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Português no mundo: autores lusófonos que você deveria conhecer

Conheça a literatura portuguesa muito além das fronteiras do Brasil

Por Letícia Albuquerque
Atualizado em 10 set 2020, 17h00 - Publicado em 10 set 2020, 10h08

A comunidade lusófona é muito maior do que costumamos lembrar. No total, são 9 países falantes do português, além do Brasil. São eles: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Portugal. Todos têm História e cultura muito ricas e particulares, ainda que compartilhem uma trajetória parecida com a do nosso país, a partir da colonização europeia. Que tal conhecer 6 autores que contam, na mesma língua que a nossa, as incríveis histórias de seus povos?

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Mia Couto

É o pseudônimo do moçambicano António Emílio Leite Couto. Com mais de 30 livros publicados, é considerado um dos maiores escritores da língua portuguesa. Sua primeira obra, Terra Sonâmbula (1992), ganhou o título de um dos dez melhores livros africanos do século 20. O enredo fala sobre seu país de origem logo após a independência, conquistada a partir de uma longa guerra civil. O autor já recebeu o Prêmio Camões, instituído pelos governos de Brasil e Portugal e considerado um dos mais importantes da língua portuguesa.


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Paulina Chiziane

Foi a primeira mulher moçambicana a publicar um romance. E não foi qualquer um. Desde o começo de sua carreira, a autora é reconhecida por suas narrativas provocativas, que desafiam os papéis de gênero em um país fortemente regido pelo patriarcado. Sua primeira obra, Balada de Amor ao Vento, foi lançada em 1990 e questiona os valores ocidentais relacionados ao matrimônio. Em 2001, publicou seu romance de maior sucesso, Niketche: Uma História de Poligamia, que instiga as mulheres a se unirem e tornarem-se independentes.

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José Eduardo Agualusa

Após deixar Angola, seu país natal, para estudar Agronomia e Silvicultura, em Portugal, Agualusa decidiu mudar o rumo de sua carreira. Começou a atuar como jornalista e iniciou, também, sua carreira literária. Em suas obras, registra a história de seu país, mas viaja por outras nações lusófonas, incluindo o Brasil, que aparece bastante em suas narrativas. Entre seus livros mais famosos estão Teoria Geral do Esquecimento (2012), um dos finalistas do Prêmio Man Booker em 2016, O Vendedor de Passados (2004) e A Sociedade dos Sonhadores Involuntários (2017).


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Raduan Nassar 

O escritor paulistano com ascendência libanesa é reconhecido como um dos grandes escritores da literatura brasileira pós-1970. Ao mudar-se para a capital da pequena cidade de Pindorama, Nassar cursou Direito e, mais tarde, Filosofia, na Universidade de São Paulo. Suas obras mais famosas são, também, premiadas. O romance Lavoura Arcaica (1975) recebeu o Prêmio Camões em 2016, e a novela Um Copo de Cólera (1978) ganhou o Prêmio Jabuti em 2017. Entre sua obra, Nassar discute os valores instáveis do patriarcado e sua escrita é reconhecida por explorar a fundo o psicológico dos personagens.

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Odete Semedo

A poetisa contemporânea de Guiné-Bissau é definida por muitos linguistas como uma “alma inquieta”. Odete se formou em Línguas e Literaturas Modernas, em Lisboa. Ao voltar para seu país de origem, logo se envolveu com projetos educativos como a Coordenação Nacional do Projeto de Língua Portuguesa, tornando-se, mais tarde, ministra da Educação. Sua produção se destaca pela mistura do idioma colonial, português, com a língua oral, o crioulo. Suas obras mais conhecidas são Entre o Ser e o Mar (1996) e No Fundo do Canto (2007).

Luisa Geisler

A autora mais jovem da lista, Luisa estreou na Literatura brasileira quando tinha apenas 19 anos com a obra de contos Contos de Mentira (2011). Na época, recebeu o Prêmio Sesc de Literatura e foi finalista no Prêmio Jabuti. No ano seguinte, em 2012, Luisa foi reconhecida pela Revista Granta no grupo de melhores jovens escritores brasileiros. Atualmente, ela já tem 6 obras escritas, entre elas, Enfim, Capivaras (2019), seu primeiro livro para o público jovem.


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