Nesta quarta-feira (9), o governo do estado de São Paulo anunciou novas regras sobre o uso de máscara em locais abertos. Ficou decidido que o item de proteção não é mais obrigatório ao ar livre. O mesmo vale para as escolas: em espaços abertos, como quadras, professores e alunos não são mais obrigados a usarem máscaras. Segundo o governador do estado, João Doria (PSDB), o item segue indispensável em áreas fechadas, como salas de aula.
O secretário de educação de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou que mesmo quadras esportivas cobertas dispensam o uso de máscara. A decisão vale para todas as escolas do estado, independente do nível de vacinação das crianças e adolescentes. A expectativa do governo estadual é que a liberação completa do item, incluindo em ambientes fechados, aconteça ainda em março. “Com o crescimento da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, poderemos em duas semanas avaliar a liberação completa”, afirmou Doria em coletiva.
A flexibilização do uso de máscaras ocorre em um momento de queda de internações por covid-19 e aumento da cobertura vacinal. Segundo a prefeitura de São Paulo, a capital já imunizou mais de 80% da população entre 5 e 11 anos com a primeira dose. Outras capitais como Rio de Janeiro, Cuiabá e São Luiz também já dispensaram o item ao ar livre. Em Santa Catarina, crianças de 6 a 12 anos já não são mais obrigadas a usarem máscaras nas escolas, seja em espaços abertos ou fechados.
Para os especialistas, a liberação ao ar livre é coerente com o estágio da pandemia, mas ainda é cedo para deixar a máscara de lado nos locais fechados. “Menos de 1% da transmissão acontece ao ar livre. Flexibilizar nesse caso não me parece tão crítico. Acho que a grande questão é ter uma dimensão da diferença de riscos e espaços”, afirmou Vitor Mori, membro do Observatório Covid-19 BR, em entrevista ao jornal O Globo.
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