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Estudo

12 propagandas vintage que vão fazer você entender melhor o século 20

A propagando ideológica já foi usada por diversos governos ao redor do mundo!

Por Natália Becattini
Atualizado em 12 jul 2019, 16h56 - Publicado em 18 dez 2013, 11h23

Ao longo da história, a propaganda foi utilizada diversas vezes em diferentes países para reforçar ideologias, promover o culto ao líder e afirmar valores defendidos pelos grupos que estavam no poder. Veja agora 12 exemplos de como essa ferramenta ajudou a construir a história do século 20. — 1/13 Ao longo da história, a propaganda foi utilizada diversas vezes em diferentes países para reforçar ideologias, promover o culto ao líder e afirmar valores defendidos pelos grupos que estavam no poder. Veja agora 12 exemplos de como essa ferramenta ajudou a construir a história do século 20. ()

Inferno. Era essa a representação de um estado comunista nas propagandas do governo norte-americano durante a Guerra Fria. A imagem de uma bandeira americana pegando fogo e da população sendo agredida pelos soldados soviéticos era acompanhada da mensagem: Esse é o amanhã. Estados Unidos sob o regime comunista. A intenção era pintar a imagem de que os comunistas eram verdadeiros demônios na Terra e que, caso saíssem vitoriosos, corromperiam todos os valores do povo americano. — 2/13 Inferno. Era essa a representação de um estado comunista nas propagandas do governo norte-americano durante a Guerra Fria. A imagem de uma bandeira americana pegando fogo e da população sendo agredida pelos soldados soviéticos era acompanhada da mensagem: Esse é o amanhã. Estados Unidos sob o regime comunista. A intenção era pintar a imagem de que os comunistas eram verdadeiros demônios na Terra e que, caso saíssem vitoriosos, corromperiam todos os valores do povo americano. ()

Cartazes e panfletos não eram as únicas armas da propaganda anti-comunista durante a Guerra Fria. O cinema e a TV também tiveram um papel muito importante na hora de afirmar a ideologia americana. O filme Eu me casei com um Comunista, de 1949, é um exemplo. — 3/13 Cartazes e panfletos não eram as únicas armas da propaganda anti-comunista durante a Guerra Fria. O cinema e a TV também tiveram um papel muito importante na hora de afirmar a ideologia americana. O filme Eu me casei com um Comunista, de 1949, é um exemplo. ()

O inimigo que vem de dentro é duas vezes mais perigoso que o inimigo que vem de fora. Reporte todas as atividades não-americanas ao seu superior ou diretor do Federal Bureal of Investigation (FBI) diz o cartaz. O envolvimento com o comunismo era considerado uma atividade não-americana e deveria ser denunciado. — 4/13 O inimigo que vem de dentro é duas vezes mais perigoso que o inimigo que vem de fora. Reporte todas as atividades não-americanas ao seu superior ou diretor do Federal Bureal of Investigation (FBI) diz o cartaz. O envolvimento com o comunismo era considerado uma atividade não-americana e deveria ser denunciado. ()

Até mesmo esta nuvem tem um lado bom, diz o cartaz sobre como a energia atômica poderia ajudar a vencer doenças. Uma das estratégias utilizadas pela propaganda era posicionar as ações norte-americanas ao lado de conquistas e benefícios para a população. Era uma forma de dizer que a guerra era para garantir o bem estar e a liberdade do povo americano. A propaganda não precisava partir do governo: até mesmo empresas privadas abraçavam a ideologia. — 5/13 Até mesmo esta nuvem tem um lado bom, diz o cartaz sobre como a energia atômica poderia ajudar a vencer doenças. Uma das estratégias utilizadas pela propaganda era posicionar as ações norte-americanas ao lado de conquistas e benefícios para a população. Era uma forma de dizer que a guerra era para garantir o bem estar e a liberdade do povo americano. A propaganda não precisava partir do governo: até mesmo empresas privadas abraçavam a ideologia. ()

Na tarefa de convencer a opinião pública de que a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra era honrosa e inevitável, nem os personagens da Disney ficaram de fora. Ao lado da imagem do simpático Mickey Mouse, a mensagem: Venha, turma - tudo pelo Tio Sam. — 6/13 Na tarefa de convencer a opinião pública de que a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra era honrosa e inevitável, nem os personagens da Disney ficaram de fora. Ao lado da imagem do simpático Mickey Mouse, a mensagem: Venha, turma - tudo pelo Tio Sam. ()

Na União Soviética, estratégias muito parecidas era utilizadas para promover a ideologia do regime comunista. Na foto, um cartaz exalta o serviço dos aeronautas, colocando-os como heróis nacionais. Exaltar as grandes conquistas soviéticas era uma forma de afirmar a força da URSS perante os cidadãos. — 7/13 Na União Soviética, estratégias muito parecidas era utilizadas para promover a ideologia do regime comunista. Na foto, um cartaz exalta o serviço dos aeronautas, colocando-os como heróis nacionais. Exaltar as grandes conquistas soviéticas era uma forma de afirmar a força da URSS perante os cidadãos. ()

Em russo, o cartaz diz: Mulheres! Aprendam a produzir e substituam os trabalhadores que foram para a frente. Quanto mais forte for a retaguarda, mais forte será a frente. Era um chamado às mulheres da URSS durante a Segunda Guerra para que elas substituíssem os homens nas fábricas. Enquanto eles estivessem no campo de batalha, elas ajudariam a manter o país funcionando. — 8/13 Em russo, o cartaz diz: Mulheres! Aprendam a produzir e substituam os trabalhadores que foram para a frente. Quanto mais forte for a retaguarda, mais forte será a frente. Era um chamado às mulheres da URSS durante a Segunda Guerra para que elas substituíssem os homens nas fábricas. Enquanto eles estivessem no campo de batalha, elas ajudariam a manter o país funcionando. ()

Com a proibição da maconha nos Estados Unidos no início do século 20, era preciso convencer a população de que o consumo da erva era prejudicial à saúde. Entre as estratégias usadas estavam relacionar o uso da cannabis a assassinatos, promiscuidade sexual e criminalidade. No cartaz, um convite para uma palestra com uma ex-usurária, que promete contar toda a verdade por trás da erva do diabo. — 9/13 Com a proibição da maconha nos Estados Unidos no início do século 20, era preciso convencer a população de que o consumo da erva era prejudicial à saúde. Entre as estratégias usadas estavam relacionar o uso da cannabis a assassinatos, promiscuidade sexual e criminalidade. No cartaz, um convite para uma palestra com uma ex-usurária, que promete contar toda a verdade por trás da erva do diabo. ()

Grande parte do sucesso do Partido Social Nacionalista na Alemanha foi amparado por um intenso trabalho de propaganda nazista. Através de filmes emocionantes que divulgavam a ideologia, da promoção do culto à figura de Hitler e de preconceito étnico e xenofobia, o nazismo foi conquistando cada vez mais adeptos no país. As peças publicitárias muitas vezes retratavam uma Alemanha pacífica, próspera e feliz após a vitória da raça ariana. — 10/13 Grande parte do sucesso do Partido Social Nacionalista na Alemanha foi amparado por um intenso trabalho de propaganda nazista. Através de filmes emocionantes que divulgavam a ideologia, da promoção do culto à figura de Hitler e de preconceito étnico e xenofobia, o nazismo foi conquistando cada vez mais adeptos no país. As peças publicitárias muitas vezes retratavam uma Alemanha pacífica, próspera e feliz após a vitória da raça ariana. ()

Influênciado pelos regimes fascistas da Europa, Getúlio Vargas adotou diversas estratégias de propaganda ideológica durante o Estado Novo. As principais ideologias que ele transmitia em suas peças publicitárias eram o nacionalismo e o culto ao líder. Na foto, uma mensagem incita as crianças a amarem o Brasil. — 11/13 Influênciado pelos regimes fascistas da Europa, Getúlio Vargas adotou diversas estratégias de propaganda ideológica durante o Estado Novo. As principais ideologias que ele transmitia em suas peças publicitárias eram o nacionalismo e o culto ao líder. Na foto, uma mensagem incita as crianças a amarem o Brasil. ()

Os constitucionalistas também buscaram apoio para o sua causa através de cartazes e panfletos. Na imagem, um soldado paulista forte e imponente segura um Getúlio Vargas pequeno e patético. — 12/13 Os constitucionalistas também buscaram apoio para o sua causa através de cartazes e panfletos. Na imagem, um soldado paulista forte e imponente segura um Getúlio Vargas pequeno e patético. ()

O Governo Militar também utilizava os meios de comunicação a seu favor. O lema do período era Brasil: ame-o ou deixe-o. O que vemos na foto, no entanto, é a Phillips que utiliza o regime para promover seu produto, de forma bastante politicamente incorreta. — 13/13 O Governo Militar também utilizava os meios de comunicação a seu favor. O lema do período era Brasil: ame-o ou deixe-o. O que vemos na foto, no entanto, é a Phillips que utiliza o regime para promover seu produto, de forma bastante politicamente incorreta. ()

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