da redação
Reprodução do site do Instituo Gomes Pimentel;
MEC afirma não ter nenhuma relação com o prêmio
O Ministério da Educação (MEC) anunciou na tarde desta segunda-feira (12) que as escolas e universidades que receberam o Prêmio Nacional de Excelência em Qualidade no Ensino terão de devolver os certificados. O Instituto Brasileiro de Pesquisa de Qualidade Gomes Pimentel cobraria R$ 2 000 pelo título que citaria o nome do ministro Fernando Haddad, segundo reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo.
O site do instituto traz foto da última edição do prêmio "As 150 melhores Instituições de ensino do Brasil". O evento aconteceu em 23 de novembro do ano passado na zona leste de São Paulo.
Segundo o ministério, “o prêmio não tem qualquer vínculo com o MEC”. A pasta informou também que pediu à Polícia Federal a abertura de investigação e inquérito por falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Os troféus e certificados distribuídos pela empresa, com sede em Guarulhos (Grande São Paulo) traziam nome do Ministério da Educação e as marcas do governo federal. Algumas das escolas e universidades “homenageadas” pela empresa tinham recebido notas baixas em avaliações oficiais do governo.
O Ministério da Educação e a Advocacia Geral da União (AGU) proibirão ainda que o Instituto Gomes Pimentel proibirá a emissão de novos papéis desse tipo. A empresa será alvo de ação que vai pedir indenização por dano a alunos e suas famílias, enganados pelo falso certificado.
O GUIA tentou contato com o Instituto mas até o momento não obteve resposta.
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