Resumo de português: Língua Escrita e Oral
Na língua escrita há mais exigências, em relação às regras da gramática normativa. Isso acontece porque, ao falar, as pessoas podem ainda recorrer a outros recursos para que a comunicação ocorra – pode-se pedir que se repita o que foi dito, há os gestos, etc. Já na linguagem escrita, a interação é mais complicada, o […]
Na língua escrita há mais exigências, em relação às regras da gramática normativa. Isso acontece porque, ao falar, as pessoas podem ainda recorrer a outros recursos para que a comunicação ocorra – pode-se pedir que se repita o que foi dito, há os gestos, etc. Já na linguagem escrita, a interação é mais complicada, o que torna necessário assegurar que o texto escrito dê conta da comunicação.
A escrita não reflete a fala individual de ninguém e de nenhum grupo social. Por essa razão, a fala e a escrita exigem conhecimentos diferentes. A maioria de nós, brasileiros, falamos, por exemplo, "A gente teve lá". O português na variante padrão exige, no entanto, que se escreva assim: "Nós estivemos lá". Essas diferenças geram muitos conflitos.
Além disso há uma segunda diferenciação que se dá entre a linguagem formal e coloquial. Dependendo do ambiente em que o indivíduo se encontra, ele usará a linguagem coloquial, formal ou informal e essa diferença de tratamento faz parte da variação estilística.
Os mais jovens, em geral, usam um dialeto que se contrasta muito com o usado pelas pessoas mais idosas. Enquanto os jovens costumam absorver com maior velocidade as novidades, incorporando a todo tempo novas palavras à sua linguagem informal, os mais velhos tendem a ser mais “conservadores”. Essa falta de conservadorismo característica no dialeto dos jovens costuma trazer mudanças na língua. Algumas gírias usadas por jovens da década de setenta no entanto não entraram na língua.