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Malala sobre Talibã: ‘Tem medo de meninas educadas e mulheres empoderadas’

Estudantes afegãs retornariam às escolas esta semana mas foram mandadas para casa pelo grupo fundamentalista

Por Karolina Monte
Atualizado em 28 mar 2022, 19h29 - Publicado em 25 mar 2022, 11h13

Malala Yousafzai, ativista paquistanesa e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, se pronunciou nas redes sociais e lamentou o novo fechamento das escolas para meninas no Afeganistão. “Eu tinha uma esperança para hoje: que as meninas afegãs não fossem mandadas de volta para casa. Mas o Talibã não cumpriu sua promessa”, escreveu no Twitter na quarta-feira (23).

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Impedidas de frequentarem as aulas desde que o Talibã assumiu o poder no país, em agosto de 2021, as meninas se viram esperançosas com uma aparente permissão do grupo extremista para que pudessem retornar aos estudos nesta semana, mas não foi o que ocorreu. Apenas algumas horas após o início das aulas, os líderes do Talibã ordenaram o retorno das garotas para suas casas. Agências internacionais relataram revolta e decepção entre as estudantes.

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Para Malala, que já sofreu com a repressão do Talibã e tornou-se um símbolo na luta pelo direito à educação, o grupo continuará “encontrando desculpas para impedir que as meninas aprendam porque tem medo de meninas educadas e mulheres empoderadas.”

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A chefe da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), Audrey Azoulay, também criticou os talibãs: “Hoje a promessa de um retorno à escola para milhões de alunas de ensino médio foi quebrada no Afeganistão. É um retrocesso enorme. O acesso à educação é um direito fundamental”.

Desde que afastou as meninas de 12 a 19 anos das escolas, o Talibã afirma que precisa de mais tempo para reorganizar as escolas e, assim, garantir que homens e mulheres estudem em espaços separados e sob uma administração de princípios islâmicos.

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O Talibã no Afeganistão

Em agosto de 2021, o Talibã tomou a capital do Afeganistão, Cabul, e voltou ao poder após quase 20 anos. A reascensão do grupo aconteceu em paralelo à retirada das tropas americanas do país. O presidente, Ashraf Ghani, apoiado pelos Estados Unidos, fugiu e não ofereceu resistência.

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A volta do Talibã colocou entidades defensoras dos Direitos Humanos em alerta, já que histórico do grupo no país (e em outros) aponta para graves violações. Entre 1996 e 2001, quando o os talibãs controlavam o Afeganistão, foram estipuladas medidas rigorosas especialmente para as mulheres, que perderam o direito à educação e a liberdade de ir e vir sem estarem acompanhadas de um homem. 

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Estudantes afegãs retornariam às escolas esta semana mas foram mandadas para casa pelo grupo fundamentalista

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