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Conservação e Restauro

Este bacharel trabalha na preservação e reconstituição de edifícios históricos

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 17 jul 2019, 15h54 - Publicado em 14 Maio 2012, 15h16
Conservação e Restauro
(Pixabay/Reprodução)

Este bacharel trabalha na preservação e reconstituição de edifícios históricos, objetos antigos, documentos e obras artísticas de forma geral (chamados de bens móveis). É necessário uma vasta cultura geral e um bom conhecimento de história para reconhecer o valor de manuscritos, fotografas, pinturas, esculturas, monumentos, livros e documentos.

Ele define as condições do ambiente, como temperatura e umidade, em que as obras de arte e documentos devem ser mantidos e a forma como devem ser condicionados. Faz reparos, empregando tecnologias, técnicas e materiais que não alterem as características originas da peça ou estrutura.

O profissional pode trabalhar em órgãos oficiais do patrimônio histórico e artístico, em museus, igrejas, galerias de arte e bibliotecas. Os especialistas em preservação patrimonial lidam com arquitetos, engenheiros, arqueólogos, historiadores e operários da construção civil, na preservação de edifícios. É possível ingressar na carreira como tecnólogo.

O que você pode fazer

Arqueologia: recolher objetos históricos encontrados em áreas de escavações e fazer a restauração dessas peças.

Conservação preventiva: acompanhar o armazenamento de uma obra e detectar as técnicas que serão usadas para sua preservação.

Consultoria: prestar consultoria às empresas ou instituições públicas para preservação e restauração de seus bens culturais.

Criação de projetos: fazer os desenhos e as maquetes das edificações com base no diagnóstico dos objetos a ser restaurados.

Restauração: analisar as condições físicas para restaurar obras, documentos e livros. Empregar técnicas para seu reparo.

Mercado de Trabalho

Órgãos oficiais como o instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), os institutos estaduais do patrimônio, as secretarias de Cultura de estados e dos municípios, assim como museus, são tradicionais empregadores deste bacharel.

Há também um bom nicho no mercado privado. Atuando em ateliê próprio, o profissional atende particulares que levam suas obras para serem restauradas. O mercado tem aberto boas possibilidades na área de arqueologia. Isso porque há uma portaria do Iphan que determina que grandes construções só podem ser feitas depois de uma pesquisa arqueológica no local.

E todas as escavações devem ser acompanhadas de um conservador. Assim, quando algo é encontrado, esse bacharel vai ajudar no recolhimento, armazenamento, conservação e possível reparo. É comum o conservador trabalhar, no seu dia a dia, em equipe com outros profissionais, como historiadores, artistas plásticos e arquitetos, que concentra boa parte das coleções culturais móveis (como pinturas e esculturas) do país, oferece boas chances de empregabilidade.

Mas há vagas, também, em cidades históricas do Nordeste, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, assim como oportunidades fora do país. Um profissional que se especialize em restauração de igrejas coloniais, por exemplo, tem as credenciais necessárias para arrumar trabalho em Portugal, desde que esteja disposto a estudar as diferenças da arquitetura religiosa na antiga metrópole.

Curso

No bacharelado, nos dois primeiros anos, o estudante recebe noções gerais de conservação e restauração de obras. Para isso, a grade curricular traz disciplinas que o preparam para entender de microbiologia aplicada a bens culturais, artes visuais, patrimônio histórico, análise de obras e até de insetos.

Nos dois últimos anos, o ensino é direcionado a áreas específicas em preservação e restauração, como papel, pintura e escultura. Para receber o diploma, as escolas exigem a realização de estágio e a apresentação de um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: 4 anos.

Outros nomes: Conservação e Restauração; Conservação e Restauração de Bens Cult. Móveis; Conservação e Restauro de Bens Móveis.

 

No curso tecnológico, o aluno aprende estudo de solos, química, resistência de materiais, arquitetura das cidades, desenho arquitetônico, história da arte, restauração, instalações prediais, urbanismo, planejamento e gerenciamento de obras. No IFMG, de Ouro Preto (MG), o curso oferece disciplinas optativas relacionadas à arquitetura religiosa, abundante na região.

Duração média: 3 anos.

 

Legenda:

Estrelas da Avaliação do Guia do Estudante

★★★★★ - Excelente

★★★★ – Muito bom

★★★ - Bom

CPC – Conceito Preliminar de Curso ① ② ③ ④ ⑤ 

O CPC é o indicador do Ministério da Educação que mede a qualidade dos cursos. Ele varia de 1 (menor valor) a 5 (maior valor). Ele está informado na ficha do curso para todas as graduações que tinham esse indicador disponível (fonte: site do Inep, anos 2014, 2013 e 2012). 

Cifrões – Referem-se às faixas de preço da mensalidade:

$ - Até 500,00 reais

$$ - De 500,01 a 750,00 reais

$$$ - De 750,01 reais a 1.000,00 reais

$$$$ - De 1.000,01 a 1.500,00 reais

$$$$$ - Acima de 1.500,01 reais

n/i - Valor não informado

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