A primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 começa neste domingo (3) em todo o Brasil. Os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h, com início de prova às 13h30 (horário de Brasília). Serão 5 horas e 30 minutos de duração máxima.
Neste primeiro domingo, os candidatos farão as provas de Ciências Humanas (45 questões de Geografia, História, Filosofia e Sociologia) e Linguagens e Códigos (45 questões de Língua Portuguesa, Literatura e Língua Estrangeira, podendo ser Inglês ou Espanhol, a depender do que o candidato escolheu no momento da inscrição), além da redação (um texto de prosa dissertativo-argumentativo).
No domingo da semana que vem, 10 de novembro, será a vez das provas de Ciências da Natureza (45 questões de Biologia, Química e Física) e Matemática (45 questões).
Atenção aos horários
Os horários de aplicação do Enem deste ano mudaram um pouco em relação ao ano passado, devido à extinção do horário de verão. A abertura e fechamento dos portões, bem como o horário de início de aplicação da prova, vão variar em três diferentes localidades.
O fuso oficial é o de Brasília e, por isso, candidatos do Amazonas, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima iniciam as provas mais cedo para ficarem equivalentes com o restante do Brasil.
Confira aqui o horário das provas do Enem em cada estado.
Candidatos que chegarem depois do horário de fechamento dos portões estarão eliminados da prova. Por isso, o recomendado é que todos tenham consultado seu cartão de confirmação com antecedência e conferido a distância que terão que percorrer para chegar ao seu local de prova.
Provas
Para realizar a prova do Enem, o candidato não pode esquecer de levar um documento com foto e uma caneta preta, feita com material transparente. O cartão de confirmação pode ser levado, mas não é obrigatório.
É permitido levar lanches para comer durante as provas, mas os alimentos industrializados, como biscoitos, salgadinhos e iogurte precisam estar com as embalagens lacradas, e todos os itens serão vistoriados antes do ingresso na sala.
Os cadernos de prova serão personalizados, com o nome e o número de inscrição do candidato impressos na capa, juntamente com o cartão de resposta, encartado na prova.
Atendimento especializado
Os candidatos com deficiência auditiva terão acesso a tradutores especializados na língua brasileira de sinais (libras) e o acesso a vídeos das questões traduzidas e orientações necessárias para realização da prova. As provas desses participantes serão realizadas em salas adaptadas e separadas dos demais, com até seis participantes por sala e dois intérpretes – estes terão como função atender os candidatos em dúvidas que não interfiram nas respostas das questões.
Para os participantes com surdo-cegueira, haverá guia-intérprete, prova ampliada, prova superampliada, prova em braille, tradutor-intérprete de libras, leitura labial, ledor, transcritor e sala de fácil acesso.
Exame em dois domingos
A distribuição das provas será a mesma do último ano: no primeiro domingo, dia 3, serão aplicadas as provas de Linguagens, Ciências Humanas e Redação, com 5h30 de duração; já no segundo domingo, dia 10, será a vez das provas de Matemática e Ciências da Natureza, com 5h de duração.
Resultado
O resultado individual da prova será publicado em janeiro de 2020.
Segurança
Neste ano, o texto do edital diz: “Se o aparelho eletrônico, ainda que dentro do envelope porta-objetos, emitir qualquer tipo de som, como toque ou alarme, o participante será eliminado do Exame”.
Por isso, a dica é que os estudantes desativem os alarmes do celular (muitos deles tocam até com o aparelho desligado). Para garantir, o ideal é que a bateria seja removida e guardada junto com o celular no saco plástico entregue no dia da prova. Como cuidado nunca é demais, se o seu celular não tem bateria removível talvez valha considerar deixá-lo em casa no dia da prova!
Possíveis mudanças
Muitas polêmicas e dúvidas rondam a prova desse ano devido a comentários do presidente Jair Bolsonaro sobre o exame e a comissão que criou para tornar a prova o mais “neutra” possível, eliminando temas que pudessem gerar polêmicas em qualquer campo ideológico.
O presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirma que discutir questões polêmicas e temas controversos são importantes na sociedade, mas não no Enem, pois tornaria confusa a avaliação de opinião ou habilidade.
E, embora a comissão tenha revisto e possivelmente eliminado textos-base do banco do Enem, novas questões não foram criadas. Por isso, o candidato não deve esperar uma prova completamente diferente e reformulada. Já a cartilha de redação do Enem prevê as mesmas regras do ano anterior, inclusive a de perda de pontos por desrespeito aos Direitos Humanos.