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Os pensadores citados por quem tirou mil na redação do Enem

Simone de Beauvoir, Djamila Ribeiro e Ariano Suassuna serviram de inspiração para os candidatos alcançarem a nota máxima

Por Patrícia Giuffrida
13 abr 2024, 15h00
O escritor Ariano Suassuna, e as pensadoras feministas Simone de Beauvoir e Djamila Ribeiro
O escritor Ariano Suassuna, e as pensadoras feministas Simone de Beauvoir e Djamila Ribeiro (Wikimedia commons/Reprodução)
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Já está estudando para a prova de redação do Enem? Inspire-se nos candidatos que conseguiram atingir a nota máxima no exame em 2023. Esses estudantes usaram como estratégia citações de pensadores, filósofos e escritores para embasarem suas ideias sobre o tema proposto – “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”.

Entre os pensadores citados nas redações estão Simone de Beauvoir, Djamila Ribeiro, Ariano Suassuna, Immanuel Kant e John Rawls. Que tal estudá-los e incluí-los em suas próximas redações também? Conheça aqui cada um deles.

Simone de Beauvoir

Simone de Beauvoir foi uma das maiores escritoras e filósofas do século XX. Ela nasceu em Paris, em 1908. Cursou licenciatura em Letras Clássicas e Matemática no Instituto Adéline Désir e depois se formou em Filosofia na Universidade de Sorbonne, onde conheceu seu companheiro de vida, o filósofo Jean-Paul Sartre. Ambos foram divulgadores da corrente filosófica conhecida como existencialismo. 

Beauvoir atuou como professora de Filosofia em instituições de Rouen, Marselha e Paris. Depois abandonou a docência para se dedicar à carreira de escritora. Ficou famosa em 1949, quando publicou o livro “O segundo sexo, obra que reflete sobre o papel da mulher na sociedade, e que até hoje é referência para os movimentos feministas. Em 1954, foi vencedora do Prêmio Goncourt, o mais importante da França, pela publicação de seu romance “Os mandarins”. Faleceu em 1986, em Paris.

+ Glossário do feminismo: entenda os termos usados pelo movimento

Djamila Ribeiro

Djamila Ribeiro é filósofa, ativista, professora, escritora e uma das principais vozes dos movimentos negro e feminista no Brasil. Ela foi considerada pela BBC como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo.

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Nasceu em 1980 na cidade de Santos (SP). É graduada em Filosofia e mestre em Filosofia Política pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo). Hoje é professora convidada do Departamento de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pesquisadora convidada da University of Mainz, na Alemanha.

Ganhou notoriedade com seus quatro livros “Lugar de Fala”, “Quem tem medo do Feminismo Negro?”, “Cartas para minha avó” e “Pequeno manual antirracista”, este ganhador do Prêmio Jabuti em 2020. No ano seguinte, foi a primeira pessoa brasileira da história a ser homenageada pelo BET Awards, concedido pela comunidade negra dos Estados Unidos. Em 2022, tornou-se imortal da cadeira nº 28 da Academia Paulista de Letras. E em 2023, recebeu o Prêmio Franco-Alemão de Direitos Humanos. 

Ariano Suassuna

Ariano Vilar Suassuna é um dos grandes expoentes literários da cultura nordestina. Ele escreveu 15 livros entre romances e poesias e 18 peças de teatro. Suas obras “A Mulher Vestida de Sol”, “Romance d’A Pedra do Reino” e O Auto da Compadecida” foram transformadas em séries e filmes.

Nasceu em 1927 em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa (PB). Em 1946, ingressou na Faculdade de Direito do Recife, quando fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. No ano seguinte, começou a escrever seus livros e não parou mais. Em 1957, tornou-se professor dos Departamentos de História e de Teoria da Arte e Expressão Artística da UFPE (Universidade Federal do Pernambuco), cargo no qual permaneceu ao longo de 31 anos.

Em 1970, Suassuna criou e dirigiu o Movimento Armorial, com o objetivo de realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares. Em 1989, foi eleito para a cadeira n.º 32 da Academia Brasileira de Letras. E em 2007, ele assumiu a Secretaria Especial de Cultura do Estado de Pernambuco. Faleceu no Recife, em 2014. 

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Immanuel Kant

Immanuel Kant foi um filósofo alemão, fundador da Filosofia Crítica – o seu idealismo transcendental – teoria aplicada ao debate entre racionalistas e empiristas, a chamada Revolução Copernicana da Filosofia. Sua obra tem enorme importância dentro da filosofia moderna.

Kant nasceu na cidade báltica de Königsberg, capital da província alemã da Prússia Oriental (atualmente Kaliningrado, na Rússia), em 1724. Aos 16 anos, ingressou no curso de Teologia da Universidade de Königsberg. Escreveu os primeiros ensaios em 1755, influenciado pelos estudos de física de Isaac Newton e pelo racionalismo do filósofo Gottfried Leibniz. Em 1770, se tornou professor de lógica na Universidade de Königsberg. No mesmo ano, elaborou sua filosofia criticista. Suas principais obras são “Crítica da razão pura“, “Crítica da razão prática“, “O que é esclarecimento?” e “Metafísica dos costumes“. Faleceu em 1804, na mesma cidade em que nasceu.

John Rawls

John Rawls foi um dos filósofos políticos mais influentes do século XX. Ficou mundialmente conhecido pelo seu livro de 1971, “Uma Teoria da Justiça”. Nesta obra, ele argumenta a favor de uma filosofia política baseada na igualdade e nos direitos individuais. 

Rawls nasceu em 1921, em Baltimore, nos Estados Unidos. Estudou em Princeton e Oxford e se tornou professor em Cornell e Harvard, onde desenvolveu sua Teoria da Justiça. Publicou mais quatro obras de grande relevância ao longo de sua vida: “Liberalismo Político” (1993), “O Direito dos Povos” (1999), “História da Filosofia Moral” (2000) e “Justiça como Equidade: uma reformulação” (2001). Faleceu em Lexington, Massachusetts, em 2002.

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Redação
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