A hereditariedade é um fenômeno que representa a condição de semelhança existente entre ascendentes (geração parental) e descendentes (geração filial), através da contínua transferência de instruções em forma de código (as bases nitrogenadas), inscritas no material genético (molécula de ácido desoxirribonucleico), orientando a formação, desenvolvimento e manutenção de um ser vivo.
Uma característica hereditária pode permanecer inativa de uma geração para a outra, o que não significa a sua exclusão, mas a dormência circunstancial de um ou vários genes para uma dada característica. Contudo, não impedindo que um portador de genótipo oculto transmita aos seus descendentes um fenótipo que ficou escondido.
Este acontecimento ocorre com frequência em animais e plantas. Nos seres humanos é mais nítido quando observamos a aparência física superficial como: a pigmentação dos olhos ou da pele. Assim, pais com olhos castanhos podem ter filhos com olhos claros, verdes ou azuis, herança de seus avós ou antecedentes.
Recessividade e Dominância
As relações de dominância e recessividade se estabelecem em células diploides (2n), na espécie humana em células somáticas, por meio de genes alelos semelhantes ou distintos, ou seja, células que possuem bagagem cromossômica duplicada, formada por cromossomos homólogos, um de origem materna e outro paterna. Contendo em seus segmentos informações que codificam diferentes ou semelhantes padrões para uma mesma característica.
Alelo dominante – componente genético que proporciona o mesmo genótipo em homozigose ou heterozigose;
Alelo recessivo – componente genético que só se expressa em homozigose.