Estudantes terão acesso à redação corrigida do Enem, mas não poderão recorrer da nota
Critérios de correção serão mais objetivos, diz MEC
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira (24) que a partir deste ano, pela primeira vez, todos os que fizerem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão ter acesso à sua redação corrigida. A mudança, segundo o ministro Aloizio Mercadante, está prevista em um acordo firmado com o Ministério Público Federal no ano passado.
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De acordo com ele, a expectativa é que isso acabe com a “judicialização” ocorrida no ano passado, quando muitos candidatos entraram na Justiça para ter acesso à prova e alguns até conseguiram que a nota fosse revista. O edital do Enem deste ano, no entanto, não vai prever que se possa recorrer da nota.
Mudanças na correção
O MEC também confirmou as mudanças que já vinham sendo esperadas na correção das próximas provas. Hoje, um texto é corrigido por dois especialistas e, se houver discrepância superior a 300 pontos, passa por apenas um terceiro corretor.
Agora, a discrepância máxima entre as notas caiu para 200 pontos na nota total ou 80 pontos em cada uma das competências (são cinco competências ao todo, cada uma valendo 200 pontos). Acima disso, a redação passará para um terceiro corretor e a nota final será a média aritmética simples das notas “mais próximas”.
Caso as diferenças entre as notas permaneçam, a prova será submetida a uma banca examinadora composta de três avaliadores, que darão a nota final.
O ministério anunciou que vai lançar um "Guia do Participante" em julho com exemplos de boas redações e esclarecimentos sobre os critérios da correção.
*Com informações da Agência Brasil
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