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Relembre as polêmicas envolvendo o Enem

O maior processo seletivo do país é continuamente alvo de supostos vazamentos, ameaças de cancelamento e polêmicas gerais

Por redação
Atualizado em 31 out 2017, 17h30 - Publicado em 8 nov 2016, 19h53
Candidata verifica cartão de inscrição, antes da abertura dos portões para o primeiro dia das provas do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), em São Paulo (SP) - 05/11/2016  (Bruno Menezes/VEJA.com)
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O Ministério da Educação (MEC) confirmou, em nota divulgada em novembro de 2016, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 não seria cancelado, mesmo com a conclusão da Polícia Federal (PF) de que houve vazamento da prova realizada nos dias 8 e 9 de novembro. As informações do inquérito da PF foram divulgadas pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE).

O procurador Oscar Costa Filho, do MPF-CE, já havia ingressado com ação na Justiça Federal pedindo a anulação da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), pelo então suposto vazamento prévio do tema, após operação da Polícia Federal que prendeu candidatos com ponto eletrônico. O procurador também já havia pedido a suspensão da aplicação do Enem devido à decisão do MEC de adiar o exame nas escolas ocupadas por estudantes.

A ação do procurador já é conhecida pela pasta – ele já entrou com 12 ações contra o Inep e o Enem. Em 2012, chegou a ajuizar uma ação civil pública pedindo a anulação da segunda edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) daquele ano.

As polêmicas envolvendo o Enem não são novidade. Desde que o exame se tornou o maior processo seletivo do país para ingresso em universidades públicas e privadas, em 2009, os supostos vazamentos, ameaças de cancelamento e polêmicas aparecem pelo noticiário todos os anos. Relembre as polêmicas mais marcantes:

Furto da prova em 2009

A primeira prova do novo Enem já começou como alvo: alguns funcionários da gráfica contratada para imprimir os exames furtaram um dos cadernos e tentaram vendê-lo a uma repórter do jornal O Estado de S. Paulo, que denunciou o esquema. As provas foram adiadas e os envolvidos no crime foram condenados por corrupção e violação de sigilo.

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Erro de impressão

Cerca de 9,5 mil exemplares do caderno amarelo do primeiro dia do Enem 2010 apresentaram erro de impressão com questões repetidas e fora da sequência. Os candidatos afetados puderam fazer novamente a prova e solicitar a correção invertida.

Furto de questões do pré-teste

Na edição de 2011, os alunos do colégio Christus, em Fortaleza, afirmaram ter recebido, uma semana antes da prova, questões idênticas ou muito parecidas com a prova oficial. A escola havia recebido questões pré-teste do Enem e um professor foi acusado de inseri-las no banco de simulados do colégio. Os 639 alunos do colégio que fizeram o Enem tiveram que fazer uma nova prova.

Estudante eliminada por engano

No exame de 2012, 93 estudantes foram eliminados após postarem fotos no Instagram de dentro da sala de prova, com o cartão-resposta e o documento visíveis. Uma candidata, confundida com outra de mesmo nome que havia postado foto, foi eliminada. O MEC reconheceu o engano e ofereceu à estudante a chance de fazer outra prova.

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Receita de miojo e hino do Palmeiras

Também na edição de 2012, primeira em que o Inep ofereceu acesso ao espelho da prova de redação após a correção, duas redações viralizaram na rede: uma de um candidato que escreveu, no meio do texto, uma receita de miojo, e outro que transcreveu o hino do Palmeiras. A partir deste ano, o Inep passou a atribuir zero às redações que contivessem brincadeiras ou deboche.

Vazamento da redação

Em 2014, uma foto da proposta de redação, “Publicidade infantil no Brasil”, vazou no WhatsApp mais de uma hora antes do início da prova. Em 2015, um suposto vazamento foi desmentido pelo MEC: uma imagem de uma proposta de redação com o tema “Intolerância religiosa no século XXI” foi dada como falsa. A semelhança com a redação deste ano, “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”, levantou suspeitas após a aplicação no último domingo (8). Além disso, durante as operações anti-fraude conduzidas pela Polícia Federal no exame do último fim de semana, alguns candidatos foram presos com ponto eletrônico, material sobre o tema da redação e, em um caso, o rascunho pronto no bolso.

Ocupações

A edição de 2016 teve uma prova a mais, além das duas habituais (tradicional e para privados de liberdade), devido às ocupações estudantis em várias escolas que serviriam de locais de prova pelo Brasil. Alguns dias antes do exame, o MEC divulgou que faria outra edição, nos dias 3 e 4 de dezembro, para os 277 mil candidatos afetados.

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O maior processo seletivo do país é continuamente alvo de supostos vazamentos, ameaças de cancelamento e polêmicas gerais

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