Tenho muito interesse no curso de Relações Internacionais. Porém, os bons profissionais dessa área me parecem sempre ser aqueles que têm uma vida agitada, frequentemente viajando para outros países, algo que não me agrada. É possível ser um profissional de Relações Internacionais sem uma vida de viagens constantes e, mesmo assim, ter um cargo bem remunerado?
Enviado por Alexandre Moreira
Um dos eixos desta profissão é a busca de mediações e negociações entre empresas privadas, órgãos públicos e outras organizações que tenham origem em diferentes países. Para tanto este profissional deve ser um profundo conhecedor das relações jurídicas, militares, comerciais e culturais que tais países mantém. Nesse sentido, tanto para bem conhecer tais aspectos como para realizar encaminhamentos em tratativas em que esteja envolvido, o internacionalista precisa viajar com maior ou menor frequência.
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Há possibilidade de realização de suas atividades sem que a rotina de viagens seja uma constante, como em órgãos como UNESCO, UNICEF, OMC, em funções dedicadas mais à pesquisa e análise; para tal, o internacionalista deve se dedicar a especializar-se e aprofundar-se muito em determinado conjunto de conhecimentos. A questão que é importante que você mesmo responda é: o que determina seu interesse por essa carreira? Se esta é uma profissão que tem como uma das bases a capacidade de negociação, de argumentação e convencimento em que a diversidade deve ser respeitada e compreendida em seu próprio contexto, como conhecer esse contexto sem que a negociação envolva viagens? Identifique claramente a fonte de seu interesse por Relações Internacionais e considere a possibilidade de negociar consigo mesmo a maior disponibilidade para viagens.
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