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Revisão para o Enem: 8 dicas para fazer a sua e um passo a passo completo

Na reta final, é importante agir de maneira estratégica para definir suas prioridades e obter os melhores resultados

Por Julia Di Spagna
Atualizado em 3 dez 2020, 12h24 - Publicado em 3 dez 2020, 11h15

Vestibulandos de todo o país se preparam para encarar uma etapa decisiva do ano: a revisão. Foram meses de muito foco e dedicação, dezenas de exercícios realizados, matérias destrinchadas e dúvidas resolvidas. Mas agora é a hora de retomar os conteúdos e se preparar de uma maneira mais estratégica para a reta final. 

Mas afinal, como fazer uma boa revisão? Será que o certo é ler todas as suas anotações? Ou se dedicar apenas a exercícios? O momento é de aprender algo novo ou só lapidar o que já está fresco na memória? Para ajudar você a decidir qual é o melhor nessa fase, o GUIA conversou com Márcio Guedes, coordenador do Curso Poliedro, e Alfredo Terra Neto, orientador educacional da Oficina do Estudante.

Guedes explica que o período de revisão é o momento para duas grandes ações: reforço e resgate. Reforçar o que já sabe e resgatar o que ficou pendente. “É fundamental ter em mente que é hora de descobrir as falhas, resgatar o atrasado e valorizar cada aula. Se algo parecer complicado, se um assunto já estudado em outra época gerar dúvida, ou mesmo se algo simples não for lembrado – calma. A revisão serve para isso mesmo, mostrar os pontos que merecem atenção”, diz.

O que estudar?

Já contamos aqui no GUIA o que mais cai no Enem em cada disciplina e esse material pode ser um bom ponto de partida para estabelecer prioridades. Afinal, com um tempo mais curto, é preciso criar uma estratégia de estudo, dando mais atenção para o que aparece mais na prova.

Mas Neto alerta que a incidência não é tudo. Os alunos também devem levar em conta qual é a chance de crescimento pessoal no tema que será estudado. Em outras palavras, os estudantes devem classificar os assuntos em: 

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  1. Alta chance de crescimento (estudo rápido e relembro – tenho facilidade)
  2. Média chance de crescimento (estudo relativamente rápido e relembro – tenho alguma facilidade) 
  3. Pouca chance de crescimento (vou ter que estudar muito, mas muito mesmo para ficar bom – tenho dificuldade)

Após a classificação, a ideia é dar prioridade aos assuntos de alta e média chance de crescimento, desde que tenham alta incidência nos vestibulares.  

Principais dicas

Cada vestibulando deve avaliar o seu contexto, como foram os estudos ao longo do ano e definir regras que funcionem melhor para o seu perfil. Mas separamos algumas orientações gerais que podem ajudar. Confira:

De olho no tempo

Se você não tiver controle sobre o que fez e estudou, perderá um tempo precioso tentando descobrir o que ainda falta fazer e estudar. Crie um planejamento do que precisa ser revisado e quanto se dedicar a cada tema. Fique de olho no calendário, estabeleça pequenas metas e se organize. Além disso, uma dica do professor Neto é montar um caderninho com as principais fórmulas e conceitos das matérias/disciplinas prioritárias.

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Prioridades

Como já mencionamos aqui, confira os assuntos de maior incidência em que você tenha média e alta chance de crescimento. Estabeleça suas prioridades e se dedique a esses temas.

Humildade 

Ao estabelecer as prioridades, é preciso tomar cuidado para não ignorar certos temas ou tratar como “dominados” assuntos aparentemente fáceis. “Uma coisa é lembrar disso ou daquilo, outra é saber realizar exercícios complexos desses assuntos”, explica Guedes. Tenha a humildade de checar se você realmente conseguiria resolver um exercício sobre o tema já cobrado no exame.

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Exercícios e mais exercícios

Exercícios são uma das melhores formas de estudar. Faça muitos exercícios e refaça os que você errar, para realmente fixar o aprendizado. “Ao ser questionado, o candidato precisa ativar a memória, construir o raciocínio e desenvolver a resposta. Quanto mais exercícios forem realizados, maior a chance de perceber seus domínios e suas fraquezas”, diz Guedes.

Leitura

A relação entre produção de exercícios e leitura é importantíssima. Ao ter uma dúvida ou ficar travado em um exercício, procurar a resposta na teoria cria um vínculo no aprendizado que não só resolve a dúvida como torna aquele assunto mais fixo na memória. 

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Provas antigas

Realize ao menos uma prova anterior do Enem e, ao final, revise de forma rápida os assuntos das questões que você errou. Dessa forma, você treina sua estratégia e ainda descobre o que não está fresco na sua memória.

Mapas mentais

A partir da sua revisão, crie mapas mentais, esquemas e novo resumos que ajudem a memorizar os principais tópicos de assuntos importantes. Cores e desenhos podem facilitar a sua memória visual e serem grandes aliados. 

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Valorize o que já foi feito

Além de criar novos materiais baseados na sua revisão, reler seu caderno e seus resumos é fundamental nessa fase. Assim, você aproveita o que já foi feito e economiza tempo, sem contar que esse é outro recurso que explora a memória visual. Mas Neto ressalta: consultar o resumo de colegas não é tão enriquecedor quanto estudar com os seus materiais.

Passo a passo

  • Verifique os gráficos de incidência da disciplina que será estudada;
  • Selecione os assuntos de maior incidência em que, ao mesmo tempo, você apresente grande potencial de aprendizagem/crescimento em pouco tempo (em geral serão assuntos fáceis e médios);
  • Parta para revisão dos assuntos selecionados lendo resumos ou lendo suas anotações de aula; 
  • Faça os exercícios do seu material de apoio e lembre de refazer aqueles que você errar. Não tome nenhuma questão como desafio a ponto de ficar muito tempo investindo nela. Com base nesse estudo, crie mais alguns mapas mentais;
  • Se sobrar tempo, resolva uma prova do Enem de até 3 anos atrás para mapear o tempo e estratégia de prova.

 

 

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