5 dicas de última hora para quem não leu os livros obrigatórios da Fuvest
Sim, ainda dá tempo de correr atrás do prejuízo e chegar um pouco mais preparado para a prova de Literatura
Quem aí deixou a leitura dos livros obrigatórios da Fuvest para a última hora? Estudar para o vestibular significa equilibrar uma série de “pratinhos”, como fórmulas de matemática, conceitos de química, eventos históricos e ciclos biológicos. Às vezes, alguns conteúdos ficam para trás. Se no seu caso foram as obras literárias, saiba que ainda dá tempo de recuperar para não chegar tão despreparado para as questões de Literatura.
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“O ideal é a leitura das obras ao longo do ano, para que o estudante apreenda informações, já que o contato com o livro em si faz com que sejam percebidas nuances e sutilezas que não aparecem em resumos ou adaptações, o que pode ser decisivo para garantir uma nota máxima na resolução da questão”, ressalta Leonardo Baroni, analista pedagógico da plataforma Redação Nota 1000.
Além disso, lendo as obras, o candidato não só entende a trama com mais facilidade como também fixa o conteúdo com mais eficiência. A imersão completa nos personagens, na trama e nos dilemas das obras cria uma memória mais rica e duradoura, o que pode ser decisivo para lembrar detalhes durante a prova.
Mas caso você não tenha conseguido manter as leituras ao longo do ano, confira essas dicas de última hora do especialista que podem te ajudar.
1. Assistir aos vídeos publicados pela própria USP
No “Canal USP”, no YouTube, existem análises dos livros cobrados na Fuvest e podem ser acessados nessa playlist. São vídeos mais curtos de contextualização que contam com professores e pesquisadores da universidade – em alguns casos participam até autores dos livros cobrados, como Milton Hatoum, autor de Dois irmãos.
2. Estudar os autores
Entender os autores e suas características literárias também é uma forma de tentar se preparar para a primeira e segunda fase do vestibular, pois a Fuvest gosta de explorar a relação entre o escritor e sua obra, segundo Leonardo. Assim, entender quem escreveu determinada obra, em que período, quais as características desse autor, seu estilo literário e se há alguma particularidade em sua escrita é muito importante.
3. Assistir a filmes, peças teatrais e adaptações da obra
As adaptações das obras cobradas pelo vestibular, como filmes e peças teatrais, podem ser bons pontos de partida para a contextualização da história, bem como de personagens, ainda mais se essa atividade for feita com amigos e com uma discussão das diferenças e semelhanças entre o livro e a adaptação. Nesse tipo de discussão, é possível retomar a obra e compartilhar informações entre os participantes do grupo, como reflexões, conteúdos e até interpretações que podem, em alguns casos, serem diversas entre si.
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4. Entender o movimento literário da obra
Saber a qual movimento literário a obra pertence ajuda a compreender sua produção. “Muitas características do livro dependem do contexto em que foram escritas, por exemplo, o que e como era costumeiramente produzido no período em questão. Também é importante entender se há críticas sociopolíticas nas obras e, caso isso ocorra, a quem eram destinadas e por quê”, explica Leonardo.
5. Praticar por meio das provas anteriores
Tendo uma contextualização das obras cobradas, o estudante pode praticar as questões relacionadas às provas anteriores, entendendo como as informações dessa lista de obras obrigatórias pode ser cobrada. Se for uma obra que repete de listas anteriores, o candidato pode aprimorar ainda mais a prática!
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Dica extra!
O GUIA DO ESTUDANTE fez a análise de diversas obras cobradas na lista e você pode escolher o formato que funciona melhor para você, como resumos em texto ou nosso podcast Marca Texto. Neste texto, compilamos um resumo de todas as obras!
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