O Ministério da Educação (MEC) protocolou nesta quarta-feira (1) um pedido de investigação de denúncias de seis candidatos em relação a um suposto hackeamento no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na Polícia Federal.
Os candidatos relatam que tiveram seu cadastro invadido e suas opções de curso alteradas, além de, em alguns casos, mudanças de senha. O MEC vem informando há alguns dias que não identificou, até o momento, qualquer indício de incidente na segurança do sistema. “Não há indício comportamental típico de episódios promovidos por hackers”, disse a pasta no pedido à PF.
“Os relatos dão conta de acessos feitos por terceiros às inscrições, com o propósito de alterar curso e instituição de ensino. É importante destacar que a senha dos candidatos é sigilosa e só pode ser alterada pelo candidato ou por alguém que tenha acesso indevidamente a dados pessoais do candidato”, diz um trecho.
O MEC também afirmou que todas as mudanças de senha e os registros de alteração de curso estão registrados no sistema e foram repassados à PF.
Sisu
Esta edição do Sisu teve 2.498.261 inscritos e 4.880.047 inscrições (já que os candidatos podiam selecionar duas opções de curso). Para concorrer, era necessário ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 e não ter tirado zero na redação. Notas de outras edições do Enem não são aceitas.
Será realizada apenas uma chamada para matrícula. Os candidatos selecionados devem efetuar a matrícula na instituição entre os dias 3 e 7 de fevereiro. Os que não forem selecionados para a sua primeira opção de curso poderão participar da lista de espera, entre 30 de janeiro e 10 de fevereiro. Para isso, deverão acessar o seu boletim, na página do Sisu, e manifestar o interesse.