BookFriday: livros que podem te ajudar no Enem – e que estão em promoção
Confira cinco leituras que têm a cara do exame. E o melhor: com descontos que chegam a 70%
O Enem, ao contrário de outros vestibulares como a Fuvest e a Unicamp, não costuma cobrar uma lista de obras obrigatórias. Mas isto não significa que o candidato pode chegar no dia da prova de “mãos abanando”: ter um repertório construído a partir de leituras bem selecionadas é essencial para quem quer alcançar uma boa nota.
Pensando nisso, o GUIA DO ESTUDANTE fez uma seleção de cinco livros que podem ser úteis na hora do exame: de grandes obras literárias brasileiras até livros teóricos que tornaram-se fenômeno mundial. Confira!
1. Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus
“Quem sabe se o guarda civil ignora que já foi extinta a escravidão e ainda estamos no regime da chibata?”, questiona-se Carolina Maria de Jesus nas páginas de Quarto de Despejo, seu mais famoso livro. Este é um dos trechos usados pelo Enem na edição de 2022, e que serviu como base para elaboração de uma questão acerca do racismo estrutural. A obra de Carolina lança luz não apenas sobre o preconceito racial, mas também sobre a desigualdade social, o machismo, a corrupção e, sobretudo, a fome no Brasil.
O livro já esteve na lista de leituras obrigatórias da Unicamp, e não deixa de ser uma ser essencial para qualquer vestibulando que queira conhecer a realidade brasileira.
2. A Revolução dos Bichos, de George Orwell
Sim, a gente sabe: o Enem é uma prova que costuma ter como foco questões nacionais e, portanto, explora mais autores brasileiros e lusófonos. “A Revolução dos Bichos”, no entanto, não é um livro estrangeiro qualquer: a obra é um prato cheio para discutir regimes totalitários no mundo todo, ao longo de toda a História. Aludindo à Revolução Russa, a narrativa construída por George Orwell evidencia o perigo das ditaduras, da corrupção e da sede de poder.
+ ‘A Revolução dos Bichos’: conheça o clássico que critica o totalitarismo
“Esse círculo vicioso onde o dominado vira o dominador se perpetua em muitos contextos da história do mundo”, afirmou o professor de literatura Thiago Braga, em entrevista ao GUIA DO ESTUDANTE.
3. O Povo Brasileiro, de Darcy Ribeiro
Por que o Brasil, esta “nova Roma lavada em sangue de índio e em sangue de negro”, não deu certo? É esta pergunta que movimentou Darcy Ribeiro e o fez escrever o livro “O Povo Brasileiro” em 40 dias, quando já tinha a saúde debilitada por um câncer. O pensador brasileiro, que foi antropólogo, educador, indigenista e político, dedicou sua vida a melhorar o país, mas no final dela quis compreender o que era o Brasil.
+ Quem foi Darcy Ribeiro, o pensador que quis entender e melhorar o Brasil
“O povo brasileiro conta uma história de sofrimento terrível: colonialismo, dizimação dos negros e indígenas, violência contra a mulher, tomada de terra, destruição de patrimônios culturais”, afirmou a socióloga Adélia Miglievich-Ribeiro, da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), em entrevista à Fapesp.
Isso basta para explicar a importância deste livro – dentro e fora do Enem.
4. Sapiens: Uma breve história da humanidade, de Yuval Noah Harari
Elogiado por personalidades que vão de Barack Obama à filósofa brasileira Djamila Ribeiro, Sapiens é um livro completo. O escritor israelense Yuval Noah Harari tomou para si o desafio de explicar a história da humanidade sob um olhar interdisciplinar, reunindo História, Biologia, Filosofia e Economia.
Pode até ser que você não se depare com o nome do autor em uma questão do Enem, mas sem dúvidas você terá um outro olhar sobre todas estas áreas depois de ler o livro.
5. Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda
Figurinha carimbada nos maiores vestibulares do país, entre eles o Enem, o livro “Raízes do Brasil” foi descrito pelo crítico literário Antonio Candido como um “clássico de nascença”. A obra do historiador Sérgio Buarque de Holanda foi publicada pela primeira vez em 1936 e traz reflexões atemporais sobre a cultura brasileira – como a incapacidade de separar vida pública e privada. Já outras, como a ideia do “homem cordial”, foram mais tarde colocadas em xeque e questionadas por pensadores à luz do debate racial.
O livro sem dúvidas é uma boa pedida quando se trata de compreender a identidade brasileira.
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