As instituições de ensino superior que desejam ofertar vagas em seus cursos pela segunda edição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2015 têm até hoje (21) para enviar suas propostas ao Ministério da Educação (MEC). Informações como local de oferta, semestralidade do curso, turno e quantidades de vagas disponíveis devem constar no Termo de Participação preenchido pelas entidades.
O prazo foi prorrogado pelo órgão para esta terça-feira, em portaria publicada ontem (20) no Diário Oficial da União. Inicialmente, as instituições de educação interessadas deveriam preencher os documentos exigidos pelo fundo até a última sexta-feira (17).
De acordo com as novas normas do Fies, divulgadas no início de julho, cursos avaliados com notas 5 e 4 poderão oferecer maior número de vagas com financiamento. Além disso, a prioridade de oferta de oportunidades está concentrada nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (excluindo-se o Distrito Federal), e em cursos destinados às áreas de Saúde, Engenharia e formação de professores.
Estudantes
Para os estudantes interessados no financiamento houve ainda outra mudança: o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciou em junho o reajuste dos juros estabelecidos pelo programa. A taxa passou de 3,4% para 6,5% ao ano. Já o prazo para pagamento dos contratos abertos agora, no segundo semestre, foi ampliado para até três vezes o tempo de duração do curso.
Podem se inscrever no processo seletivo do Fies, em data a ser definida em edital, aqueles que não tenham concluído curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010, com nota mínima de 450 pontos e nota na redação que não seja zero. Será necessário comprovar renda familiar mensal bruta per capita de até 2,5 salários mínimos.
Independentemente de terem participado do Enem, podem concorrer ao financiamento os estudantes que concluíram o ensino médio antes de 2010 e os professores integrantes do quadro de pessoal permanente da rede pública de ensino, em efetivo exercício do magistério da educação básica, desde que se inscrevam em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Eles serão classificados de acordo com o perfil socioeconômico.
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