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MEC nega suposto hackeamento do Sisu

Pasta afirmou que não há registro de incidente de segurança ou acesso indevido aos dados dos estudantes

Por redação
Atualizado em 6 fev 2017, 15h52 - Publicado em 31 jan 2017, 20h03
Estudantes aguardam para realizar a prova do ENEM, em São Paulo (Ricardo Matsukawa/VEJA.com) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
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O Ministério da Educação (MEC) esclareceu, nesta terça-feira (31), os supostos ataques de hackers ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) que teriam burlado o sistema para trocar as opções de curso de alguns candidatos. Em nota, a pasta explicou que não houve, até o momento, registro de incidente de segurança ou acesso indevido aos dados dos usuários no Sisu.

Sobre os casos que vêm sido levados a público pelos próprios usuários, de mudanças de senha indevidas por terceiros que tenham tido acesso aos dados dos estudantes, o MEC afirma que serão levados à Polícia Federal.

A reportagem do GUIA DO ESTUDANTE, ontem (30), apurou junto ao MEC o caso de um estudante que relatou ter suas opções de curso trocadas por várias vezes ao longo dos dias de inscrição, mas o ministério afirmou que já havia verificado o caso e as supostas trocas de curso não constavam no sistema, apenas a seleção normal feita pelo próprio candidato.

Sobre o caso veiculado na imprensa de uma vestibulanda de Medicina que teve o curso trocado para Produção de Cachaça, no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais, o MEC informou que esse foi o único curso selecionado em todos os dias de inscrição e não houve registro de opção por qualquer outro. A mesma candidata ficou na lista de espera do Sisu, em 2011, por Medicina.

Veja o esclarecimento:

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Sobre suposto hackeamento dos sistemas do Sisu e Enem, o MEC e o Inep esclarecem:

1- Os sistemas do MEC e do Inep não registraram, até o momento, indício de acesso indevido a informações de estudantes cadastrados, que configure incidente de segurança;

2- Há relatos na imprensa de casos pontuais de acesso indevido a dados pessoais de candidatos, que teriam possibilitado mudança de senha e de dados de inscrição, como a opção de curso. A senha é sigilosa e só pode ser alterada pelo candidato ou por alguém que tenha acesso indevidamente a dados pessoais do candidato;

Busca de Cursos

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3- Casos individuais que forem identificados e informados ao MEC, como suposta mudança indevida de senha e violação de dados, serão remetidos para investigação da Polícia Federal. Nos dois casos citados pela imprensa, o Inep já identificou no sistema data, hora, local, operadora e IP de onde partiram as mudanças de senha. Os dados serão encaminhados para a Polícia Federal;

4- Ressaltamos, também, que todas as ações realizadas no sistema são gravadas em log (registro de eventos em um sistema de computação), de forma a possibilitar uma auditoria completa;

5- A Secretaria de Educação Superior (Sesu) destaca que a atual gestão assumiu a pasta em maio de 2016, com o processo do Enem 2016 em curso, na última semana de inscrições. Por isso, todo o sistema de operacionalização do Enem 2016, definido na gestão anterior, estava em funcionamento e não pôde ser alterado no meio do processo;

6- Para o Enem 2017, as equipes do Inep e da Sesu estão trabalhando para aperfeiçoar o exame, de forma a garantir segurança e tranquilidade aos inscritos.

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