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Almoço por 70 centavos, 228 kg de arroz e outras curiosidades sobre os bandejões universitários

Descubra onde comem os estudantes e a importância dos restaurantes universitários para a permanência estudantil

Por Isabella Lopes
4 dez 2025, 19h00
Pessoas se servindo em um restaurante universitário
 (Fábio Caffé/SGCOM/UFRJ/Reprodução)
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O começo da faculdade é uma fase repleta de desafios e adaptações. Descobrir onde fazer as principais refeições do dia enquanto tenta equilibrar o ritmo das aulas assusta alguns estudantes, mas a resposta pode estar no lugar mais óbvio possível: os restaurantes universitários (RUs)! Eles também são apelidados carinhosamente de “bandejões— ou, pelos mais íntimos, de “bandecos” —, já que as refeições são servidas em bandejas de metal ou de plástico.

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Neles, dá para garantir café da manhã, almoço e jantar com cardápios elaborados por nutricionistas com preços acessíveis para os estudantes. Dentre os clássicos do RU destacam-se o tradicional arroz e feijão, opções de carboidratos, proteínas (algumas unidades contam com opções vegetarianas), saladas e até sobremesa. 

Confira algumas curiosidades sobre bandejões das universidades brasileiras!

O RU mais barato do Brasil

Já imaginou ter uma refeição completa por apenas R$ 0,70? A Universidade Federal Fluminense (UFF), localizada no Rio de Janeiro, detém o título de restaurante universitário mais barato do país para a alimentação dos alunos.

O bandejão da UFF conta com seis unidades:

  • Campus da Praia Vermelha (almoço e jantar);
  • Reitoria (apenas almoço);
  • Campus da Veterinária (apenas almoço);
  • Hospital Universitário Antônio Pedro (apenas almoço);
  • Duas no Campus Gragoatá (almoço e jantar).
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Para Carolina Sellman Quatrina, graduanda de Jornalismo na UFF, o valor cobrado torna a experiência universitária mais inclusiva. Entretanto, como forma de manter os R$ 0,70, a jovem conta que não há muita variedade entre os componentes da bandeja.

Ficou com curiosidade de saber qual é a melhor “mistura” da instituição? De acordo com Carolina, os estudantes fazem filas em busca de frango empanado ou em dias de frango assado.

Cardápio digital

Nada de refeição misteriosa! Muitas universidades públicas são adeptas dos cardápios digitais, disponibilizados em aplicativos de celular para os universitários acompanharem o cronograma alimentar disponível durante a semana.

A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, conta com o “Cardápio +”, no qual é possível acompanhar as refeições de todos os campi e recarregar o cartão para entrar no bandejão. Além disso, outros serviços da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento, oferecidos à comunidade USP, também podem ser acessados no mesmo app.

Outras instituições de ensino inovam ainda mais. É o caso da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em Santa Catarina, que possui perfis no Instagram de cada campus e disponibiliza os cardápios semanais na rede social.

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Permanência estudantil

Os restaurantes universitários têm uma importante função social. Fornecer refeições acessíveis, garantindo a segurança alimentar de pessoas de baixa renda, é uma das formas de fomentar a permanência dos estudantes na universidade.

Carolina, estudante da UFF, considera que o preço cobrado no RU da sua universidade determina se muitos alunos seguirão na graduação ou não. “Eu sei que tem gente que sai de casa para almoçar mesmo quando não tem aula, porque é mais vantajoso”, explica.

A estudante também afirma que já houve discussões sobre o aumento do valor pago no bandejão, como forma de ampliar a variedade no cardápio, mas entende que a medida seria inviável para outros colegas.

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Muitas vezes as universidades vão além, e garantem a refeição até gratuitamente para os alunos que comprovam a necessidade. É o caso de Andrômeda Costa, que cursa Turismo na Universidade de São Paulo e é moradora do Conjunto Residencial da USP (CRUSP). Suas três refeições diárias são feitas nos bandejões do campus Butantã (Central, Prefeitura, Químicas e Física) sem custos, visto que participa do Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil (PAPFE).

Os integrados pela iniciativa podem ser contemplados em duas modalidades:

  • Gratuidade no Restaurante Universitário, vaga na moradia estudantil e um auxílio de R$ 320,00
  • Ou gratuidade no RU e uma ajuda financeira de R$ 850,00, caso não consiga uma vaga na moradia.

“O bandejão, em especial o Central, é muito importante para quem mora no CRUSP, pois o valor do auxílio é baixo e, caso não houvesse o bandejão ou a isenção, iria ser muito difícil para os moradores se alimentarem adequadamente”, conta. De acordo com ela, a existência dos restaurantes universitários é essencial para ter o que comer todos os dias.

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228 quilos de arroz branco em um almoço?

Sim! De acordo com site da Universidade de Brasília, essa é a quantidade do alimento necessária para o consumo de 6.000 estudantes em uma refeição. Além disso, 138 quilos de feijão cru são preparados para o mesmo número de frequentadores do restaurante universitário todos os dias.

Para preencher o restante das divisórias da bandeja, também são usados:

  • 1.890 quilos de frango cru/dia (coxa e sobrecoxa);
  • 1.200 quilos de melancia/dia;
  • 180 quilos de alface/dia;
  • 540 quilos de tomate/dia;
  • 1.080 quilos de batata para purê/dia;
  • 24 quilos de concentrado para o suco.

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