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Por que a sexta-feira 13 é o dia do azar?

Conheça três explicações possíveis de épocas diferentes

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 13 set 2019, 14h37 - Publicado em 13 mar 2015, 21h26
Por que a sexta-feira 13 é o dia do azar?
(Hello I'm Nik/Unsplash/Reprodução)

Você, claro, conhece muito bem a superstição que envolve a sexta-feira 13: dizem que é um dia mal assombrado, em que estamos fadados a ver tudo dando errado. Cuidado para não levantar com o pé esquerdo, ou deixar o chinelo virado! Mas deixe o gatinho preto em paz, ele não tem nada a ver com a história.

Mas, afinal, o que será que está por trás desse mito? O que de verdade existe? Vamos investigar três explicações possíveis, que dizem respeito a várias épocas diferentes (e parecem não ter muita relação uma com a outra).

Uma delas diz respeito à numerologia cristã, que diz que o número 12 representa o completo. A adição de mais um número seria um sinal de infortúnio. Essa explicação normalmente está relacionada a Judas, que seria o 12º apóstolo de Jesus a chegar à Santa Ceia (contando como o 13º integrante). Além disso, a própria sexta-feira é tida na tradição cristã como azarada, porque teria sido o dia em que Jesus foi crucificado.

Outra tem a ver com a mitologia nórdica. Reza a lenda que o 13 virou número da desgraça depois de um banquete para 12 divindades no Valhalla, a morada celestial. O deus Loki apareceu sem ser convidado e armou uma briga que resultou na morte de Balder, deus da justiça e da sabedoria. Assim, ficou a superstição de que 13 pessoas junto a uma mesa era tragédia na certa.

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Outro mito diz respeito também à própria sexta-feira. O nome do dia, friday, em inglês, foi dado para homenagear a deusa Frigga, mãe do falecido Balder. No entanto, a sua figura forte e feminina se torna uma bruxa, para os nórdicos, quando eles se convertem ao cristianismo. A lenda diz que, para se vingar, ela passou a se reunir com mais onze feiticeiras e Satanás em pessoa (ou seja, 13 integrantes), toda sexta-feira, para amaldiçoar a humanidade.

A terceira e última história é a que parece mais plausível, e também a preferida dos historiadores. Na Europa do século 14, o poder e a influência da Ordem dos Cavaleiros Templários (fundada durante as Cruzadas) tinha começado a incomodar o rei francês Filipe IV, o Belo. Resolvendo tirar os cavaleiros do seu caminho, e assim diminuir a influência da Igreja no país, ele enviou uma ordem para seus oficiais que deveria ser aberta em um mês. No dia 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, a mensagem revelada ordenava a perseguição dos cavaleiros. Depois de muitas prisões, torturas e mortes na fogueira, os templários deixaram de existir, em 1312 acusados de heresia.

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