Descubra o que o Enem realmente cobra na prova com esse documento oficial do Inep
Sim, dá para usar esse documento a seu favor na hora da preparação para o exame

Se você está se preparando para o Enem, já deve ter ouvido falar da tal “matriz de referência“. O nome parece complicado, mas calma: ela pode ser uma grande aliada nos seus estudos.
A matriz de referência é um documento oficial que mostra o que o Enem realmente cobra em cada área do conhecimento. É possível baixá-lo gratuitamente. Funciona como um guia feito pelo próprio Inep, instituto responsável pelo exame, explicando quais habilidades e competências você precisa desenvolver para mandar bem na prova.
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Mas, afinal, o que isso significa na prática?
A matriz não traz uma lista de conteúdos específicos, como “Segunda Guerra Mundial” ou “Equações do 2º grau”, mas as formas de raciocínio que o Enem quer ver em ação. Por exemplo: interpretar gráficos, analisar argumentos, resolver problemas do cotidiano, compreender fenômenos naturais, entre outros.
E isso vale para todas as áreas: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza.
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Como usar a matriz de referência nos seus estudos
Você não precisa decorar o documento inteiro, mas usá-lo com estratégia pode fazer toda a diferença. Veja algumas formas práticas de aproveitar a matriz.
1. Para organizar seu cronograma de estudos
A matriz ajuda a entender quais tipos de raciocínio e competências são valorizados na prova. Você pode usá-la para montar um cronograma que distribua os estudos por habilidades, não só por matérias. Por exemplo: um dia focar em interpretar textos, no outro, resolver situações-problema.
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2. Para analisar erros em simulados e provas antigas
Errou uma questão? Tente identificar qual habilidade da matriz ela envolvia. Assim, você consegue perceber quais tipos de pensamento ainda precisa desenvolver — e evitar repetir os mesmos erros.
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3. Para fazer revisões mais direcionadas
Antes de revisar um conteúdo, confira se ele aparece relacionado a alguma habilidade da matriz. Isso evita perder tempo com temas que não são cobrados ou que têm pouca relevância no Enem.
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4. Para estudar de forma mais estratégica
Você pode separar suas anotações, exercícios e resumos com base nas habilidades da matriz — por exemplo, “interpretação de gráficos”, “leitura crítica de textos”, “análise de fenômenos históricos”. Isso te ajuda a manter o foco e a treinar exatamente o que o Enem quer ver.
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5. Para acompanhar sua evolução
Use a matriz como um checklist pessoal. Vá marcando quais habilidades você já sente confiança e quais ainda precisam de mais prática. Isso te dá uma visão mais clara do seu progresso.
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