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Arquitetura e Urbanismo

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Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 14 Maio 2019, 15h11 - Publicado em 10 Maio 2012, 16h04
(GE/Guia do Estudante)

O arquiteto projeta, coordena a construção e organiza casas, prédios, edificações, espaços internos e externos, de acordo com critérios de estética, conforto e funcionalidade. Ele faz a planta, obedecendo aos regulamentos legais e às normas técnicas.

Determina os materiais que serão utilizados na obra, levando em conta o uso do imóvel, a disposição dos objetos, a ventilação, a iluminação, a acústica e a manutenção pós-construção. Também considera os impactos ambientais que a construção pode causar.

Ao lado do engenheiro, acompanha a construção e gerencia os custos e a mão de obra. Em arquitetura de interiores, faz o planejamento de reformas, determina a disposição dos móveis e define as cores que serão aplicadas nas paredes. Já o urbanista planeja e organiza o crescimento de cidades e bairros. Ele propõe usos mais racionais para os espaços públicos.

Fique de Olho

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ARQUITETURA E URBANISMO E ENGENHARIA CIVIL?

Os dois profissionais trabalham na construção de casas, prédios, edifícios comerciais e obras públicas. No entanto, atuam de forma diferente. O engenheiro está mais habilitado a lidar com questões técnicas, como os cálculos estruturais ou o estudo de resistência dos materiais. Já o arquiteto tem uma formação mais humanística que o capacita melhor para apresentar soluções estéticas e de funcionalidade dos espaços.

Tradicionalmente, enquanto o arquiteto faz o planejamento da utilização do espaço (o tamanho de cada ambiente, a posição de portas e janelas, a localização dos pontos de iluminação etc.), o engenheiro civil implanta o projeto. Ele executa as obras estruturais, elétricas e hidráulicas, sendo o responsável pela análise do solo, pela definição do tipo de fundação e pelo cálculo do tamanho de colunas, vigas e lajes.

E a grade curricular também apresenta diferenças. Na arquitetura, você terá uma ênfase maior em Artes e Humanidades, mas sem desprezar os conhecimentos ligados à Engenharia Civil, como cálculos e projetos estruturais, por exemplo. No curso de Engenharia Civil, a formação é mais forte em matemática e física.

O que você pode fazer

Arquitetura de interiores: projetar, planejar e acompanhar as reformas de ambientes internos, definindo os materiais de acabamento e a distribuição de móveis.

Arquitetura industrial: planejar projetos para instalação de indústrias, respeitando as normas de segurança e com foco na maior funcionalidade possível.

Arquitetura verde: desenvolver projetos residenciais e comerciais que respeitem o meio ambiente e que se integrem com as características naturais do local.

Edificação e construção: projetar e coordenar obras, definindo materiais e controlando prazos e custos.

Luminotécnica: fazer o projeto de iluminação de grandes e pequenos espaços. Realizar a iluminação de eventos.

Paisagismo e ambiente: desenvolver espaços abertos, como jardins, parques e praças.

Restauro de edifícios: recuperar casas e prédios antigos ou deteriorados, mantendo as características originais e propondo soluções que os tornem mais habitáveis.

Urbanismo: planejar uma região, cidade ou bairro, criando o plano diretor e o de zoneamento.

Mercado de Trabalho

O mercado de construção é sempre um dos setores mais atingidos quando há uma crise econômica. O número de pessoas ou empresas dispostas a investir em um imóvel cai muito. Em compensação, os imóveis antigos, para continuarem sendo usados, precisam de reformas ou obras de manutenção. É aí que surge um bom mercado de trabalho para o arquiteto.

A arquitetura de interiores absorve muitos profissionais, principalmente em cidades que exigem um laudo técnico antes da realização de reformas em apartamentos, como São Paulo. Neste caso, o profissional planeja as mudanças que serão feitas e acompanha toda a execução do projeto.

Há boas oportunidades também para o urbanista em pequenas cidades. A preocupação com a melhor ocupação do espaço público vem fazendo com que muitas prefeituras revitalizem praças ou criem novos espaços, necessitando de arquitetos que cuidem da concepção do projeto e da execução da obra, inclusive do paisagismo.

No litoral do Norte e Nordeste, além das obras de infraestrutura, o mercado imobiliário continua crescendo graças ao turismo e estrangeiros que constroem e compram imóveis. Sem contar que a crise um dia irá passar.

No futuro, residências e locais de trabalho precisarão ser adaptadas à era da internet das coisas, ter fechaduras, geladeiras, fornos, banheiras, aquecimento, paredes e praticamente tudo conectado à internet. Isso deve gerar muito trabalho de reformas.

Outra tendência que veio para ficar é a das construções sustentáveis. O profissional que se especializar nisso deve ter um futuro promissor.

Curso

O currículo reúne disciplinas das Ciências Humanas e de Exatas. O primeiro semestre é mais teórico, com matérias como antropologia, fundamentos estéticos, matemática e história da arquitetura.

Já a partir do segundo, há maior carga de aulas práticas, como desenho arquitetônico e construção de edifícios. Estágio e trabalho de conclusão de curso são obrigatórios.

Sistemas estruturais, projetos de custos e conforto ambiental são outros conteúdos que compõem a grade. O aluno aprende a lidar com programas de computador que simulam edificações ou ambientes a serem construídos os reformados.

Atenção: a Uneb-BA oferece um curso especificamente de Urbanismo, que prepara para atuar no planejamento e desenvolvimento das cidades. Já o curso de Composição Paisagística da UFRJ forma o profissional que desenvolve projetos de planejamento paisagístico tanto para casas como para grandes espaços públicos, como praças e parques urbanos.

Duração média: 5 anos.

Outros nomes: Comp. Paisagística; Urbanismo.

 

Legenda:

Estrelas da Avaliação do Guia do Estudante

★★★★★ - Excelente

★★★★ – Muito bom

★★★ - Bom

CPC – Conceito Preliminar de Curso ① ② ③ ④ ⑤ 

O CPC é o indicador do Ministério da Educação que mede a qualidade dos cursos. Ele varia de 1 (menor valor) a 5 (maior valor). Ele está informado na ficha do curso para todas as graduações que tinham esse indicador disponível (fonte: site do Inep, anos 2014, 2013 e 2012). 

Cifrões – Referem-se às faixas de preço da mensalidade:

$ - Até 500,00 reais

$$ - De 500,01 a 750,00 reais

$$$ - De 750,01 reais a 1.000,00 reais

$$$$ - De 1.000,01 a 1.500,00 reais

$$$$$ - Acima de 1.500,01 reais

n/i - Valor não informado

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