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Repórter do GUIA faz a prova do Enem 2011 e conta como foi

Nove anos depois de passar pela avaliação, jornalista refaz o exame. Será que ela mandou bem?

Por por MARIANA NADAI
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h50 - Publicado em 24 out 2011, 12h54

Entrei na faculdade em 2004 com uma certeza: a de que estava livre dos vestibulares. Anos depois veio a surpresa. Para saber exatamente como seria a prova e, em janeiro, poder conferir como funciona o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), meu editor pediu que eu fizesse o exame.

Mariana Nadai, repórter do Guia do Estudante

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Mesmo sabendo que não precisava ir bem no exame, na manhã de sábado, primeiro dia do Enem, me peguei ansiosa para fazer a prova. Tentei seguir a recomendação de professores de cursinho que aconselham o estudante sair cedo de casa para não correr o risco de chegar atrasado à prova, mas não consegui. Por isso, a tensão para fazer o Enem começou muito antes de abrir o caderno de questões.

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Como de costume, morando em São Paulo, demorei mais de meia hora para chegar à faculdade que iria fazer o Enem, um percurso que dura em média 15 minutos sem trânsito. Parada na rua, notei que o nervosismo era geral. No carro ao lado do meu, um menino ameaçou deixar o pai sozinho e seguir a pé, mas desistiu quando o trânsito começou a fluir.

Quando finalmente consegui entrar no meu local de prova, me deparo com outro desafio: encontrar – em meio a centenas de estudantes ansiosos pela prova que poderia definir o futuro universitário de cada um – a sala onde faria e exame. Depois de mais 10 minutos perguntando para os fiscais da prova, consegui sentar na carteira. Só me restava aguardar, junto com as outras 50 Marianas que fariam o exame na mesma sala que eu.

O primeiro dia
A primeira prova do Enem foi composta por questões de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. “Moleza”, pensei comigo. As questões de Ciências Humanas de fato não me surpreenderam. O que não era de interpretação de texto, pedia um conhecimento prévio que já tinha.

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Mas, nada a comemorar! Afinal, de certa forma, como jornalista, eu tenho que estar por dentro de questões de atualidades, que geralmente envolvem história e geografia. Fiz “mais do que a minha obrigação” indo bem na prova, diria meu editor mais tarde.

Já a prova de Ciências da Natureza foi um desastre. Além de não lembrar como fazer cálculos estequiométricos ou de como se dava o processo de replicação do DNA (saí da escola há quase 10 anos, me deem um desconto), fui vencida pelo cansaço. No meio do enunciado das questões me pegava pensando no que jantaria horas depois. Quase sem concentração, terminei a prova meio que aos trancos e barrancos.

O segundo dia
Se no primeiro dia eu estava ansiosa pela prova, no domingo (segundo dia) acordei muito cansada e precisei justificar para mim mesma os motivos de ter aceitado fazer o exame.

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Desta vez, saí de casa 10 minutos mais cedo do que no sábado e como não peguei trânsito algum – vai entender – cheguei uma hora antes de começar a prova. Segui com tranquilidade até a minha sala e, como de costume, esperei.

A prova de domingo era maior do que a de sábado, por conta da redação. Comecei fazendo o texto e depois segui para as questões de Linguagens e Códigos. No meio do exame já não aguentava mais. Era difícil ficar sentada, ler a questão inteira, não encontrava posição na cadeira. Foi um sufoco conseguir seguir adiante, cheguei a cogitar chutar tudo e ir embora. Mas insisti.

Inquieta, pude perceber o quanto é importante a dica que todos os professores de cursinho dão para quem vai fazer vestibular, principalmente uma prova como o Enem, com enunciados enormes e de longa duração: praticar muito antes, resolvendo simulados. Só com eles é possível treinar a atenção e superar o cansaço físico e mental durante o vestibular. Não fiz nenhum simulado antes do Enem e nem cheguei a olhar as provas passadas, o que foi um grande erro.

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Quando cheguei nas questões de matemática, fiquei mais animada. Apesar de essa ter sido a disciplina que eu tinha mais dificuldade na escola, durante o Enem até que me saí bem. Foi muito gratificante perceber que conseguia identificar o que a questão pedia e mais, que conseguia resolver muitas delas com uma simples regra de três.

Resolvida a prova de matemática, foi o fim do Enem. Pelo menos o fim das provas, porque ainda me restavam mais sete horas dentro da redação, fazendo a cobertura do exame para vocês leitores.

É isso aí. Dois dias e mais de seis horas de prova depois, o Enem chegou ao fim. E qual a conclusão que tirei de tudo isso? A de que para encarar o Enem, ou qualquer outro vestibular, é preciso se preparar, estudantes, resolvendo provas antigas e fazendo simulados. Eu não consegui fazer nada disso, mas para você que se preparou, boa sorte!

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