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MEC pede à PF investigação sobre suposto hackeamento no Sisu

Pasta reiterou que não há indícios de invasão no sistema

Por redação
1 fev 2017, 20h28
Estudantes aguardam para realizar a prova do Enem, em São Paulo (Ricardo Matsukawa) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
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O Ministério da Educação (MEC) protocolou nesta quarta-feira (1) um pedido de investigação de denúncias de seis candidatos em relação a um suposto hackeamento no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na Polícia Federal.

Os candidatos relatam que tiveram seu cadastro invadido e suas opções de curso alteradas, além de, em alguns casos, mudanças de senha. O MEC vem informando há alguns dias que não identificou, até o momento, qualquer indício de incidente na segurança do sistema. “Não há indício comportamental típico de episódios promovidos por hackers”, disse a pasta no pedido à PF.

“Os relatos dão conta de acessos feitos por terceiros às inscrições, com o propósito de alterar curso e instituição de ensino. É importante destacar que a senha dos candidatos é sigilosa e só pode ser alterada pelo candidato ou por alguém que tenha acesso indevidamente a dados pessoais do candidato”, diz um trecho.

O MEC também afirmou que todas as mudanças de senha e os registros de alteração de curso estão registrados no sistema e foram repassados à PF.

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Sisu

Esta edição do Sisu teve 2.498.261 inscritos e 4.880.047 inscrições (já que os candidatos podiam selecionar duas opções de curso). Para concorrer, era necessário ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 e não ter tirado zero na redação. Notas de outras edições do Enem não são aceitas. 

Será realizada apenas uma chamada para matrícula. Os candidatos selecionados devem efetuar a matrícula na instituição entre os dias 3 e 7 de fevereiro. Os que não forem selecionados para a sua primeira opção de curso poderão participar da lista de espera, entre 30 de janeiro e 10 de fevereiro. Para isso, deverão acessar o seu boletim, na página do Sisu, e manifestar o interesse. 

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