Como está o mercado de trabalho de Relações Internacionais?
Orientador profissional esclarece
Gosto bastante de política e história, por isso penso em fazer Relações Internacionais, mas tenho dúvida se é uma boa escolha, pois tenho ouvido falar que muitos se formam, não acham trabalho na área e que acabam desistindo. É verdade que o mercado de trabalho esta ruim para esses profissionais?
Enviado por Erika Xavier Santos
O profissional formado em Relações Internacionais visa otimizar as relações entre empresas, órgãos governamentais, entidades internacionais em várias áreas: política, militar, cultural, comercial, legais, de direitos civis etc. E a sua formação exige sólidos conhecimentos humanísticos, baseados em sociologia, economia, história, antropologia.
– Será que Relações Internacionais é o curso que eu quero?
Há cerca de duas décadas houve a intensificação do comércio internacional (a que muitos estudiosos chamam de “globalização” ou “mundialização do capital”) e muitas carreiras ligadas ao trato de questões econômicas, jurídicas, militares e de direitos civis, que pudessem promover negociações entre países e culturas, ganharam destaque, entre elas a de Relações Internacionais.
As empresas privadas têm buscado a assessoria de tais profissionais para resolver questões tanto comerciais como de imagem institucional, ou seja, ligadas à diplomacia e às exigências que surgem de diversas demandas, tais como a compatibilização diante de acordos ligados à economia sustentável, entre outros.
Empresas focadas em ampliar seu mercado externo podem representar boas oportunidades de trabalho, seja diretamente (como empregado), seja como consultor. Concretamente, porém, ainda não existem dados que possam claramente indicar as reais condições de mercado para este profissional.
Antes de optar pelo curso, pesquise as grades curriculares da graduação em diferentes universidades, pois a ênfase do curso pode ser distinta, algumas direcionam as aulas para os aspectos econômicos e outras para os políticos.
Atenção! O domínio de uma ou mais línguas, além da nativa, é um requisito indispensável nesta profissão, mas tal domínio pode ser desenvolvido paralelamente à formação, não sendo habilidade exigida no vestibular.