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Passei, e agora? O que o calouro deve saber da vida universitária

O professor dá dicas aos futuros universitários

Por Ana Lourenço
Atualizado em 26 jul 2017, 07h29 - Publicado em 26 jul 2017, 07h29
 (iStock/iStock)
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Vida de vestibulando não é fácil: o investimento de dinheiro, estudos e tempo é tão grande que o estudante não pensa em mais nada a não ser o curso desejado. Mas, e quando esse sonho se torna realidade? Normalmente, o planejamento termina bem na hora em que se vê o nome na lista de aprovados. Mal sabe o novo universitário que a aventura está só começando!

É o que explicou o professor Luciano Cruz, coordenador de comunicação da Universidade São Caetano do Sul (USCS), em uma palestra na Feira Guia do Estudante de 2015. “Já vi muitos veteranos que não receberam o direcionamento certo e acabaram não aproveitando tudo que a universidade tem a oferecer”, contou. De acordo com ele, é fundamental que o calouro inicie sua nova vida já antenado com tudo que o ensino superior pode oferecer. Veja alguns pontos em que é preciso ficar de olho:

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A diferença entre os tipos de instituição

Cruz avisa que é bom o estudante já saber o que significa cada termo do ensino superior. De começo, o principal é entender a diferença entre faculdade, universidade e centro universitário.

“O ensino superior é composto por três pilares: o ensino, a pesquisa e a extensão. O ensino é o básico, professor na sala de aula dando matéria. A pesquisa é a produção acadêmica de conhecimento, ou seja, quando o estudante e o professor-orientador se envolvem em investigar algum fenômeno ou acontecimento. E a extensão é composta por todas as atividades que levam os conhecimentos da academia para a comunidade ao redor”, diz.

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Segundo o professor, a faculdade é a instituição que se compromete apenas com o básico: o ensino. Já o centro universitário é o que também oferece o ensino, mas procura desenvolver um pouco de pesquisa e extensão. A universidade, por fim, se compromete a desenvolver ao máximo todas as três áreas.

“Tanto a pesquisa quanto a extensão oferecem muito ao estudante, tanto em termos de prática do que aprendeu em sala, como em experiência que pode ser adicionada ao currículo depois”, explica. Seria o caso de um estudante de Ciências Contábeis, por exemplo, que se dedicasse a uma atividade de extensão onde tirasse dúvidas da população sobre imposto de renda.

Bolsas de estudo e entidades

Além da sala de aula e dos novos conhecimentos, o estudante tem muito a que se dedicar na vida acadêmica. Algumas das muitas opções são as monitorias internas, os projetos de extensão e pesquisa, já mencionados, e as entidades estudantis, como o centro acadêmico (ou diretório acadêmico) e as associações atléticas.

“A monitoria interna é uma ótima opção para quem faz faculdade particular. O jovem pode trabalhar dentro da universidade, ou seja, ganhando experiência, e ainda recebe uma bolsa de estudos, que pode reduzir a mensalidade em pelo menos 50%”, explica Cruz. Além disso, os projetos de pesquisa e extensão costumam ser remunerados.

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Outra opção para quem está a fim de se aprofundar mais no ambiente universitário é a participação nas entidades estudantis. Os centros acadêmicos são geridos pelos próprios estudantes e costumam investir em projetos sociais e empresas júnior, que podem auxiliar muito na hora de adquirir experiência profissional. Já as associações atléticas, que promovem o esporte universitário e a maioria das festas, são uma boa para quem quer participar de atividades em grupo e aumentar a rede de relacionamentos.

Aproveitando ao máximo a vida universitária

Agora que você já sabe melhor o que vai encontrar na universidade, é hora de anotar algumas dicas bem importantes para tirar o máximo das aulas e da convivência com colegas e professores. Veja o que recomenda o professor Luciano Cruz:

  • Vá além da sala de aula. Não se contente em apenas assistir às aulas. Você se esforçou muito para estar na universidade, aproveite!
  • Tire o máximo possível do professor. Ele está lá para te passar todo o conhecimento que puder. Além disso, o professor ficará motivado se perceber interesse, e dará uma aula bem melhor.
  • Se você tem planos definidos do que quer fazer no futuro, comece a tomar as atitudes necessárias. Por exemplo: quer ir trabalhar ou estudar no exterior? Comece já a estudar a língua!
  • Não há aprendizagem na “zona de conforto”. O esforço faz parte do processo de adquirir conhecimento.
  • Construa redes de relacionamento e mostre a seus professores e colegas do que é capaz. Eles podem ser os que vão te indicar a algum emprego importante no futuro.
  • Corra atrás do seu diferencial. Muitos têm o diploma, por isso é importante saber encontrar aquilo em que você pode ser melhor do que os outros.

A Feira GE 2017

Em 2017, a Feira Guia do Estudante vai acontecer entre os dias 14 e 16 de setembro, das 9h às 20h, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, Zona Norte de São Paulo.

Para participar é só se inscrever gratuitamente aqui.

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