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Como se sair bem em uma entrevista por videoconferência

Especialista em recrutamento do Grupo Boticário dá dicas de como se sair bem

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 29 set 2020, 16h49 - Publicado em 5 Maio 2020, 16h00
Tela do computador com o desenho de duas pessoas em uma videochamada
 (Pixabay/Guia do Estudante/Reprodução)
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Profissionais autônomos e adeptos ao home office já conhecem bem uma dinâmica que ainda não faz parte do repertório da maioria dos trabalhadores: passar por uma entrevista à distância, por chamada ou videoconferência. Essa é uma das principais etapas de processo seletivo para quem costuma trabalhar de casa, modalidade em alta durante a pandemia do coronavírus e que deve aumentar com o isolamento social. Mas será que esse processo é diferente das tradicionais entrevistas presenciais?

Dominando uma entrevista de emprego à distância

De acordo com Nathalia Bertolino, tech recruiter specialist no Grupo Boticário, não existem muitas diferenças entre os encontros presenciais e as entrevistas por videoconferência. “Talvez eu veja assim por já ser uma prática nossa. Inclusive, é bastante interessante porque evitamos deslocamentos desnecessários do candidato. Tanto o recrutador quanto o candidato com certeza precisam de mais foco e atenção para não se dispersarem no processo, mas as perguntas são as mesmas, por exemplo”, revela.

Para ter um bom desempenho, a recrutadora aponta que os candidatos precisam estar atentos a alguns itens simples, mas fundamentais. Os principais são:

#1 Ter uma boa conectividade de internet:

“Isso faz com que o processo ocorra sem grandes interrupções e desentendimentos, evitando falhas de comunicação.”

#2 Estar atento ao próprio visual:

“O contexto de entrevista nem sempre exige que o candidato vista-se de maneira formal, com um dress code estabelecido. Aqui no Grupo Boticário não temos essa exigência, no entanto, esperamos que esse momento de troca seja valorizado com um cuidado na sua escolha.”

#3 Escolher um lugar apropriado:

“O espaço ideal precisa ser silencioso e adequadamente iluminado. Algumas ferramentas de comunicação permitem, por exemplo, ‘embaçar’ o que está atrás do entrevistado, que pode ser um recurso interessante quando não se tem um ambiente mais adequado em casa para realizar a conversa. O importante é que o candidato se sinta à vontade e tenha poucas possibilidades de interrupção.

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#4: Cuidar do seu marketing pessoal:

Assim como na entrevista presencial, o recrutador espera que o candidato fale sobre suas competências e principais resultados. Nathalia recomenda que os profissionais façam essas reflexões anteriormente e estejam prontos para falar sobre.

A especialista também aponta outras atitudes importantes para se sair bem, seja na entrevista por videoconferência ou chamada ou em uma seleção tradicional. Uma delas é fazer a lição de casa:

”O candidato bem preparado já estudou sobre a empresa na qual quer trabalhar, olhou informações no site e redes sociais da marca. Por isso, ele já começa a entrevista com uma bagagem maior. Essa atitude pode favorecê-lo, pois demonstra seu interesse tanto pela empresa quanto pela posição em si“, garante. 

Os candidatos também podem tirar proveito das peculiaridades do formato, de acordo com Nathalia. “Uma vantagem é poder ter algumas anotações ao seu lado. Recomendo anotar todos os pontos que você gostaria de falar ao recrutador e deixar essas anotações próximas ao computador. Essa ‘cola’ pode ser um guia de tópicos, com suas realizações mais importantes, experiência, datas e resultados alcançados, além de perguntas e dúvidas que você tenha sobre a empresa ou vaga. Além disso, durante a entrevista, desligue tudo o que pode distrair a sua atenção: celular, televisão, entre outros”.

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A importância do fit cultural

Seja em uma entrevista por videoconferência ou presencial, o fit cultural continua sendo o aspecto de maior peso no recrutamento. “Um dos grandes desafios na rotina dos recrutadores é encontrar candidatos que tenham, além de conhecimento técnico e experiência suficientes para ocupar as posições em aberto, fit cultural com a empresa. É preciso identificar se existe sinergia entre as crenças e valores do candidato e da organização”, aponta.

Esse procedimento é importante porque o desempenho e engajamento do candidato com a empresa depende, sobretudo, da sinergia com a cultura organizacional. “Isso contribui para que ele se integre com a equipe com mais facilidade, desempenhe melhor o seu papel e, consequentemente, esteja alinhado com as metas da empresa”, ressalta a especialista.

Dentro do Grupo Boticário, uma das características mais valorizadas nos colaboradores pela companhia é o empreendedorismo. “Nossos funcionários enfrentam desafios grandes, muitas vezes inéditos, por isso a capacidade de encontrar caminhos e soluções é extremamente estimulada. Somos uma empresa ‘fazedora’ e aqueles que compartilham desse tipo de habilidade e aproveitam todo o espaço que oferecemos para criar têm grandes chances de se dar bem”, revela. 

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Esse texto foi originalmente publicado no portal Na Prática, parceiro do Guia do Estudante.

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