Conheça 6 livros com reviravoltas insuperáveis
Fechar o livro de boca aberta? Selecionamos histórias que guardam grandes surpresas para o final

Todo mundo já leu aquele livro que começa morno, vai engrenando… e então boom: o final muda tudo! Ou aquele em que a história inteira já é ótima, mas a última página eleva a obra a outro nível. Finais marcantes são raros, e quando acontecem, a gente nunca esquece.
Alguns autores dominam a arte do encerramento com tanta maestria que a última frase ainda ecoa na cabeça dias depois. Seja pela reviravolta, pela emoção ou pela inteligência com que tudo se amarra, certos desfechos fazem valer cada página lida.
Pensando nisso, reunimos seis livros com finais considerados insuperáveis, de sucessos no TikTok a clássicos da literatura. Prepare-se: você pode até imaginar como eles terminam, mas tem grandes chances de errar feio.
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1. “A Empregada”, de Freida McFadden
Millie está sem dinheiro, sem rumo e com um passado que prefere não comentar. Quando consegue um trabalho como empregada doméstica na casa luxuosa dos Winchester, parece que a sorte finalmente virou. Mas logo ela percebe que há algo de muito errado ali: Nina, a dona da casa, tem um comportamento cada vez mais estranho, o marido é misterioso, e a filha pequena age como se soubesse de segredos que ninguém mais entende.
O que começa como um drama doméstico se transforma em um thriller psicológico cheio de reviravoltas. Com uma protagonista que também esconde suas próprias verdades, “A Empregada” prende do início ao fim, e entrega um final daqueles que mudam toda a sua leitura.
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2. “Verity”, de Colleen Hoover
Lowen é uma escritora à beira da falência que recebe uma proposta irresistível: terminar a série de sucesso de Verity Crawford, uma autora best-seller que sofreu um acidente e está incapacitada de continuar escrevendo. Para isso, ela se muda temporariamente para a casa da família Crawford e é lá, no escritório da escritora, que encontra um manuscrito nunca publicado. O conteúdo? Uma autobiografia perturbadora que revela segredos pesados demais para serem ignorados.
A partir daí, nada mais parece confiável. Nem Verity, nem seu marido aparentemente perfeito, nem a própria narrativa. “Verity” é o tipo de livro que deixa o leitor questionando o tempo todo quem está dizendo a verdade e o que, de fato, aconteceu naquela casa. O final é o tipo de desfecho que faz você reler o livro mentalmente por dias.
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3. “Dom Casmurro”, Machado de Assis
Sim, também há clássicos nessa lista. Bento Santiago, o tal Dom Casmurro, decide contar sua própria história para “atar as duas pontas da vida”. Entre memórias da juventude e reflexões, ele narra seu romance com Capitu, a vizinha dos “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Os dois crescem juntos, se apaixonam e vivem um amor cheio de promessas, até que o ciúme entra em cena. Bento começa a desconfiar de uma possível traição da esposa com seu melhor amigo, Escobar, e a dúvida vira obsessão.
O grande charme (e tormento) do livro está justamente aí: Capitu traiu ou não traiu? Machado de Assis não entrega uma resposta direta e é isso que faz “Dom Casmurro” ser tão instigante até hoje. Com ironia fina, narrador duvidoso e uma escrita cheia de camadas, o romance deixa o leitor pensando. E aí, que tal ler e tirar suas próprias conclusões?
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4. “Mentirosos”, de E. Lockhart
Cadence é a herdeira de uma família rica e tradicional que passa todos os verões em uma ilha particular. Lá, ela forma um grupo inseparável com três primos e amigos: os “Mentirosos”. Tudo parece perfeito à primeira vista: pais elegantes, festas na praia, tardes preguiçosas sob o sol. Mas algo acontece no verão dos quinze anos de Cadence, um acidente que ela não consegue lembrar. Dois anos depois, ela volta à ilha tentando juntar as peças do que foi apagado da sua memória.
“Mentirosos” é um livro curto e com narrativa fragmentada. Aos poucos, o quebra-cabeça vai se montando e, quando a verdade vem à tona, muda completamente o que o leitor achava que sabia. Um drama psicológico sobre privilégio, perda e culpa, com um desfecho que ninguém esquece.
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5. “A Paciente Silenciosa”, de Alex Michaelides
Alicia Berenson é uma pintora famosa que, de repente, para de falar, exatamente no dia em que é acusada de assassinar o marido. Ela se recusa a se defender, deixando todos ao redor perplexos e cheios de perguntas. Para tentar entender o que aconteceu, um psicoterapeuta chamado Theo Faber se envolve no caso, determinado a quebrar esse silêncio e descobrir a verdade por trás do crime.
Com uma narrativa cheia de reviravoltas e uma atmosfera que mistura suspense e mistério psicológico, “A Paciente Silenciosa” prende o leitor até a última página. O que torna a história inesquecível é justamente o final surpreendente, que desafia as expectativas.
6. “O Sol É Para Todos”, de Harper Lee
Na pequena cidade de Maycomb, Alabama, nos anos 1930, a jovem Scout Finch vive com seu irmão Jem e seu pai Atticus, um advogado que decide defender um homem negro injustamente acusado de estupro. Pelos olhos curiosos e inocentes de Scout, acompanhamos a luta contra o racismo e as injustiças que permeiam aquela sociedade segregada e cheia de regras não escritas.
Mais do que um livro sobre um julgamento, “O Sol é para Todos” é uma história sobre crescimento, empatia e coragem para enfrentar o que é errado, mesmo quando todo mundo parece achar o contrário. O livro mexe com as emoções e convida o leitor a refletir sobre o que realmente significa ser justo em um mundo imperfeito. Aqui, o diferencial não é o plot twist do final, mas seu impacto.
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