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4 esportistas engajados que tentaram mudar suas realidades

A luta de cada um deles ultrapassou ringues e gramados

Por Julia Di Spagna
Atualizado em 10 out 2019, 08h22 - Publicado em 9 out 2019, 20h29

Com a aproximação das Olimpíadas de Tóquio, assuntos que envolvem outras competições e atletas de maneira geral ganham destaque nas manchetes de jornais, rodas de conversa e, sim, nas provas. Por isso, é importante estar por dentro do tema e relacioná-lo a questões atuais ou exploradas frequentemente em vestibulares.

Para te ajudar nessa tarefa, separamos uma lista com quatro atletas de diferentes gerações que tentaram de alguma forma alterar o que consideraram injustiças políticas ou sociais:

Megan Rapinoe

(Lorie Shaull/Wikimedia Commons/Reprodução)

A jogadora de futebol Megan Rapinoe se destacou dentro e fora de campo na Copa de 2019. Além de criticar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ela afirmou que não iria à Casa Branca caso vencesse o campeonato. O político chegou a responder e provocar a atleta, afirmando que primeiro ela precisaria ganhar a competição.

Pois é, ela ganhou. Depois de liderar a seleção dos EUA na vitoriosa campanha na Copa Feminina de Futebol na França, Megan Rapinoe ainda foi eleita a melhor jogadora do mundo. Em seu discurso, a jogadora fez críticas ao racismo, à homofobia e pediu por mais igualdade no futebol. Rapinoe, como prometido, não foi à Casa Branca.

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Vale lembrar que a jogadora não canta o hino de seu país antes das partidas como forma de protesto. 

Colin Kaepernick

Em 2016, o jogador de futebol americano Colin Kaepernick ocupou as manchetes de jornais, ganhando apoiadores e críticas. O atleta passou a se ajoelhar durante o hino dos Estados Unidos, um protocolo que ocorre antes de todos os jogos da NFL (liga de futebol americano dos EUA).

Segundo Kaepernick, essa era sua forma de protestar contra a violência exercida por policiais contra jovens negros no país e a passividade de autoridades ao se posicionarem sobre o assunto. Os críticos afirmavam que isso era um desrespeito aos Estados Unidos. O presidente norte-americano, Donald Trump, também não poupou críticas ao jogador no Twitter. Na época, ele deixou o time que estava e, devido aos protestos, não conseguiu mais ingressar em nenhum time da NFL.

Entretanto, o ato ganhou o apoio de diversos segmentos da sociedade e foi repetido por outros jogadores de futebol americano e por atletas das mais variadas modalidades. 

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Muhammad Ali

(Wikimedia Commons/Reprodução)

Considerado o maior lutador da história, Ali foi tricampeão dos pesos pesados e levou seu ativismo político para fora dos ringues. Nascido Cassius Clay, ele mudou seu nome para Muhammad Ali após se converter ao islamismo. Na época, era próximo do ativista Malcom X, que defendia ações radicais contra o racismo.

Além de ser um símbolo contra o preconceito contra negros, Ali recusou-se a lutar na Guerra do Vietnã após ser convocado. Isso desencadeou uma série de consequências para o pugilista, incluindo a perda do cinturão e ameaças de prisão, mas ele manteve seu posicionamento.

Sócrates

O atleta que jogou pela Seleção Brasileira nas Copas de 1982 e 1986 era engajado nas questões políticas do país. Destaque no Corinthians durante os últimos anos de Ditadura Militar no Brasil, Sócrates foi um dos principais nomes da chamada Democracia Corinthiana, movimento ideológico no qual os jogadores reivindicavam mais influência nas decisões tomadas pelo clube, como contratações e idas à concentração.

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O movimento cresceu e o Corinthians se tornou um símbolo em prol da democracia. Posteriormente, Sócrates também participou da Campanha pelas Diretas Já. Morto em 2011, ele é lembrado como um dos grandes jogadores da história do futebol e também como um dos mais inteligentes e engajados.

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