4 dicas que você já ouviu sobre o Enem e na verdade são furadas
Melhor não acreditar em tudo que dizem por aí! Saiba como não cair em ciladas
Mesmo o mais estudioso e aplicado dos alunos não é capaz de fazer a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) sem estratégia. Afinal de contas, para responder a 180 perguntas e elaborar uma redação não basta ter o conteúdo na ponta da língua, é preciso também saber calcular o tempo, controlar o nervosismo, focar nas questões que podem aumentar a nota e por aí vai. O problema é que nesta missão de encontrar a estratégia perfeita, muitos estudantes acabam caindo em “dicas” que, na verdade, são furadas.
Para te ajudar a não ser mais uma vítima desses falsos conselhos, reunimos abaixo quatro dicas que você não deveria seguir. Confira!
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1. Decorar um modelo de redação pronto da internet
Basta digitar “redação do enem” na busca do TikTok e você encontrará uma enxurrada de vídeos indicando modelos prontos e que, em tese, te garantiriam a nota mil. É só tirar um print, decorar, e escrever igualzinho no dia da prova, só substituindo a frase tema! Parece perfeito, não é? Mas está aí uma das maiores furadas que você pode cair. Embora o texto dissertativo-argumentativo do Enem realmente tenha uma estrutura, que pode ser treinada à exaustão, decorar na íntegra a redação de outra pessoa só vai te deixar mais nervoso para o dia da prova. A pressão por não esquecer nenhuma palavrinha pode arruinar a sua concentração e fazer com que você escreva um texto sem o menor nexo.
Ao invés de “roubar” as ideias de outra pessoa, que tal você mesmo criar o seu modelo? Tente estruturar uma fórmula, com o uso de certos conectivos, citações universais e mesmos agentes na proposta de intervenção, e depois vá treinando com diferentes temas, vendo se é possível fazer pequenas adaptações. Já que será uma criação sua, as chances de esquecer ou ficar ansioso no dia da prova são menores.
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2. Tentar ser “equilibrado” na redação
O texto dissertativo-argumentativo pede, entre outras coisas, que o estudante apresente uma tese sobre o tema proposto e depois argumente em favor dela. A tese nada mais é do que seu ponto de vista sobre o assunto. Isso significa que, na redação do Enem, não adiantar tentar ser “equilibrado” ou ficar em cima do muro! Você não precisa ser isento e apresentar os pontos negativos ou positivos sobre a implementação da Lei Seca, por exemplo. Escolha um lado e siga em defesa dele até o final, é isso que os corretores esperam ler.
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3. Fazer uma revisão na véspera da prova
Você não estudou quase nada para o Enem e finalmente chegou o sábado anterior ao primeiro dia de prova. Hora de assistir a milhares de videoaulas e tentar praticar a redação? Nem pensar! Caso se depare com algum vídeo de influenciador aconselhando a estudar na véspera da prova, pense duas vezes antes de seguir a dica. Como já comentamos, a prova do Enem é uma maratona e é preciso concentração e descanso para chegar ao final dela. Descanse a cabeça e foque no conhecimento que você já tem acumulado. A esta altura é o melhor que pode fazer.
4. Usar palavras difíceis na redação
Essa dica é um clássico! Mesmo que você encontre redações nota mil no Enem que usaram palavras como “destarte” ou “ensimesmado”, saiba que essa não é uma fórmula para o sucesso. A cartilha de redação do exame peça que o estudante use a norma padrão da Língua Portuguesa, então não vale usar gírias ou expressões coloquiais. Nem por isso é necessário escrever de um jeito sofisticado! Se este não é um hábito que você já carrega, tentar usar uma palavra difícil só para impressionar pode fazer com que o tiro saia pela culatra e você o utilize o termo num contexto inadequado ou mesmo erre a ortografia. Isso, sim, pode te tirar nota. Cuidado!
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