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Como a sua atitude na faculdade interfere na carreira?

Entenda como seu foco e comprometimento podem melhorar seu futuro profissional

Por Leticia Moraes, do Na Prática
Atualizado em 14 fev 2018, 18h40 - Publicado em 14 fev 2018, 07h00

A aprovação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou nas provas de vestibulares é o objetivo principal da vida de muitos jovens. O que a maioria não se dá conta é de que esse é só o primeiro passo para a construção de uma carreira profissional sólida.

E pensando em um futuro dentro do mercado de trabalho, quanto mais consciência os estudantes adquirirem em relação a isso, maiores serão as chances de conseguirem boas oportunidades na área de atuação escolhida.

Por isso, não deixe de comemorar a entrada na Universidade como uma grande conquista, mas lembre-se de que ela marca o início de uma nova trajetória, que também irá exigir comprometimento, proatividade e foco.

O que fazer no primeiro dia de aulas?

A Coach de Carreira Adriana Duque, acredita que é preciso começar a se familiarizar com o ambiente acadêmico desde o início: ”Participar da aula inaugural pode render bons frutos, no sentido do conhecimento da jornada acadêmica que se inicia. Além disso, é interessante começar a criar uma rotina focada em uma boa formação, que contemple atividades curriculares e extracurriculares, que ajudarão a criar diferenciais para a formação”.

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É durante a faculdade que o jovem conta com o suporte do corpo docente para desenvolver as habilidades técnicas voltadas para a área de sua escolha, e também pode experimentar diferentes possibilidades de atuação para descobrir na prática o que gosta.

Para conseguir aproveitar esse período da melhor maneira possível, o planejamento de carreira faz toda a diferença: “Desenvolver esse plano que irá guiar o jovem para o mercado é um passo muito importante. Aqueles que esperam se formar para, só depois, olhar para a carreira, certamente já estarão em déficit”, comenta Adriana.

 

A importância do branding pessoal

Preocupar-se com o posicionamento e a criação de uma imagem é pensar em marketing pessoal. Conduzido de maneira assertiva, ele auxilia a criação de uma imagem consistente e coerente do profissional desde o início da carreira.

Como as pessoas que mais convivem com você te descreveriam? Qual palavra usariam para definir a sua maneira de agir?

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São padrões de comportamentos e ações no dia a dia que irão determinar as respostas para as perguntas acima.

Se uma pessoa sempre chega atrasada em reuniões, por exemplo, ela vai ser lembrada por isso e pode ser considerada pouco comprometida ou enrolada. Se executa as suas tarefas antes do prazo com certa frequência, é eficiente.

É assim que qualquer imagem pessoal vai sendo criada ao longo do tempo e dependendo do seu posicionamento, ela pode ser uma grande vantagem para conseguir destaque no mercado.

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Um exemplo prático disso? Imagine um aluno que sempre faz boas contribuições durantes as aulas de determinada matéria, consegue notas acima da média e se destaca nas apresentações de trabalho. Quando o professor for indicar um novo estagiário para a sua rede de contatos, inevitavelmente, ele vai lembrar do aluno que conseguiu construir uma imagem positiva.

Manter a coerência e a autenticidade em todos os momentos é fundamental para ter um marketing pessoal eficaz. Não adianta se comportar de um jeito com o coordenador de curso e de outro com os colegas de sala. Em algum momento, isso vai se tornar um conflito.

Segundo Adriana, adotar uma postura profissional já na faculdade, para criar bons relacionamentos é essencial: “Pesquisas apontam que as indicações são, com frequência, a “porta de entrada” para o mercado trabalho. Portanto, uma boa rede de contatos estabelecida na faculdade pode ser o pontapé inicial para a conquista da tão sonhada vaga de emprego”.

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Experiências extracurriculares

As competências exigidas pelo mercado de trabalho, como a comunicação efetiva, a resiliência e o foco em resultados, devem ser desenvolvidas pelos universitários durante a graduação.

As atividades extracurriculares são uma excelente maneira de alcançar esse objetivo por proporcionarem vivência prática aos jovens, que passam a ser valorizados pelos recrutadores, por se mostrarem mais comprometidos, proativos e autônomos do que quem passou a faculdade inteira só dentro da sala de aula.

As possibilidades extraclasse são muitas, de projetos de extensão a empresas juniores, passando por organizações estudantis e ligas universitárias.

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Para Adriana, o importante é fazer parte do projeto que mais fizer sentido levando em conta a carreira escolhida: “Fato é que o desenvolvimento de competências pode ser feito através de diferentes atividades extracurriculares. É interessante que o estudante mapeie as competências que quer desenvolver, veja como cada uma das opções pode ajudar, e aí sim, defina a sua escolha”, finaliza.

Esta matéria foi publicada originalmente no portal Na Prática, da Fundação Estudar.

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