A origem da vida, as teorias de Lamarck e Darwin, o Neodarwinismo e mais
Por Guia do Estudante
Atualizado em 2 ago 2018, 16h39 - Publicado em 9 out 2017, 19h52
ORIGEM DA VIDA – Segundo a teoria heterotrófica, os primeiros seres viviam em mares ricos em nutrientes e numa atmosfera sem oxigênio nem gás carbônico. A energia para o metabolismo era obtida por fermentação. Os primeiros seres fotossintetizantes introduziram o oxigênio na atmosfera. Surgiram, então, os primeiros seres aeróbios, que obtêm energia pela respiração.
LAMARCK – O naturalista francês acreditava que o ambiente induzia o organismo a se modificar e, assim, se adaptar melhor ao meio. Segundo a lei do uso e desuso, um órgão se desenvolveria se fosse muito usado, e se atrofiaria e desapareceria se pouco usado. O pescoço das girafas seria longo de tanto os animais esticarem a cabeça para alcançar as folhas mais altas das árvores. As características desenvolvidas por hábitos de vida seriam transmitidas aos descendentes (herança dos caracteres adquiridos).
DARWIN – Numa viagem de cinco anos pela América do Sul, África e Austrália, Charles Darwin fez observações que o levaram à ideia da evolução por seleção natural. Segundo o darwinismo, a seleção natural é um processo de longo prazo. Os indivíduos nascem com pequenas diferenças. Algumas dessas diferenças facilitam sua sobrevivência. Ao se reproduzirem, esses indivíduos transmitem a característica favorável a seus descendentes. O meio ambiente não induz a nenhuma variação, apenas funciona como “filtro”, que seleciona os organismos mais adaptados (mais aptos a sobreviver). Mas Darwin não tinha ideia de como surgiam as características a ser filtradas em cada organismo.
NEODARWINISMO – Ou teoria sintética da evolução, afirma que a evolução se dá sobre dois pilares: o rearranjo dos genes e as alterações bioquímicas que ocorrem aleatoriamente nos genes. Tais alterações podem acontecer por acidentes no processo de duplicação do DNA, ou ser induzidas por forças ambientais (como radiação), mas jamais são orientadas para esta ou aquela finalidade. A seleção natural trata de selecionar a mutação que torna o indivíduo mais adaptado.
IRRADIAÇÃO E CONVERGÊNCIA ADAPTATIVA – Irradiação adaptativa é o desenvolvimento de variações em espécies aparentadas que habitam ambientes diversos (o bico dos tentilhões de Darwin). Convergência adaptativa é o desenvolvimento de estruturas análogas em espécies não aparentadas, por força da adaptação a um mesmo meio (nadadeiras no tubarão e na baleia). Mimetismo é um tipo de convergência adaptativa, pelo qual um ser vivo assume a aparência de outro, ganhando com isso uma vantagem para sobrevivência.
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DERIVA GENÉTICA – É o mecanismo pelo qual um acontecimento aleatório altera a frequência de determinado alelo numa população. Essa alteração ocorre ao acaso – ou seja, não é provocada por seleção natural. A deriva pode afetar alelos neutros, benéficos ou deletérios.
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