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Educação básica melhora no Brasil, segundo avaliação internacional

Relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) mostra que o país foi o terceiro que mais desenvolveu este nível da educação na última década

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h47 - Publicado em 7 dez 2010, 16h54

O Brasil foi o terceiro país que apresentou uma maior evolução da educação básica no mundo, ficando atrás apenas de Luxemburgo e Chile. Esse é o resultado do novo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) 2009, divulgado nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que avaliou estudantes da educação básica de 65 países.

De acordo com o relatório, na média dos quesitos avaliados pelo Pisa – leitura, matemática e ciências -, o Brasil evoluiu 33 pontos nos exames realizados entre 2000 e 2009. Em 2000, a média brasileira era de 368 pontos, passando para 401 pontos em 2009.

O país teve uma maior evolução na média da avaliação de matemática, que passou de 334 pontos em 2000, para 386 pontos em 2009, um crescimento de 52 pontos. Em ciências a pontuação cresceu de 375 para 405 e leitura de 396 para 412. Com esses resultados, o país ultrapassou a meta estabelecida pelo do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) no decênio 2001-2010, que era alcançar uma média de 395 pontos nas três disciplinas.

Segundo avaliação feita por Fernando Haddad, ministro da Educação, divulgada em nota no site do Ministério da Educação (MEC), este crescimento é reflexo direto do investimento feito na educação brasileira nos últimos anos, do maior foco na aprendizagem das crianças e da definição de metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) por escolas.

A meta brasileira para a próxima avaliação do Pisa, em 2012, é chegar a uma média de 417 pontos.

Entre os piores
Mesmo ficando entre os três países que mais evoluíram na educação básica, o Brasil ainda está longe de ser uma potência na educação.

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Entre os 65 países avaliados pelo Pisa em 2009 o Brasil, com uma média de 401 pontos, ficou na 53ª posição, abaixo de países como Romênia, México, Chile e Uruguai. O país também ficou bem abaixo da média da OCDE, de 469 pontos.

Os cinco países melhores colocados no Pisa 2009 foram China, com 577 pontos, Hong Kong, com 546, Finlândia e Cingapura, com 543, e Coréia do Sul, com 541. No Brasil, a avaliação feita por unidades da Federação mostrou o Distrito Federal com a melhor média, seguido por Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos com média superior à nacional.

Como funciona o Pisa
O Pisa é uma avaliação amostral internacional realizada a cada três anos – a primeira aconteceu em 2000 – pela OCDE, cujo objetivo é fornecer aos países participantes indicadores que possam ser utilizados para subsidiar políticas de melhoria para a educação.

A avaliação é feita com estudantes de 15 anos, matriculados a partir da 7ª série (8º ano) do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Em 2009, a avaliação foi feita com estudantes nascidos em 1993.

Em 2009, o Pisa avaliou 470 mil estudantes de 65 países diferentes, sendo 20 mil brasileiros. Os estudantes realizaram provas de leitura, ciências e matemática. A maior ênfase da última avaliação foi na área de leitura. A cada edição é dado destaque a uma área distinta até que um novo ciclo do programa se complete. No Brasil as provas foram aplicadas entre 25 e 29 de maio de 2009.

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– Veja os modelos de prova do Pisa

Em cada país o Pisa é aplicado por um órgão diferente. No Brasil, o órgão responsável é o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O instituto investiu em torno de R$ 1,9 milhão na aplicação do exame.

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