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Engenharia de Energia

Este engenheiro planeja, analisa e desenvolve sistemas de geração, transmissão, distribuição e utilização de energia

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 17 Maio 2019, 16h58 - Publicado em 21 Maio 2012, 15h03
(Getty Images/Getty Images)

Este engenheiro planeja, analisa e desenvolve sistemas de geração, transmissão, distribuição e utilização de energia. Lida com todas as formas de energia que compõem a matriz energética brasileira – seja ela renovável, como hídrica, solar, eólica, seja não renovável, obtida de petróleo, carvão, gás natural ou material radioativo, como o urânio (usado em usinas nucleares).

No setor público, pesquisa e traça estratégias para a área energética. Avalia as necessidades de uma região ou setor e desenvolve projetos econômica e socialmente viáveis, buscando soluções seguras e sustentáveis, que não agridam o meio ambiente. Também coordena programas contenção e uso racional da energia.

Fique de Olho

ENERGIA EÓLICA CARECE DE PROFISSIONAIS

O setor eólico continua a crescer no Brasil. O país ocupa a liderança na produção desse tipo de energia na América Latina, com 200 parques eólicos em operação e 140 em construção. Com isso, a procura por profissionais qualificados é alta.

Com 41 mil postos de trabalho gerados direta ou indiretamente no país, o Brasil é o quinto maior empregador mundial no setor de energia eólica, segundo a Agência Internacional para as Energias renováveis – só perde para China, Alemanha, Estados unidos e Índia.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), cada megawatt (MW) de energia eólica instalado no país gera 15 postos de trabalho.

O que você pode fazer

Diagnóstico Avaliar, selecionar e implantar o melhor tipo de energia – entre renováveis e não renováveis – e as melhores condições de uso.

Desenvolvimento de tecnologia Trabalhar no desenvolvimento e aproveitamento de novas tecnologias para geração, uso final do consumidor e para transformação de energia.

Otimização do consumo Administrar e racionalizar o uso de energia nas indústrias, com o objetivo de reduzir os gastos.

Planejamento energético Planejar e coordenar o processo de implantação de usinas e analisar os impactos ambientais, sociais e econômicos relacionados ao local de instalação.

Mercado de Trabalho

O mercado está favorável para este engenheiro. O uso crescente de novas fontes de energia, entre elas eólica, solar, de biomassa e marítima (gerada a partir das ondas do mar), abre espaço para quem quer se dedicar à atividade de pesquisa e desenvolvimento em empresas, universidades e institutos de pesquisa, assim como à operação e manutenção de sistemas em usinas já existentes.

Outro setor que requisita esses bacharéis é o de eficiência energética, em que o profissional desenvolve sistemas que avaliam o nível de consumo de eletricidade de um ambiente, buscando otimizar o uso da energia. Desta forma, grandes empresas conseguem monitorar seu desempenho energético e reduzir o gasto de energia.

Uma das grandes preocupações do governo é aumentar a oferta de energia e elevar a eficiência no setor. Por causa disso, o profissional é contratado por empresas geradoras, transmissoras, distribuidoras e comercializadoras de energia, além de órgãos governamentais, onde formula políticas públicas para o setor. Pode ser autônomo, prestando consultoria em eficiência energética.

Há vagas nos setores petrolífero, petroquímico e metalmecânico, principalmente em polos industriais do sudeste e do sul. O nordeste, com 80% dos parques eólicos brasileiros, também carece de profissionais. Rio Grande do Norte e Ceará estão entre os Estados que mais geram empregos. Na Bahia, a instalação do complexo eólico em Umburanas e Sento Sé deve gerar 1.200 empregos até 2018. E a geração de energia de biomassa é promissora, no Paraná e em Santa Catarina.

Curso

Além de disciplinas básicas (matemática, física, informática e economia), o curso aborda eletricidade, combustíveis, potenciais hidráulicos, energia solar e térmica. Os temas levam em consideração aspectos ambientais, sociais e econômicos.

Legislação e normas que regulam o setor fazem parte do currículo. Estágio e trabalho de conclusão de curso são obrigatórios.

Atenção: alguns cursos focam em energias renováveis e em bioenergia.

Duração média: 5 anos.

Outros nomes: Eng. de Energias e Meio Amb. (eng. de energias renováveis); Eng. de Energias Renováveis.

 

Legenda:

Estrelas da Avaliação do Guia do Estudante

★★★★★ - Excelente

★★★★ – Muito bom

★★★ - Bom

CPC – Conceito Preliminar de Curso ① ② ③ ④ ⑤ 

O CPC é o indicador do Ministério da Educação que mede a qualidade dos cursos. Ele varia de 1 (menor valor) a 5 (maior valor). Ele está informado na ficha do curso para todas as graduações que tinham esse indicador disponível (fonte: site do Inep, anos 2014, 2013 e 2012). 

Cifrões – Referem-se às faixas de preço da mensalidade:

$ - Até 500,00 reais

$$ - De 500,01 a 750,00 reais

$$$ - De 750,01 reais a 1.000,00 reais

$$$$ - De 1.000,01 a 1.500,00 reais

$$$$$ - Acima de 1.500,01 reais

n/i - Valor não informado

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