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Como deixar o bullying para trás

Você pode se fortalecer depois de vivenciá-lo

Por Letícia Albuquerque
Atualizado em 7 abr 2022, 16h30 - Publicado em 9 jun 2020, 21h03

A primeira vez em que se usou o termo “bullying” como o conhecemos foi em 1970, quando o pesquisador e psicólogo Dan Olweus da Universidade da Noruega o aplicou. Depois de uma pesquisa com 84 mil estudantes, cerca de 400 professores e mil pais de alunos, o psicólogo determinou o termo no gerúndio do verbo inglês “bully” para diferenciar agressões entre estudantes. A partir de então, a luta contra o bullying começou. Atualmente, temos mais acesso e liberdade para falar sobre o assunto e o combate a essa agressão se tornou mais aberto.

Mas ainda que tenhamos maior facilidade em reconhecer um caso de bullying, as marcas deixadas por essa agressão, visíveis ou não, são inevitáveis. O que fazer para curar as feridas do bullying e seguir em frente? Primeiro de tudo, o apoio emocional e psicológico é de extrema importância nesse momento, então não hesite em pedir ajuda. A psicóloga Claudia Santos Ferreira, que trabalha na rede de ensino PENSI, falou com o GUIA sobre o tema.

Trabalhe a autoaceitação e respeite suas diferenças

A adolescência é um momento de renovação das nossas referências. A busca pelo pertencimento ao grupo pode parecer normal nesse momento. Por isso, segundo Claudia, é importante que o adolescente entenda que não são suas diferenças que causam o bullying, mas sim a postura de se permitir ser visto da maneira que os agressores apontam.

É importante “poder estar à vontade com ele mesmo e saber que não tem que ser de tal jeito para ser respeitado”, afirma. Nesse momento, é preciso se fortalecer nas suas diferenças e perceber que você pode pertencer exatamente por trazer características novas e única para os ambientes que frequenta. Então, trabalhe o autoaceitação e tenha orgulho daquilo que te faz único.

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Converse com pessoas com experiências semelhantes

O medo de falar sobre esses acontecimentos acaba sendo normal porque você pode perder a confiança nos outros. Mas saiba que você não é o único que passou por isso: estreitar laços com pessoas com a mesma experiência pode te fazer se sentir muito melhor. O processo de ressignificação desses momentos, diz Claudia, faz com que você se identifique e mude a percepção sobre o que aconteceu.

Acredite no seu poder de mudança

Infelizmente, o bullying ainda é comum pois surge de processos inerentes ao ser humano – como sentir-se mais forte que o outro. Isso não quer dizer que você não tem poder sobre a situação. Ao se sentir em uma cena que pareça semelhante ao bullying que você sofreu, lembre-se: algumas situações se repetem como uma oportunidade para se refazer. A sua atitude pode mudar a situação, o que nos leva ao próximo tópico.

Dialogue com você mesmo

Sim! Converse com você mesmo. De acordo com a psicóloga, o diálogo é uma ferramenta importante para entender a situação. Questione-se sobre o que você está sentindo, por que você acha que está se sentindo dessa maneira e, também, se o que estão dizendo sobre você é verdade – por exemplo, você compartilha daquelas opiniões? Você precisa compartilhar dessas opiniões?

“Ao pensar sobre isso, o estudante acessa aquela situação internamente e consegue separar e perceber que a repetição da situação depende exclusivamente do momento dele”, afirma Claudia.

Cerque-se de modelos inspiradores

Como dissemos no primeiro tópico, as diferenças devem ser valorizadas. Então busque referências ao seu redor que te lembrem sempre sobre isso.

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Procure ambientes seguros

Ainda que seja difícil evitar completamente o bullying, um ambiente seguro favorece o respeito e a empatia entre as pessoas. Para Claudia, ambientes que incentivam situações de disputa e competitividade podem reproduzir um modelo que favorece essa situação. Portanto, tente buscar ambientes – dentro ou fora da escola – que sejam de cooperação e que valorizem a consciência coletiva, em que você possa se sentir fortalecido e, também, seguro para falar sobre seus sentimentos.

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