Indústria quer fim de capa mole e de espiral plástica em cadernos para rede pública
Fabricantes sugeriram mudanças no material escolar para o FNDE, responsável pelos recursos; 45 milhões de estudantes recebem o material
da redação
Os caderninhos de 48 páginas, capa mole e espiral de plástico estão com os dias contados nas mochilas dos alunos de escolas públicas. Isso no que depender dos fabricantes de material escolar, que pedem mudanças às especificações dos produtos compravos pelo governo.
Representantes da indústria se reuniram na última quinta-feira (25) com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em São Paulo. Foram encaminhadas sugestões que,
segundo os fabricantes, aumentariam a durabilidade dos materiais.
Sugeriu-se, por exemplo, usar apenas caderno de 200 folhas nas aulas – o que acabaria com os de 48 páginas. Também foi recomendado “aumentar a gramatura do papel da capa” – leia-se capa dura – e a troca das espirais de plástico por aço galvanizado e revestido em náilon.
Outras recomendações serão enviadas pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) ao FNDE, que teria de arcar com a conta maior caso as mudanças sejam aprovadas.
Dados do Ministério da Educação (MEC) apontam que o Brasil tem 52 milhões de estudantes no ensino básico (infantil, fundamental e médio), dos quais 45 milhões estudam em escolas públicas.
As informações são da assessoria de imprensa do MEC.
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