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Fisioterapia

Descubra os tipos de curso que englobam a fisioterapia e conheça o mercado de trabalho e as maneiras de exercer a profissão

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 2 set 2024, 17h24 - Publicado em 26 Maio 2012, 15h53

Fisioterapia

O fisioterapeuta, profissional formado em fisioterapia, trata e previne doenças e lesões, empregando técnicas como exercícios e massoterapia (massagem). Este profissional diagnostica e trata problemas causados por alterações genéticas, doenças adquiridas, acidentes ou vícios de postura. Aplica terapias que têm a finalidade de restaurar, desenvolver e manter a capacidade física e funcional do paciente. Também faz tratamentos à base de água, calor, frio e aparelhos específicos.

Além de ajudar na recuperação de acidentados e pessoas com distúrbios neurológicos, cardíacos ou respiratórios, ele trabalha com idosos, gestantes, crianças e pessoas com deficiência física ou mental.

O que você pode fazer

Mas afinal, o que faz um fisioterapeuta?

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) reconhece mais de 15 diferentes áreas de atuações para o fisioterapeuta no mercado de trabalho. Abaixo e também nesse link você confere as principais funções de quem atua na área.

Acupuntura: aplicação de agulhas.

Cardiologia e pneumologia: cuidar de pacientes nas fases pré e pós-operatória. Prevenir e tratar doenças respiratórias e cardíacas, além de reabilitar doentes, prescrevendo e aplicando exercícios ligados aos aparelhos respiratório e circulatório.

Dermatofuncional: aplicar técnicas como massagens em pacientes pós-cirurgia plástica e pós-cirurgia geral para amenizar desconfortos. Aplicar aparelhos de raios infravermelhos, ultravioleta e laser para reduzir lesões e acelerar a cicatrização de queimaduras e cortes cirúrgicos e, ainda, realizar tratamentos estéticos como a depilação a laser.

Fisioterapia do trabalho: prevenir e tratar doenças relacionadas com o trabalho, como as lesões causadas por esforço repetitivo (LER).

Fisioterapia esportiva: prevenir e reabilitar lesões em atletas e em praticantes de atividades esportivas.

Gameterapia: utilizar jogos eletrônicos para a reabilitação de pacientes com problemas neurológicos e ósseos. A técnica incentiva a atividade cerebral e a recuperação de movimentos em doentes.

Grupos especiais: estimular os músculos de quem sofre limitações de movimento, como idosos e portadores de deficiência física.

Indústria de equipamentos: pesquisar, desenvolver e testar equipamentos para uso em terapia.

Neurologia adulta: auxiliar na reabilitação dos pacientes que tiveram derrame cerebral, paralisia e traumatismo de coluna e crânio.

Neurologia pediátrica: auxiliar na reabilitação dos portadores de patologias e síndromes típicas de criança, como paralisia cerebral e síndrome de Down.

Ortopedia e traumatologia: acelerar a recuperação de movimentos e reduzir dores de pacientes com fraturas, traumas ou luxações. Prevenir e reabilitar lesões da coluna vertebral e das articulações causadas por postura incorreta ou esforço repetitivo.

Terapia intensiva: tratar pacientes críticos internados em UTIs, aplicando técnicas para reabilitação respiratória, neurológica e do aparelho musculoesquelético.

Pronto-socorro:  o trabalho fisioterapêutico nos primeiros socorros ao paciente é direcionado, principalmente, ao suporte e à prevenção de disfunções cardiorrespiratórias, fazendo com que não haja necessidade de uma intubação orotraqueal ou o uso de ventilação mecânica, por exemplo.

Obstetrícia: o fisioterapeuta possui um trabalho de suma importância preparando toda a musculatura da mulher que irá dar à luz, pois ele entende de movimentos e da biomecânica do corpo. No caso de partos normais, o fisioterapeuta está apto a prestar todo tipo de auxílio à parturiente junto à equipe multidisciplinar, principalmente quando se parte do princípio de que a mulher é capaz de realizar o parto sozinha - o principal preceito do parto humanizado.

Mercado de Trabalho

Principais funções de quem atua na área

Com o envelhecimento da população, a demanda por fisioterapeutas no mercado de trabalho deve crescer nos próximos anos em serviços de reabilitação de movimentos e alívio de dores crônicas.

Nos grandes centros urbanos, os recém-formados podem encontrar alguma dificuldade em conseguir trabalho nas áreas tradicionais (respiratória, ortopédica e neurológica), mas existem outras especialidades promissoras, como a oncologia, a dermatofuncional, a esportiva, a saúde da família e do trabalhador e a reabilitação cardiovascular. Uma área nova em crescimento é a gameterapia, que utiliza jogos eletrônicos para a reabilitação de pacientes. (cortar, porque já não é mais uma área nova)

A fisioterapia hospitalar continua demandando profissionais, bem como Apaes e secretarias de Saúde, que oferecem vagas para fisioterapeutas no atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Hospitais particulares também procuram o profissional para atuar no atendimento a pacientes em diversas frentes.

O fisioterapeuta pode atuar em clínicas de reabilitação ou até mesmo abrindo a sua própria. Ele também é demandado para prestar atendimento domiciliar. E, por fim, pode se especializar em partos humanizados, atuando no pré e pós-natal, e durante o parto.

Média salarial

A Lei nº 8.856 estabeleceu, em 1994, que o profissional da Fisioterapia pode trabalhar por, no máximo 30 horas semanais. Segundo pesquisa realizada pela Glassdoor, a média salarial da profissão no país gira entre R$ 3.000 a R$ 4.000, mas isso pode variar em cada estado segundo seus respectivos sindicatos. 

Desde 2015, o Exército Brasileiro incluiu as profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional no plano de carreira via concurso público.

Curso

O que estuda? Quais são as matérias?

A Fisioterapia é uma matéria da área de biológicas. Logo, suas disciplinas serão compostas, majoritariamente, por assuntos da ordem da biologia e química, tendo o corpo humano como principal objeto de estudo.

Grade curricular de Fisioterapia

Ela é constituída, majoritariamente, pelas Ciências Biológicas e da Saúde, com aulas de biologia, anatomia, fisiologia, patologia, saúde pública, recursos terapêuticos manuais, neurologia, ortopedia e traumatologia, entre outras matérias. 

A partir do segundo ano, aumenta a carga horária de aulas práticas, nas quais se aprendem técnicas de tratamento, como a massoterapia (massagem) e termoterapia (aplicação de calor ou frio). O estágio é obrigatório no último ano e, normalmente, feito em clínicas das próprias faculdades. O aluno também deve fazer um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: 4 anos.

LEITURA INDICADA:

Fundamentos da Fisioterapia -  Valéria Conceição Passos de Carvalho, Ana Karolina Pontes de Lima, Cristiana Maria Macedo de Brito, Érica Patrícia Borba Lira Uchôa

Fisioterapia: Avaliação e tratamento -  Susan B. Sullivan, Thomas J. Schmitz, George D. Fulk

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