O que é gramática normativa, cobrada na redação do Enem
Entenda como ela influencia sua nota e evite escorregar nos erros mais comuns
Você já deve ter ouvido aquele conselho clássico: “Cuidado com a gramática na redação do Enem!”. Mas afinal, o que exatamente significa isso? Quando os corretores falam em gramática normativa, eles estão se referindo ao conjunto de regras que definem o uso padrão da Língua Portuguesa, ou seja, a forma correta de escrever segundo os dicionários e manuais de gramática.
A gramática normativa é diferente da linguagem que usamos no dia a dia ou nas redes sociais. No Enem, o texto precisa seguir esse padrão formal, respeitando a ortografia, a concordância, a pontuação e o vocabulário adequado. Não dá para mandar um “ss” ou um “tipo assim” na redação, não é?
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Por que a gramática normativa é tão importante?
Na redação do Enem, o domínio da norma culta faz parte da Competência 1, que avalia se o candidato demonstra um bom uso da língua portuguesa. Cada desvio — como erros de acentuação, de regência ou de colocação pronominal — pode diminuir a sua pontuação.
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Como colocar em prática
Não é preciso ser um gramático de plantão para mandar bem. Ler bons textos, revisar suas redações e prestar atenção nas correções já ajuda muito! Além disso, consultar fontes confiáveis como o Dicionário Houaiss, o Aurélio e a Gramática Normativa são uma ótima forma de se familiarizar com o padrão exigido.
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Erros comuns que derrubam pontos (e o porquê de cada um!)
Aqui selecionamos alguns exemplos de erros comuns que podem aparecer na redação. Será que você já cometeu algum deles?
Confira aqui para não errar mais.
1. Houveram muitos problemas
O certo é: “houve muitos problemas”.
Regra: o verbo haver, quando tem sentido de “existir”, é impessoal, ou seja, não vai para o plural.
2. Fazem dois anos que estudo para o Enem
O correto é: “faz dois anos que estudo para o Enem”.
Regra: o verbo fazer, indicando tempo decorrido, também é impessoal, fica sempre no singular.
3. Entre eu e você
O certo é: “entre mim e você”.
Regra: depois de preposição, como “entre”, o pronome deve ficar na forma oblíqua (mim, ti, ele etc).
4. A nível de Brasil
O correto é: “No Brasil ou em âmbito nacional”.
Regra: a expressão “a nível de” é considerada viciosa e desnecessária na norma culta. Prefira termos mais diretos.
5. Menas pessoas chegaram
O certo é: “menos pessoas chegaram”.
Regra: a palavra menos é invariável, nunca muda para o feminino ou plural. “Menas” não existe!
6. Assistir o filme
O certo é: “assistir ao filme”.
Regra: o verbo assistir, no sentido de “ver”, exige a preposição “a”. Ou seja, quem assiste, assiste a algo.
Dica final
A gramática normativa não serve para “engessar” seu texto, e sim para garantir clareza, coerência e credibilidade. Dominar as regras é o primeiro passo para mostrar que você sabe se comunicar bem. E isso, no Enem, vale ouro!
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