Presidente de associação de federais minimiza problemas do Enem
No entanto, secretário executivo lembra que instituições são livres para deixar de usar o exame
Neste final, 6 e 7 de novembro, de semana, 3,3 milhões de estudantes fizeram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010. Logo no primeiro dia, estudantes relataram problemas com o gabarito na prova azul e erro de impressão no caderno de questões da prova amarela. Para resolver a questão, o Ministério da Educação propôs que os estudantes lesados com o caderno de questões errado fizessem outra prova.
Mas, um dia após o exame (8/11), as notícias não eram as melhores. Alegando que a aplicação de outra prova para os candidatos prejudicados seria injusto com os outros estudantes, uma juíza do Ceará suspendeu a prova de sábado (6/11). Em uma coletiva de imprensa, o ministro da Educação Fernando Haddad disse que iria recorrer da decisão.
O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Edward Madureira, se pronunciou sobre o caso e defendeu o Enem, minimizando a crise do momento. Já o secretário executivo da Andifes, Gustavo Balduíno, disse não descartar que alguma universidade federal desista de utilizar o exame.
Segundo ele, assim como as instituições foram livres para escolher a utilização do Enem em seus processos seletivos, também são igualmente livres para desistir de usá-lo. O secretário, entretanto, afirmou que não há elementos para que a prova seja suspensa.
Com informações da AE – Agência Estado.
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