahen d’Anvers, filhas de um banqueiro judeu parisiense. Um clássico dos livros didáticos!
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4. “Retrato de Suzanne Bloch” (1904), de Pablo Picasso

A obra pertence ao período que os historiadores chamam de “fase azul” de Picasso — anos marcados por tonalidades frias e um tom melancólico, distante da euforia cubista que viria depois. Suzanne Bloch foi uma cantora lírica de uma família de músicos, ela circulava pela elite artística de Paris do início do século 20 e frequentava o ateliê do pintor. Uma curiosidade é que a tela foi furtada do MASP em 2007, e só recuperada no ano seguinte.
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5. “Virgem com o Menino e São João Batista criança” (c. 1490–1500), de Sandro Botticelli

O MASP abriga também um obra renascentista clássica, de Sandro Botticelli. Pesquisadores apontam que a obra foi realizada, sim, pelo próprio Botticelli, mas com participação de seus auxiliares de ateliê, algo comum na época. “Virgem com o Menino e São João Batista criança”, pintado em Florença entre 1490 e 1500, mostra a figura de Maria com o Menino Jesus e o pequeno João Batista, com contornos precisos, cores límpidas e gestos delicados, característicos do artista.
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6. “Ressurreição de Cristo” (c. 1499–1502), de Rafael Sanzio
Atribuída à juventude de Rafael Sanzio, “Ressurreição de Cristo” é um pequeno painel sobre madeira que já foi algo de debates entre historiadores acerca de sua autoria — hoje é, de fato, atribuído a Sanzio. A obra, exposta no MASP, mostra Cristo ressuscitado, levantando sobre o túmulo aberto, e rodeado por anjos e soldados.
Por fim, vale mencionar que há uma riqueza imensurável de obras brasileiras que estão espalhadas pelo país, como as de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Candido Portinari. Por isso, se resolver visitar o MASP ou outro grande museu para conhecer os artistas internacionais, não se esqueça de também incluir no roteiro os cânones da arte brasileira.
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