O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quarta-feira (28), o edital do Programa Universidade para Todos (Prouni) 2022/2. Os quatro dias de inscrições começam em 1º de agosto, no portal Acesso Único.
Nesta edição, as mudanças no programa, sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Lei 14.350 em maio deste ano, já estão valendo. Assim, alunos que fizeram, sem nenhum tipo de bolsa, o ensino médio em escolas particulares poderão ter acesso ao Prouni. Anteriormente, era permitida apenas a participação de estudantes que foram bolsistas integrais durante pelo menos uma parte desta etapa de ensino.
A entrada de estudantes não-bolsistas não muda, porém, o critério de renda mínima necessária para participar do programa. Só poderão pleitear as bolsas aqueles que tiverem renda familiar bruta per capita de, no máximo, até 3 salários mínimos (para bolsas parciais, de 50%). O GUIA DO ESTUDANTE explica com detalhes, em outra reportagem, os impactos da nova lei que amplia o acesso ao programa.
Cronograma completo do segundo semestre do Prouni 2022
Inscrição: 1 a 4 de agosto
Primeira chamada: 8 de agosto de 2022
Comprovação das informações da primeira chamada: 8 a 17 de agosto de 2022
Segunda chamada: 22 de agosto de 2022
Comprovação das informações da segunda chamada: 22 a 31 de agosto de 2022.
Inscrição na lista de espera: 5 e 6 de setembro de 2022.
Resultado da lista de espera: 9 de setembro de 2022.
Comprovação das informações da lista de espera: 10 a 16 de setembro de 2022
Como funciona o Prouni
Criado em 2004, o Prouni, do MEC, é um programa que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O programa acontece duas vezes ao ano: uma no primeiro e outra no segundo semestre.
Quais são os requisitos para participar do Prouni
Para participar do Prouni é necessário, antes de tudo, ter realizado o Enem 2020 ou 2021 e obtido no mínimo 450 pontos. O estudante também não pode ter tirado nota zero na redação. Além disso, o programa estipula uma série de critérios socioeconômicos. Com isso, podem se inscrever pessoas que:
– Cursaram o Ensino Básico na rede pública ou privada de ensino;
– Tenham renda familiar per capita de, no máximo, 1,5 salário mínimo para bolsas integrais e 3 salários mínimos para bolsas parciais;
– Sejam pessoas com deficiência;
– Sejam professores da rede pública de ensino, integrando o quadro permanente de alguma instituição pública (o critério de renda não se aplica aos professores).